Symptoms of stress and coping strategies in Mozambican higher education teachers

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13260

Keywords:

Stress; Teaching; Education higher; Occupational health.

Abstract

Teaching has been considered highly stressful in the face of the various challenges related to your profession. This work aims to evaluate the symptoms of stress and coping strategies in university professors from a public institution of higher education in Mozambique. The research is quantitative, descriptive and had a sample of 100 teachers, 58% of whom were male and 42% female. Data collection took place using three instruments: Lipp's Stress Symptom Inventory for Adults (ISSL-Lipp), short version of Coping Orientation to Problems Experienced Inventory (Brief-COPE), and the questionnaire on socio-demographic and labor data. Statistical analysis of the data with the help of SPSS indicated that most of the teachers surveyed showed symptoms of stress in the alert and resistance phase, with a predominance of psychological symptoms. And in stressful situations, teachers recommend the use of coping strategies focused on the problem and emotion. The need for future studies to identify the consequences and sources of occupational stress in teachers is highlighted, in order to propose more appropriate prevention and intervention strategies.

Author Biographies

Samira Carlos Humberto, Universidade Rovuma

Licenciada em Psicologia Educacional, com Habilitações em Intervenção em Desenvolvimento Humano e Aprendizagem.

Mussa Abacar, Universidade Rovuma

Doutor em Psicologia Cognitiva pela Universidade Federal de Pernambuco, Brasil. Mestre em Psicologia das Organizações, Social e do Trabalho pela Universidade do Porto, Portugal. Licenciado em Psicologia e Pedagogia pela Universidade Pedagógica, Moçambique. Professor da Faculdade de Educação e Psicologia na Universidade Rovuma, Moçambique. Coordenador do Núcleo de Estudos em Saúde e Trabalho do Laboratório de Pesquisa em Psicologia.

Gildo Aliante, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando e Mestre em Psicologia Social e Instituicional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Graduado em Planificação, Administração e Gestão da Educação pela Universidade Pedagógica, Moçambique. Integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde do Trabalhodor (NEST) na Universidade Federal do Rio do Sul, do Grupo de Estudos em Saúde e Trabalho (GEST) do Laboratório de Pesquisas em Psicologia da Universidade Rovuma, Moçambique. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal do Nível Superior (CAPES).

References

Abacar, M. (2011). Stress ocupacional e o bem-estar de professores do ensino básico em escolas moçambicanas. (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade do Porto, Porto.

Abacar, M., & Aliante, G. Fontes de stress ocupacional em professores moçambicanos do Ensino Secundário Geral do 1º ciclo, cidade de Nampula. Trabalho apresentado nas Jornadas Científicas do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano. Maputo: 21 a 23 de setembro.

Abacar, M., Aliante, G., & Nahia, I. A. A. (2020). Fontes de estresse ocupacional e estratégias de enfrentamento em professores moçambicanos do ensino básico. Saúde e Pesquisa, 13(1), 41-52. https://doi.org/10.17765/2176-9206.2020v13n1p41-52

Abacar, M., & Amade, F. T. (2018). Trabalho, prazer e colapso do professor: Stress ocupacional e estratégias de gestão e profissionais do ensino primário público em Moçambique. In J. N. Bastos & M. Abacar (Orgs.), Educação em Moçambique: Políticas, concepções e práticas (pp. 271-284). Maputo: Educar-UP.

Abacar, M., & Revenda, S. B. X. (2018). Fontes de stress ocupacional em professores do 1º ciclo do ensino básico, cidade de Nampula. Trabalho apresentado no II Fórum Nacional de Educação. Maputo, 27 e 28 de setembro.

Abacar, M., Roazzi, A., & Bueno, J. M. H. (2017). Stress ocupacional: percepções dos professores. Revista Amazônica, LAPESAM/GMPEPPE/UFAM/CNPq/EDUA, XIX (1), 430-472. https://www.researchgate.net/publication/326579051

Aliante, G., & Abacar, M. (2018). Fontes de stress ocupacional em professores do ensino básico e médio em Moçambique, Brasil e Portugal: uma revisão sistemática de literatura. Revista Internacional em Língua Portuguesa, 4(33), 95-110. https://doi.org/10.20873/2526-1487V4N2P465

Aliante, G., & Abacar, M. (2020). Estresse ocupacional em formadores de professores do ensino básico: Estudo com profissionais do Instituto de Formação de Professores Primários de Nampula-Moçambique. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 15(1), 1-13. Recuperado de http://seer.ufsj.edu.br/index.php/revista_ppp/article/view/3698

Aliante, G., Abacar, M., & Pereira, A. M. (2020). Estresse ocupacional em professores de educação inclusiva. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 11(1), 162-181. http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/eip/article/view/36767/27297

Almeida, H., Brito-Costa, S., Alberty, A., Gomes, A., Lima, P., & Castro, F. V. (2016). Modelos de stress ocupacional: sistematização, análise e descrição. INFAD - Revista de Psicologia, 1(2), 435-454. http://dx.doi.org/10.17060/ijodaep.2016.n1.v2.309

Araújo, B. L.S., Gomes, D.V., Pires, V.S., Moraes Filho, I. M., & Costa, A. L. S. (2015). Estresse Ocupacional em Docentes de uma Instituição de Ensino Superior da região metropolitana de Goiânia. Revista de Divulgação Científica Sena Aires, 4(2), 96-104. Recuperado de http://revistafacesa.senaaires.com.br/index.php/revisa/article/view/243

Carlotto, M.S., Câmara, S.G., Diehl, L., Ely, K., Freitas, I. M., & Schneider, G. A. (2018). Estressores ocupacionais e estratégias de enfrentamento. Rev. Subjetividades, 18(1), 92-105. http://dx.doi.org/10.5020/23590777.rs.v18i1.6462

Câmara, S. G., Carlotto, M. S., & Bedin, L. M. (2019). Evidências de Validade da Versão Reduzida do Coping Orientation to Problems Experienced Inventory (COPE) com Trabalhadores Brasileiros. Psicogente 22(41), 1-18. https://doi.org/10.17081/psico.22.41.3301

Carver, C. S., & Connor-Smith, J. (2010). Personality and coping. Annual Review of Psychology, 61(1), 679-704. https://doi.org/10.1146/annurev.psych.093008.100352

Chaves, L. B., Souza, T. F., Silva, M. V. C., Oliveira, C. F., Lipp, M. E. N., & Pinto, M. L. (2016). Stress em universitários: análise sanguínea e qualidade de vida. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 12(1), 20-26. http://dx.doi.org/10.5935/1808-5687.20160004

Chissico, C., & Manchola-Castillo, C. (2018). Desafios e oportunidades do Comitê Nacional de Bioética para Saúde (CNBS) e dos Comitês Institucionais de Bioética (CIBS) de Moçambique na avaliação ética das pesquisas com seres humanos. Revista Brasileira de Bioética –14, 31. https://doi.org/10.26512/rbb.v14iedsup.24231

Contaifer, T. R. C., Bachion, M. M., Yoshida, T., & Souza, J. T. (2003). Estresse em professores universitários da área de saúde. Revista Gaúcha de Enfermagem, 24(2), 215-25. https://seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/4475

Faiad, C., Souza, V., Matsunaga, L. H., Rodrigues, C. M. L., & Rosa, H. R. (2018). Propriedades psicométricas do ISSL no contexto da segurança pública. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 9(3), 54-72. http://dx.doi.org/10.5433/2236-6407.2018v9n3suplp54

Folkman, S., & Lazarus, S. (1984). Stress, appraisal and coping. Springer.

Hair, J. F. Jr, Black, C. W., Babin, B. J., & Tatham, R. L. (2009). Análise multivariada de dados (6a ed.). Bookman.

Goulart Júnior, E., & Lipp, M. E. N. (2008). Estresse entre professoras do ensino fundamental de escolas públicas Estaduais. Psicologia em Estudo, 13(4), 847-857. https://doi.org/10.1590/S1413-73722008000400023

Gunnar, M., & Quevedo, K. (2007). The neurobiology of stress and development. Annual Review of Psychology, 58(1), 145–73. 10.1146/annurev.psych.58.110405.085605

Kyriacou, C. (2001). Teacher stress: Directions for future research. Educational Review, 53(1), 27-35. https://doi.org/10.1080/00131910120033628

Lazarus, R. (1996). Psychological stress and the coping process. McGraw-Hill.

Lazarus, S., & Folkman, S. (1984). Stress, appraisal and coping. Springer.

Ligabue, R. (2017). Prevalência de alterações de sono e estresse em docentes do ensino superior de uma instituição de ensino privada de Porto Alegre / RS. (Dissertação de mestrado), Centro Universitário La Salle, Canoas.

Limongi-França, A. C., & Rodrigues, A. L. (2009). Stress e trabalho: uma abordagem psicossomática, (4a ed.). Atlas.

Lipp, M. E. N. (2016). O stress do professor frente ao mau comportamento do aluno. In D. C. Fava (Ed.), A Prática da Psicologia na Escola (pp. 351-372). Belo Horizonte, MG: Editora Artesâ.

Lipp, M. E. N., Costa, K. R. S. N., & Nunes, V. O. (2017). Estresse, qualidade de vida e estressores ocupacionais de policiais: Sintomas mais frequentes. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, 17(1), 46-53. http://dx.doi.org/10.17652/rpot/2017.1.12490

Martins, M. G. T. (2007). Sintomas de stress em professores brasileiros. Revista Lusófona de Educação, 10, 109-128. Recuperado de http://www.scielo.mec.pt/pdf/rle/n10/n10a09.pdf

Marras, J. P., & Veloso, H. M. (2012). Estresse ocupacional. Elsevier

Mazon, V., Carlotto, M. S., & Câmara, S. G. (2008). Síndrome de Burnout e estratégias de enfrentamento em professores. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 60(1), 55-65. Recuperado de http://www.psicologia.ufrj.br/abp/

Melo L. P., Carlotto M. S., Rodriguez S. Y. S., & Diehl L. (2016). Estratégias de enfrentamento (coping) em trabalhadores: Revisão sistemática da literatura nacional. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 68(3), 125-144. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672016000300010

Moretti, F. A., & Hübner, M. M. C. (2017). O estresse e a maquina de moer alunos no ensino superior: Vamos repensar a nossa Política Educacional? Revista Psicopedagogia, 34(105), 258-67. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862017000300003

Moos, R. H. (2002). The mystery of Human Context and Coping: an unravelling of clues, American Journal of Community Psychology, 30(1), 67-88. 10.1023/a:1014372101550

Moos, R. H. (2008). Conversation with Rudolf Moos. Journal Interview – Society for the Study of Addiction, 103, 13-23. https://doi.org/10.1111/j.1360-0443.2007.02069.x

Oliveira, V. B. T. C. (2003). Stress ocupacional em amostra de professores do ensino médio da rede particular da educação. (Dissertação de mestrado), Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande.

Peixoto, C. N. (2004). Estratégias de enfrentamento de estressores ocupacionais em professores universitários. (Dissertação de mestrado), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

Pietrowski. D. L., Cardoso, N. O., & Bernardi, C. C. N. (2018). Estratégias de coping frente à síndrome de burnout entre os professores: uma revisão integrativa da literatura nacional. Contextos Clínicos, 11(3), 397-40. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/cclin/v11n3/v11n3a11.pdf

Praag, H., Kloet, R., & Van Os, J. (2004). Stress, the Brain and Depression. Cambridge University Press.

Rotman, F. (2011). A prevenção do infarto para nervoso. Record.

Santos, M. P. G., & Silva, K. K. D. (2017). Níveis de estresse e qualidade de vida de professores do ensino superior. Revista de Enfermagem da UFSM, 7(4), 656-668. https://doi.org/10.5902/2179769225906

Sanches, E. N., & Santos, J. D. F. (2013). Estresse em docentes universitários da saúde: situações geradoras, sintomas e estratégias de enfrentamento. Psicologia Argumento, 31(75), 615-626. 10.7213/psicol.argum.31.075.DS04

Selye, H. (1980). Selye's guide to stress research: Volume I. Van Nostrand.

Selye, H. (1993). History of stress concept. In L. Goldberg & S. Briznitz (Eds.), Handbook of stress. Theoretical and clinical aspects. The Free Press.

Silva, R. M., Goulart, C. T., Guido, L. A. (2018). Evolução histórica do conceito de estresse. Revista Científica de Sena Aires, 7(2), 148-56. http://revistafacesa.senaaires.com.br/index.php/revisa/article/viewFile/316/225

Simonelli, L. (2020). Estresse ocupacional e alternativas de intervenção: um estudo bibliométrico. Research, Society and Development, 9(3), e67932401, 1-12. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i3.2401

Souza, R. G., Santana, E. B., Pedra, R., Dias, D., Henrique, E., & Dantas, M. (2015). A relevância dos instrumentos de avaliação de ansiedade, stress e depressão. Ciências Biológicas e de Saúde, 3(1), 37-57. https://periodicos.set.edu.br/index.php/cadernobiologicas/article/view/2493

Souza, I. I. A. (2018). Estratégias de coping e sua relação com o engajamento no trabalho: um estudo com professores universitários, (Dissertação de mestrado), Universidade Federal de Bahia, Salvador.

Tabachnick, B. G., & Fidell, L. S. (2014). Using Multivariate Statistics (6a ed.). Pearson Education.

Silva, R. M., Goulart, C. T., Guido, L. A. (2018). Evolução histórica do conceito de estresse. Revista Cientifica Sena Aires, 7(2), 148-56. http://revistafacesa.senaaires.com.br/index.php/revisa/article/viewFile/316/225

Valadão, M. B. (2016). Estresse e estratégias de enfrentamento de docentes do nível superior. (Dissertação de mestrado), Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia.

Zambon, E. (2014). Estratégias de prevenção ao estresse ocupacional de professores do ensino superior privado. (Tese Doutorado), Faculdade de Educação, Porto Alegre.

Zille, L. P., & Cremonezi, A. M. (2016). Estresse no Trabalho: Estudo com professores da rede pública estadual de Minas Gerais. Revista REUNA, 18(44), 111-128. https://revistas.una.br/reuna/article/view/586

Published

16/03/2021

How to Cite

HUMBERTO, S. C. . .; ABACAR, M.; ALIANTE, G. Symptoms of stress and coping strategies in Mozambican higher education teachers. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 3, p. e28910313260, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i3.13260. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13260. Acesso em: 16 nov. 2024.

Issue

Section

Human and Social Sciences