Violencia social y violencia contra ancianos: Dos caras de la misma esencia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14006Palabras clave:
Violencia; Violencia contra las personas mayores; Envejecimiento poblacional.Resumen
Apoyado en la investigación bibliográfica de especialistas en el campo de la violencia y la violencia contra las personas mayores, así como en documentos oficiales del gobierno brasileño, el artículo tiene como objetivo traer a la discusión el tema de la violencia y la violencia que sufren los ancianos en el contexto brasileño. Brasil está atravesando cambios significativos y profundos en su estructura de edades y el número de personas mayores solo tiende a aumentar. Concomitante a este incremento, también crecen, en la misma proporción, los desafíos que tiende a enfrentar el país ante esta realidad. Se realiza un abordaje sociológico sobre el tema de la violencia con el objetivo de comprender, ubicar, conceptualizar, caracterizar y problematizar la violencia dentro del contexto social y su manifestación en la sociedad. Para ello, utiliza las ideas de Norbert Elias, Michel Foucault, Max Weber, Michel Missi, Willem Schinkel, Norberto Bobbio, Edgar Morin, Thomas Hobbes, entre otros. El texto concluye afirmando que la violencia entre seres humanos parece ser parte de la propia historia de la humanidad, y que la violencia intrafamiliar y el maltrato a las personas mayores no deben entenderse fuera del contexto de violencia social / estructural en el que se insertan los individuos y las comunidades. Es necesario, por tanto, que la sociedad en su conjunto cuente con una visión más amplia, que permita la percepción de que el enfrentamiento de la violencia contra las personas mayores va más allá del análisis criminal y requiere de la aplicación de los principios que orientan la Política Nacional y el Estatuto do Idoso.
Citas
Adorno, S. (1993). A criminalidade urbana violenta: um recorte temático. BIB – Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, (35), 3-242.
Aron, R. (1967). Les étapes de la pensée sociologique. Gallimard.
Barnett, O., Miller-Perrin, C. L. & Perrin, R. D. (1997). Family violence across the lifespan: an introduction. Sage Publications.
Bauman, Z. (2001). Modernidade Líquida (P. Dentzien, Trad.). Zahar.
Beauvoir, S. (2018). A velhice M. H. S. Martins, Trad., (2a ed). Nova Fronteira.
Bobbio, N. (2004). A era dos direitos (C. N. Coutinho, Trad.). Elsevier.
Brasil. (2013). Respeito. Direito da Pessoa Idosa. Responsabilidade de todos. SDH.
Brasil. (2014). Brasil: manual de enfrentamento à violência contra a pessoa idosa. É possível prevenir. É necessário superar. SDH.
Brasil. (2018). Estatísticas do Disque 100. http://www.mdh.gov.br/informacao-ao-cidadao/ouvidoria/balanco-disque-100
Bretas, M. L. (1991). O crime na historiografia brasileira: uma revisão na pesquisa recente. BIB – Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, (32), 49-61.
Brito, K. M. S.M (2020). Rotas críticas de mulheres idosas em situação de violência: O caminho percorrido até o atendimento na rede de proteção. Orientador: Patrícia Krieger Grossi. 2020. 156 f. Tese (Doutorado em Gerontologia Biomédica) – Faculdade me Medicina, PUC/RS.
Camarano, A. A. (2004). Os novos idosos brasileiros: muito além dos 60. Ipea.
Camarano, A. A. (2016). Introdução. In: Alcântara, A. O., Camarano, A. A., Giancomin, K. C. (Orgs.). Política Nacional do Idoso: velhas e novas questões. Ipea.
Centro Latinoamericano y Caribeño de Demografía. (2014). La nueva era demográfica en América Latina y el Caribe. La hora de la igualdad según el reloj poblacion. http://www.cepal.org/celade/noticias/paginas/6/53806/MPD_ddr2_esp.pdf
Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. (2013a). O futuro do envelhecimento no Brasil. Datas emblemáticas e opções de política: perspectivas para 2040 e mais adiante. http://www.cepal.org/celade/noticias/documentosdetrabajo/0/51990/Folleto_Brasil.pdf
Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. (2013b). Estimaciones y proyecciones de población a largo plazo 1950-2100. http://www.cepal.org/es/estimaciones-proyecciones-poblacion-largo-plazo-1950-2100
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Cunha, T. R. A. (2007). O preço do silêncio: mulheres ricas também sofrem violência. Edições Uesb.
Elias, N. (1990). O processo civilizador: uma história dos costumes (Vol. I). Jorge Zahar.
Elias, N. (1993). O processo civilizador: formação do Estado e civilização (Vol. II). Jorge Zahar.
Gebara, A. & Lucena, R. F. (2005). O poder e cotidiano: breve discussão sobre o poder para Norbert Elias. Anais do IX Simpósio Internacional Processo Civilizador - Tecnologia e Civilização. Ponta Grossa, PR, Brasil. http://www.pg.cefetpr.br/ppgep/Ebook/cd_Simpósio/artigos.
Hobbes, T. (2003). Leviatã ou matéria forma e poder de um Estado eclesiástico e civil (J. P. Monteiro e M. N. Silva, Trads.). Martins Fontes.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017). Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. IBGE.
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (2016). Política nacional do idoso: velhas e novas questões. Organizado por A. O. Alcântara, A. A. Camarano e K. C. Giacomin. IPEA.
Krug, E. G., Dahlberg, L. L., Mercy, J. A., Zwi, A. B. & Lozano, R. (2002). World report on violence and health. WHO.
Marconi, M. A., Lakatos, E. M. (2017). Metodologia do trabalho científico: projetos de pesquisa / pesquisa bibliográfica/ teses de doutorado, dissertações de mestrado, trabalhos de conclusão de curso (8a ed.). Atlas.
Lei n.º 8.842, de 04 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. Brasília.
Lei n.º 10.741, de 1.º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Brasília.
Lei n.º 12.461, de 26 de julho de 2011. Altera a Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, para estabelecer a notificação compulsória dos atos de violência praticados contra o idoso atendido em serviço de saúde. Brasília.
Lima, R. K., Misse, M., Miranda, A. P. M. (2000). Violência, criminalidade, segurança pública e justiça criminal no Brasil: uma bibliografia. BIB – Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, (50), 45-123.
Meleiro, M. L. A. P. (2021). A rede de proteção e enfrentamento da violência contra a pessoa idosa em Manaus: avanços e desafios. Orientador: Izaura Rodrigues Nascimento. 2021. 169 f. Dissertação) (Mestrado em Segurança Pública, Direitos Humanos e Cidadania) – Universidade do Estado do Amazonas – EUA/AM.
Minayo (2014). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde (14a ed). Huitec.
Minayo, M. C. S., Souza, E. R. & Paula, D. R. (2010). Revisão sistemática da produção acadêmica brasileira sobre causas externas e violências contra a pessoa idosa. Ciência & Saúde Coletiva, 15(6), 2709-2718.
Minayo, M. C. S., Figueiredo, A. E. B. & Mangas, R. M. N. (2017). O comportamento suicida de idosos institucionalizados: histórias de vida. Physis, 27(4), 981-1002.
Misse, M. (2016). Violência e teoria social. Dilemas – Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 9(1), 45-63.
Misse, M., Silva, L. A. M., Leite, M. P., Véran, J-F., Vargas, J. D. & Werneck, A. (2009). Violência, sujeito e sociologia – Entrevista com Michel Wieviorka. Dilemas – Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 2(3), 143-172.
Morin, E. (2010). A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento (18a ed.). Bertrand Brasil.
Odália (1983). O que é a violência (Coleção primeiros passos). Editora Brasiliense.
Organização das Nações Unidas. (1999). Uma sociedade para todas as idades: ano internacional dos idosos. ONU.
Organização Mundial da Saúde. (2015). Relatório Mundial de Envelhecimento de Saúde. https://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2015/10/OMS-ENVELHECIMENTO-2015-port.pdf
Foucault, M. (1997). Vigiar e punir: história das violências nas prisões (L. M. P. Machado, Trad.). Vozes.
Pasinato, M. T., Camarano, A. A. & Machado, L. (2006). Idosos vítimas de maus-tratos domésticos: estudo exploratório das informações levantadas nos serviços de denúncia. Textos para Discussão, (1200), 1-36.
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. (2017). Relatório anual Brasil 2017. http://www.br.undp.org/content/dam/brazil/docs/public acoes/relatorio-pnud-brasil-2017.pdf
Resolução ONU nº 217-A, de 10 de dezembro de 1948. Norma federal. http://www.normasbrasil.com.br/norma/resolucao-217-1948_94854.html
Sallas, A. L. F. (2001). Resenha do livro Os estabelecidos e os outsiders. Campos: Revista de Antropologia Social, 1, 217-220.
Santos, J. V. T. (2004). Violências e dilemas do controle social nas sociedades da “modernidade tardia”. São Paulo em Perspectiva, 18(1), 3-12.
Schinkel, W. (2010). Aspects of violence: A critical theory. Palgrave Macmillian.
Souza, A. S., Meira, E. C., Neri, I. G., Silva, J. A. & Gonçalves, L. H. (2004). Fatores de risco de maus-tratos ao idoso na relação idoso/cuidador em convivência familiar. Textos sobre Envelhecimento, 7(2).
Sposito, M. P. (2001). Um breve balanço da pesquisa sobre violência escolar no Brasil. Educ Pesq, 27(1), 87-103.
Weber, M. (1991). Economia e sociedade: Fundamentos da sociologia compreensiva. Editora UnB.
Wieviorka, M. (2018). Entrevista de Michel Wieviorka, sociólogo [Arquivo de vídeo]. https://youtu.be/EMRNq1opNMA
Zaluar, A. (1999). Violência e crime. In S. Miceli (Org.), O que ler na ciência social brasileira (1970-1995), 13-107. Anpocs.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Maria Luiza de Andrade Picanço Meleiro; Izaura Rodrigues Nascimento; Fabiola Silva dos Santos; Natalie Picanço de Medeiros da Silva; Victória Aleksandra Abreu Cavalcante

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.