Propagação vegetativa de amoreira-preta das cultivares Tupy e BRS Cainguá
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14104Palavras-chave:
Multiplicação; Pequenas frutas; Rubus spp.Resumo
O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de enraizamento e brotação de estacas caulinares lenhosas e de raiz das cultivares Tupy e BRS Cainguá de amoreira-preta. Para a realização desse experimento foram coletadas estacas caulinares e radiculares das plantas matrizes de amoreira-preta. Posteriormente, essas estacas foram levadas para a casa de vegetação e colocadas em bandejas de poliestireno expandido (72 células) contendo mistura do substrato comercial Turfa fértil® e vermiculita expandida na proporção 2:1 (v:v). Os tratamentos consistiram em diferentes tipos de estacas (caulinar e radicular) e duas cultivares (‘Tupy’ e ‘Cainguá’). O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizados, sendo um bifatorial (cultivares X tipo de estaca) com quatro repetições, contendo 10 estacas cada. Após 97 dias da instalação do experimento foram avaliados os seguintes parâmetros: porcentagem de estacas enraizadas (%), porcentagem de sobrevivência (%), número de folhas, área foliar (cm²), comprimento de parte aérea e da maior raiz (cm), massa fresca e seca de parte aérea e do sistema radicular (g). A propagação da amoreira-preta da cultivar BRS Cainguá pode ser realizada de forma eficaz tanto por estaca caulinar como radicular. No caso da cultivar Tupy teve menor potencial de enraizamento, quando comparada com a Cainguá. As estacas radiculares apresentaram maiores resultados no enraizamento de amoreira-preta.
Referências
Andrade, R. A., Martins, A. B. G., Silva M. T. H. & Turolla I. G. (2007). Propagação da amora-preta por estaquia utilizando ácido indolbutírico. Revista Caatinga, Mossoró, 20 (2), 79-83.
file:///C:/Users/Usuario/Downloads/315-Artigo%20de%20submiss%C3%A3o-824-1-10-20070706%20(3).pdf
Antunes, L. E. C. (2002). Amora-preta: nova opção de cultivo no Brasil. Ciência Rural, Santa Maria, 32 (1), 151-158.
https://www.scielo.br/pdf/cr/v32n1/a26v32n1.pdf
Antunes, L. E. C., Chalfun, N. N. J. & Regina M. A. (2000). Propagação de cultivares de amoreira-preta (Rubus spp) através de estacas lenhosas. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, 22 (2), 195-199.
Antunes, L. E. C., Regina, M. A. & FILHO, J. D. (2002). A cultura da amora-preta. Boletim Técnico, 69, Belo Horizonte. EPAMIG. 28p.
Antunes, L. E. C. & Raseira, M. C. B. (2004). Aspectos técnicos da cultura da amora-preta. Documentos, 122, Embrapa Clima Temperado, Pelotas. 54 p. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/32426/1/documento-122.pdf
Antunes, L. E. C., Raseira, M. C. B. (2018). Fruticultura: cultivar de amora-preta BRS Cainguá e técnicas de cultivo do mirtilo. In: Wolff LF, Medeiros CAB (Ed.). Alternativas para a diversificação da agricultura familiar de base ecológica. Pelotas: Documentos, 467, Embrapa Clima Temperado, p. 58-63. https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1101084/1/LuisEduardoCorreaDOCUMENTOS467.indd.pdf
Beyl, C. A. & Trigiano, R. N. (2008). Plant propagation: concepts and laboratory exercises. Boca Raton: CRC. 462p.
Doi: 10.1017 / S0014479708007382
Cruz, C. D. (2013). A software package for analyses in experimental statistics and quantitative genetics. Acta Scientiarum, 35(3), 271-276.
Doi: 10.4025/actasciagron.v35i3.21251
Dias, J. P. T. & Ono, E. O. (2010). Produção de mudas de amoreira-preta. Portal Todafruta. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP. Departamento de Horticultura Botucatu-SP.
https://www.todafruta.com.br/producao-de-mudas-da-amora-preta/
Dias, J. P. T., Ono, E. O. & Filho, J. D. (2011). Enraizamento de estacas de brotações oriundas de estacas radiculares de amoreira-preta. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, 33(1), 649-653.
https://www.scielo.br/pdf/rbf/v33nspe1/a90v33nspe1.pdf
Fachinello, J. C., Hoffmann, A. & Nachtigal, J. C. (2005). Propagação de plantas frutíferas. Brasília, DF: Embrapa informação tecnológica. 221p.
ISBN 85-7383-300-9
Franzon, R. C., Carpenedo, S. & Silva, J. C. S. (2010). Produção de mudas: Principais técnicas utilizadas na propagação de fruteiras. Documento, 283, Embrapa Cerrados. 56p.
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/77778/1/doc-283.pdf
Hartmann, H. T. & Kester, D. E. (2002) . Plant propagation: principles and pratices. 7.ed. New Jersey: Prentice-Hall.880p.
ISBN 978-0-13-501449-3
Maia, A. J. & Botelho, R. V. (2008). Reguladores vegetais no enraizamento de estacas lenhosas de amoreira-preta cv. Xavante. Semina, Londrina, 29 (2), 323-330.
DOI: 10.5433/1679-0359.2008v29n2p323
Moubayidin, L., Perilli, S., Dello Loio, S., Di Mambro, R., Constantino, P. & Sabatini, S. (2010). The rate of cell differentiation controls the arabidopsis root meristem growth phase. Current Biology, Londres, 20 (12), 1138-1143.
https://doi.org/10.1016/j.cub.2010.05.035
Pacheco, J. P. & Franco, E. T. H. (2008). Substratos e estacas com e sem folhas no enraizamento de Luehea divaricata Mart. Ciência Rural, Santa Maria, 38(7), 1900-1906.
https://www.scielo.br/pdf/cr/v38n7/a15v38n7.pdf
Raseira, M. C. B., Franzon, R. C., Feldberg, N. P., Antunes, L. E. C., Scaranari, C. (2020). ‘BRS Cainguá’, a blackberry fresh-market cultivar. Crop breeding and applied Biotechnology, 20(1), 1-3.
http://dx.doi.org/10.1590/1984-70332020v20n1c4
Vignolo, G. K., Picolotto, L., Gonçalves, M. A., Pereira, I. S. & Antunes, L. E. C.(2014). Presença de folhas no enraizamento de estacas de amoreira-preta. Ciência Rural, Santa Maria, 44(3), 467-472.
http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782014000300013.
Yamamoto, L. Y., Koyama, R., Borges, W. F. S., Antunes, L. E. C., Assis, A. M. & Roberto, S. R. (2013). Substratos no enraizamento de estacas herbáceas de amora-preta Xavante. Ciência Rural, 43(1), 15- 20.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Claudia Farela Ribeiro Crosa; Rafaela Schmidt de Souza; Tatieli Silveira; Rudinei De Marco; Luis Eduardo Correa Antunes; Carlos Roberto Martins

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.