Criminalization of abortion and public health in Brazil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.17601Keywords:
Criminal Abortion; Abortion Aspirants; Brazil; Public Health; Maternal mortality.Abstract
Objective: The main objective of the study is to understand how the criminalization of abortion in Brazil has consequences for public health, from the perspective of the literature. Knowing that, even though abortion is a crime in our country, it is carried out in a way that endangers the lives of thousands of women. This implies high costs to the health system, damage to individual reproductive health and the death of women. Methodology: This work is an integrative literature review carried out in the SciELO, LILACS, MEDILINE and Pubmed libraries and databases, for the last ten years (2010-2020), in Portuguese, English and Spanish. Results: Of the 6 studies selected for the final sample. It appears that abortion-related maternal mortality is considered a public health problem, although abortion is considered a crime in the country, such restriction does not prevent women from giving up this practice. Thus, they look for means of clandestine procedures, the illegal termination of pregnancy can have negative consequences for the woman or even lead to death. Final Considerations: In Brazil, abortion involves socioeconomic factors, as the wide range of women who die without economic resources is of greater percentage, compared to those privileged with a higher economic and social level. Thus, there is no way to eradicate abortion in Brazil, but a plan to welcome these women into the Unified Health System (SUS).
References
Anjos, K. F. D., Santos, V. C., Souzas, R., & Eugênio, B. G. (2013). Aborto e saúde pública no Brasil: reflexões sob a perspectiva dos direitos humanos. Saúde em Debate, 37, 504-515.
Borsari, C. M. G., Nomura, R. M. Y., Benute, G. G., Nonnenmacher, D., Lucia, M. C. S. D., & Francisco, R. P. V. (2012). O aborto inseguro é um problema de saúde pública. Femina, 40(2), 1-6
Brereton, P., Kitchenham, B. A., Budgen, D., Turner, M., & Khalil, M. (2007). Lessons from applying the systematic literature review process within the software engineering domain. Journal of systems and software, 80(4), 571-583.
Cardoso, B. B., Vieira, F. M. D. S. B., & Saraceni, V. (2020). Aborto no Brasil: o que dizem os dados oficiais?. Cadernos de Saúde Pública, 36, e00188718.
Cúnico, S. D., Faraj, S. P., Quintana, A. M., & Beck, C. L. C. (2014). Algumas considerações acerca da legalização do aborto no Brasil. Mudanças-Psicologia da Saúde, 22(1), 41-47.
da Silva, A. M. (2020). A legalizaçao do Aborto como questação de saúde pública no Brasil e no mundo. In Direitos fundamentais e inovações no direito. Instituto Iberoamericano de Estudios Jurídicosm, 1(1), 16-24.
de Almeida Biolchini, J. C., Mian, P. G., Natali, A. C. C., Conte, T. U., & Travassos, G. H. (2007). Scientific research ontology to support systematic review in software engineering. Advanced Engineering Informatics, 21(2), 133-151.
Diniz, D. (2007). Aborto e saúde pública no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 23(9),1993-1993.
Diniz, D., Corrêa, M., Squinca, F., & Braga, K. S. (2009). Aborto: 20 anos de pesquisas no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 25(4), 939-942.
Diniz, D., Medeiros, M., & Madeiro, A. (2017). Pesquisa nacional de aborto 2016. Ciência & Saúde Coletiva, 22, 653-660.
Domingos, S. R. D. F., & Merighi, M. A. B. (2010). O aborto como causa de mortalidade materna: um pensar para o cuidado de enfermagem. Escola Anna Nery, 14(1), 177-181.
Domingues, R. M. S. M., Fonseca, S. C., Leal, M. D. C., Aquino, E. M., & Menezes, G. (2020). Aborto inseguro no Brasil: revisão sistemática da produção científica, 2008-2018. Cadernos de Saúde Pública, 36, e00190418.
Fontes, M. L. A. (2012). O enquadramento do aborto na mídia impressa brasileira nas eleições 2010: a exclusão da saúde pública do debate. Ciência & Saúde Coletiva, 17, 1805-1812.
Giugliani, C., Ruschel, A. E., Silva, M. C. B. D., Maia, M. N., & Oliveira, D. O. P. S. D. (2019). O direito ao aborto no Brasil e a implicação da Atenção Primária à Saúde. Revista brasileira de medicina de família e comunidade. Rio de Janeiro. 14(41), 1791-1804.
Katakura, L. F. D. S., & Brito, E. S. D. (2018). CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO VERSUS SAÚDE PÚBLICA.
Lima, K. J., Pinto, F. J. M., Carvalho, F. H. C., Linard, C. F. B. M., Santos, F. C. R. D., Teófilo, F. K. S., & Nunes, G. P. (2020). Atenção ao abortamento em instituições hospitalares da rede SUS de Fortaleza, Ceará. Cadernos Saúde Coletiva, 28, 77-86.
Menezes, G., & Aquino, E. M. (2009). Pesquisa sobre o aborto no Brasil: avanços e desafios para o campo da saúde coletiva. Cadernos de saúde pública, 25, s193-s204.
Menezes, G., Aquino, E. M., Fonseca, S. C., & Domingues, R. M. S. M. (2020). Aborto e saúde no Brasil: desafios para a pesquisa sobre o tema em um contexto de ilegalidade. Cadernos de Saúde Pública, 36, e00197918.
Pacheco, A. C. V. (2015). Despenalização do aborto e saúde pública no Brasil. Direito-Florianópolis, 1, 1-66.
Santos, V. C., Anjos, K. F. D., Souzas, R., & Eugênio, B. G. (2013). Criminalização do aborto no Brasil e implicações à saúde pública. Revista Bioética, 21(3), 494-508.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Vitoria Vilas Boas da Silva Bomfim; Renata Porangaba Cavalcante; Ághata Monike Paula da Silva Lins; Claudia Danielle Guimarães; Emily da Silva Eberhardt; Vanine Arieta Krebs; Maria Dhescyca Ingrid Silva Arruda; Lucília da Costa Silva
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.