Psychoanalytical fundamentals in the construction of subjectivity in Psychosis

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18738

Keywords:

Psychoanalysis; Psychosis; Transfer; Management.

Abstract

This research work on the theme of psychosis follows a psychoanalytic line of studies, with a qualitative character of narrative bibliographic review. The same investigates the foundations of the clinic of psychoses, bringing a study of the Schreber case made by Freud, as the reading of scholars who reviewed his works in order to better understand their consequences. Another objective is to verify the dimension of transference linked to clinical management, which concerns the analyst-patient relationship, as another guiding principle for the treatment of psychosis. It is known that transference is part of both clinical neurosis and psychosis. But it is in the clinic of psychosis that Freud claims that it is negative. This “obscuration” by this word used by Freud is what will lead many psychoanalysts to focus on this theme. About handling, between the lines of the Schreber case, Freud gives some indications. However, significant advances come in the works of post-Freudian authors interested in breaking into the “dry” terrain of psychoses. Considering the sum of these themes, the possibility of treatment for these patients is perceived, as a renewed knowledge about the subject of madness. Here, the "crazy", the psychotic, as a subject in his, in "our" history, in order to ensure a place of his own - not for the sake of a state of "sanity", whose society grants him as fair, but for what is rightfully his.

Author Biography

Sílvio A. Lopes Iensen, Universidade Franciscana

Silvio A. Lopes Iensen é Doutor em Psicologia pela Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Professor Adjunto do curso de Psicologia da Universidade Franciscana. Psicólogo Clínico. Santa Maria, RS, Brasil. 

References

Albino, A. (2021). Transferência ativa: um manejo clínico no tratamento das psicoses. REFACS. 9 (2), 450-462.

Aragão e Ramirez, H. H. (2004). Sobre a metáfora paterna e a foraclusão do nome-do-pai: uma introdução. Mental, 2 (3), 89-105.

Briggs, R. & Rinaldi, D. (2014). O sujeito psicótico e a função do delírio. Latino Am. psicopatologia fundamental, 17 (3), 416-430.

Burgarelli, S. R. & Santiago, J. (2009). A psicose de Lacan a Freud. Arq. bras. psicol., 61 (1), 143-152.

Calligaris, Contardo (2013). Introdução a uma clínica diferencial das psicoses (2a ed.). Zagodoni.

Freud, S. (1891/2016). Sobre a concepção das afasias. Um estudo crítico. Autêntica.

Freud, S. & Jung C. G. (1906/1976). Freud /Jung correspondência completa, org. William McGuire. Imago.

Freud, S. (1911/2010). Observações psicanalíticas sobre um caso de paranoia relatado em autobiografia: (“O caso Schreber”): artigo sobre técnica e outros textos. São Paulo: Companhia das Letras, vol. 10.

Freud, S. (1912/2019). Fundamentos da clínica psicanalítica (2a ed.). Autêntica.

Freud, S. (1919/1974). Sobre o ensino da psicanálise na universidade. In: Obras completas. Alianza.

Freud, S. (1924/2019). Neurose, Psicose, Perversão. Autêntica.

Freud, S. (1930/2010). O mal-estar na civilização, Novas conferências introdutórias à psicanálise e outros textos. In: Edição Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud. Companhia das Letras.

Gil, A. C. (2006). Como elaborar projetos de pesquisa. (4a.ed.). Atlas.

Lacan, J. (1955-1956/1988). O Seminário. Livro 3: As psicoses. (2a. ed.). Jorge Zahar.

Lacan, J. (1957/1998). A psicanálise e seu ensino. In: Escritos. Jorge Zahar.

Lacan, J. (1957-1958/1998). De uma questão preliminar a todo tratamento possível da psicose. In: Escritos. Jorge Zahar.

Lacan, J. (1958/1998). A direção do tratamento e os princípios de seu poder. In: Escritos. Jorge Zahar.

Laplanche, J & Pontalis, J. B. (2016). Vocabulário da psicanálise (4a. ed.). Martins Fontes.

Maciel, V. S. (2008). A transferência no tratamento da psicose. Mental, 6 (10), 31-40.

Mendonça, R. L. (2012). o inconsciente a céu aberto e a transferência: o secretário do alienado como manejo clínico na psicose. PPGPSI-UFSJ.

Meyer, G. R. (2008). Algumas considerações sobre o sujeito na psicose. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica (online), 11 (2), 299-312.

Minayo, M. C. S. (2003). Pesquisa social: teoria, método e criatividade (22a. ed.). Vozes.

Nasio, J. D. (1999). Como trabalha um psicanalista. Zahar.

Nasio, J. D. (2001). Os Grandes casos de Psicose. Zahar.

Pinto, K. M. (2007). Crônica de um fim anunciado: o debate entre Freud e Jung sobre a teoria da libido. Ágora, 10 (1), 75-88.

Quinet, A. (2018). Teoria e clínica da psicose (5a. ed.). Forense Universitária.

Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem (online), 20 (2), v-vi.

Santos, T. C. & Oliveira, F. L. G. (2012). Teoria e clínica psicanalítica da psicose em Freud e Lacan. Psicol. estud., 17 (1), 73-82.

Soler, C. (2007). O inconsciente a céu aberto da psicose. Zahar.

Tenembaum, D. (2010). Investigando psicanaliticamente as psicoses (2a. ed.). Rubio.

Published

07/08/2021

How to Cite

MATANA, C.; IENSEN, S. A. L. . Psychoanalytical fundamentals in the construction of subjectivity in Psychosis. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 10, p. e136101018738, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i10.18738. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/18738. Acesso em: 18 nov. 2024.

Issue

Section

Health Sciences