Síndrome de Burnout em profissionais médicos com atividades em uti COVID-19 em Teresina/PI
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23872Palavras-chave:
Indicativo; Burnout; COVID-19.Resumo
Objetivo: Verificar a prevalência da síndrome de burnout durante a pandemia de COVID-19 entre médicos que trabalharam em UTIs (Unidades de terapia intensiva). Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional transversal, de abordagem quantitativa, de caráter descritivo, de natureza básica. Os dados utilizados foram adquiridos através de questionário realizado na plataforma de Google Forms. Resultados: houve participação de 42 médicos, sendo 25 homens e 17 mulheres. 85,7% dos participantes trabalhavam há mais de dois anos. Apenas 12 profissionais realizavam outra profissão. Constatou-se Burnout em 57,1% dos médicos. Conclusão: é sugestível que ocorreu um número importante de casos positivos da Síndrome de Burnout, sendo necessário atenção ao bem-estar mental dos trabalhadores de saúde não apenas durante a pandemia de COVID-19 como em futuras situações de pandemia. Tal cuidado é importante para que se haja um atendimento de qualidade e mais humanitário para os pacientes acolhidos pelos profissionais e para a proteção destes.
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