Spatial distribution of the risk of femicide in Campinas - São Paulo, Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.25011

Keywords:

Intimate partner violence; Violence Against Women; Gender-Based Violence; Femicide; Spatial analysis.

Abstract

Feminicides are not distributed randomly, they are the product of a convergence of social, political, economic and cultural factors that come together to cause violent events to happen in the territory. The aim of the present study is to analyze the spatial distribution of the risk of death from femicide in the city of Campinas, São Paulo - Brazil through a case-control study. Trained researchers collected information from the cases using the technique of verbal autopsy. During 2018 and 2019 there were 24 cases of femicide. Female victims died mainly in their homes as a result of attacks with sharp objects provided mainly boyfriends and spouses. Cases were distributed across the territory and paired with city controls in a 1:4 ratio. A spatial analysis was carried out identifying the places of residence and death of female victims. Using a generalized linear model, the northwest and southwest regions of the city were determined as those in which there is a greater risk of occurrence of cases. The findings are discussed within the framework of Brazilian legal normativity and the intervention axes for the elimination of lethal violence against women in the Latin American context.

References

Antipon, L. C. (2018). Um estudo da história territorial de Campinas: a urbanização, a fome e a formação de um mercado de alimentação na cidade (1850-1908). Revista da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (Anpege), 14(23): 28-58.

Lei Nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, (2006). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm

Lei Nº 13.104, de 9 de Março de 2015, (2015). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13104.htm#:~:text=Altera%20o%20art.,no%20rol%20dos%20crimes%20hediondos

Caicedo-Roa, M., do Nascimento, J., Bandeira, L., & Cordeiro, R. (2021). Queima às bruxas: Feminismo e Feminicídios íntimos por queimadura em uma metrópole. Cien Saude Colet. https://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/queima-as-bruxas-feminismo-e-feminicidios-intimos-por-queimadura-em-uma-metropole/17933?id=17933

Caicedo-Roa, M., Cordeiro, R., Martins, A., & Faria, P. (2019). [Femicides in the city of Campinas, Sao Paulo, Brazil] [Femicidios na cidade de Campinas, Sao Paulo, Brasil. DEP - 20190704]. Cad. saúde pública., (1678-4464 (Electronic)).

Campbell, J. C., Glass, N., Sharps, P. W., Laughon, K., & Bloom, T. (2007). Intimate partner homicide: Review and implications of research and policy. Trauma Violence Abuse, 8(3): 246-269.

Cano, W., & Brandão, C. A. (2002). A região metropolitana de Campinas: urbanização, economia, finanças e meio ambiente. Editora Unicamp.

Carvalho, M. S., & Souza-Santos, R. (2005). Análise de dados espaciais em saúde pública: métodos, problemas, perspectivas. Cad. saúde pública. 21: 361-378.

Cerqueira, D., & Bueno, S. C. (2019). Atlas da Violência 2019. In Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) & Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) (Eds.): Brasília.

Cordeiro, R. (2018). A inadequação da classificação oficial dos acidentes de trabalho no Brasil. Cad. saúde pública., 34, e00173016.

Cordeiro, R. (2018). Trabalho, violência e morte: miséria da existência humana. Appris.

Cordeiro, R., Luz, V. G., Hennington, É. A., Martins, A. C. A., & Tófoli, L. F. (2017). A violência urbana é a maior causa de acidente de trabalho fatal no Brasil. Rev. Saúde Públ., 51, 123.

Câmara Municipal de Campinas. (2015). Conheça Campinas. http://www.campinas.sp.leg.br/institucional/conheca-campinas

de Lucena, K., da Silva, A. T., de Moraes, R. M., da Silva, C. C., & Bezerra, I. (2012). Análise espacial da violência doméstica contra a mulher entre os anos de 2002 e 2005 em João Pessoa, Paraíba, Brasil. Cad. saúde pública [online], 28(6). https://doi.org/10.1590/S0102-311X2012000600010

de Santana, A. C. C. S., dos Santos, L. S., de Jesus Guimarães, J., de Carvalho Barreto, I. D., Lima, S. O., de Melo, C. M., & Reis, F. P. (2021). Perfil do feminicídio: Uma abordagem epidemiológica no Estado de Sergipe. Res., Soc. Dev, 10(5): e47310515197.

Ellsberg, M., Peña, R., Herrera, A., Liljestrand, J., & Winkvist, A. (2000). Candies in hell: women’s experiences of violence in Nicaragua. Soc Sci Med, 51(11): 1595-610.

Essayag, S., PNUD, & ONU Mujeres. (2017). Del Compromiso a la Acción: Políticas para erradicar la violencia contra las mujeres en América Latina y el Caribe, 2016. Panamá.

FEAC. (2019). Mapa da violência de Campinas-Diagnóstico Socioterritorial.

Hennington, É. A., Cordeiro, R., & Moreira Filho, D. d. C. (2004). Trabalho, violência e morte em Campinas, São Paulo, Brasil. Cad. saúde pública., 20: 610-617.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2021a). Estimativas de população publicadas no DOU. Tabelas de estimativas populacionais para os municípios e para as Unidades da Federação brasileiros. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html?=&t=resultados

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2021b). IBGE divulga estimativa da população dos municípios para 2021. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/31461-ibge-divulga-estimativa-da-populacao-dos-municipios-para-2021

Instituto Patricia Galvão. (2019). Dossiê Feminicídio. O que é Feminicídio? https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br/feminicidio/capitulos/o-que-e-feminicidio/

Lora, A. P. (2010). Distribuição espacial do risco de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus em área do Municipio de Pedreira. (Publication Number CRB 8 / 6652) Universidade Estadual de Campinas]. Campinas.

Meneghel, S. N., & Hirakata, V. N. (2011). Femicídios: homicídios femininos no Brasil. Rev. Saúde Públ., 45: 564-574.

Morgenstern, H. (2008). Ecologic studies. In K. Rothman (Ed.), Modern epidemiology (3a ed.), pp. 511-531. Lippincott Williams & Wilkins.

Núcleo de Gênero Ministerio Público do Estado de São Paulo. (2018). Raio X do feminicídio em São Paulo É possível evitar a morte. http://www.compromissoeatitude.org.br/raio-x-do-feminicidio-em-sao-paulo-promotora-valeria-scarance-reforca-que-e-possivel-evitar-morte/

Pasinato, W. (2016). Diretrizes Nacionais Feminicídio: investigar, processar e julgar com perspectiva de gênero as mortes violentas de mulheres.

Pfeiffer D, Robinson T, Stevenson M, Stevens K, Rogers D, & Clements A. (2008). Spatial Analysis in Epidemiology. In: Oxford Scholarship Online.

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. (2020). O que é o IDHM. https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/conceitos/o-que-e-o-idhm.html

R Core Team. (2014). R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing. http://www.R-project.org/

Rizzatti, H. (2015). As maiores ocupações urbanas da cidade de Campinas-SP: resistências e permanência. Revista de Ciências Humanas, 49(2): 183-204.

Sarmiento, C. B., Acosta, M. L., Roth, F., & Zambrano, M. (2014). Latin American model protocol for the investigation of gender-related killings of women (femicide/feminicide). United Nations.

Shimakura, S. E., Carvalho, M. S., Aerts, D. R. G. C., & Flores, R. (2001). Distribuição espacial do risco: modelagem da mortalidade infantil em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad. saúde pública., 17: 1251-61.

Sosa, L. P. A. (2017). Inter-American case law on femicide: Obscuring intersections? Netherlands Quarterly of Human Rights, 35(2): 85-103.

StataCorp. (2011). Stata Statistical Software: Release 12 . College Station, TX: StataCorp LP. https://www.stata.com/

Stephan, C. (2008). Distribuição espacial do risco do acidente do trabalho entre trabalhadores precarizados de Piracicaba Universidade Estadual de Campinas]. Campinas, SP.

Unicamp, & Faculdade de Ciências Médicas. (2020). Linhas de pesquisa. Área de concentração: Epidemiologia. https://www.fcm.unicamp.br/fcm/pos-graduacao-em-saude-coletiva/linhas-de-pesquisa

United Nations. (2015). The world’s women 2015: trends and statistics. New York (NY): United Nations, Department of Economic and Social Affairs. Statistics Division.

United Nations, & Economic and Social Council. (2013). Vienna Declaration on Femicide. Viena.

United Nations Office on Drugs and Crime. (2019). Global Study on Homicide: Gender-related Killing of Women and Girls. UNODC, United Nations Office on Drugs and Crime. https://www.unodc.org/unodc/en/data-and-analysis/global-study-on-homicide.html

World Health Organization. (2007). Verbal autopsy standards: ascertaining and attributing cause of death. World Health Organization.

World Health Organization. (2013). Global and regional estimates of violence against women: prevalence and health effects of intimate partner violence and non-partner sexual violence. World Health Organization.

Published

04/01/2022

How to Cite

CAICEDO ROA, M.; CORDEIRO, R. C.; BANDEIRA, L. M. Spatial distribution of the risk of femicide in Campinas - São Paulo, Brazil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 1, p. e17811125011, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i1.25011. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/25011. Acesso em: 22 nov. 2024.

Issue

Section

Health Sciences