Prevalência de fraturas do platô tibial em pacientes de um hospital público da região amazônica brasileira
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.26582Palavras-chave:
Fratura; Platô Tibial; Trauma; Motocicleta.Resumo
A acelerada urbanização, fadiga dos motoristas, desrespeito das sinalizações, excesso de velocidade, abuso de bebidas alcoólicas e outras drogas ilícitas nos países em desenvolvimento, são as principais causas que contribuem para o aumento dos acidentes de trânsito. Objetivou-se analisar o perfil das vítimas com fratura do platô tibial e a prevalência desta patologia em atendimento sem um hospital de urgência e emergência de Porto Velho/RO. Trata-se de um estudo descritivo, transversal com colheita de dados retrospectivos, realizado no mês de dezembro do ano de 2021, tendo como referência os atendimentos do mês de janeiro a junho do mesmo ano, realizados pelo setor de ortopedia e traumatologia, de um pronto atendimento. Entre os acidentados 40 casos foram referentes a fratura de platô tibial 1,96% (40/2.043), sendo a distribuição desses nos meses de; janeiro 15% (6/40), fevereiro 20% (8/40), março 10% (4/40); abril 15% (6/40), maio 22,5% (9/40) e junho 17,5% (7/40). Dentre os diversos tipos de fraturas, as do platô tibial constituem cerca de 1% de todas elas (SBOTCBR, 2007), porém neste estudo obtivemos 1,96% praticamente o dobro do valor mencionado por esse autor. Conclui-se que o perfil das vítimas com fratura do platô tibial tem predomínio do sexo masculino, adulto, tendo como principal mecanismo de trauma os acidentes com motocicleta.
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