Childbirth care models in Brazil: repercussions on fathers and mothers
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.26823Keywords:
Childbirth care; Humanized birth; Perinatal care.Abstract
The aim of this study was to look into the repercussions of childbirth care models on the experiences of fathers and mothers. A qualitative research investigation was carried out through a collective case study, in which 30 birth reports published on personal blogs dealing with pregnancy, childbirth and parenthood experiences were analyzed, 15 written by women and 15 by men. The results pointed to the helplessness felt by fathers and mothers in the face of technocratic assistance and to the idealization of childbirth care offered by health professionals who work according to the humanized model. The idea of choosing the mode of delivery appeared frequently in the reports, pointing to a scenario in which caesarean section is understood as a consumer good. It was concluded that care, support and respect for the parturient should be promoted by health professionals as fundamental requirements for childbirth care.
References
Alves, F., & Portes, C. R. (2021). Violência obstétrica: o desrespeito à autonomia privada e aviolação do princípio da dignidade da pessoa humana. Revista de Trabalhos Acadêmicos da FAM, 6(1).
Agência Nacional de Saúde – ANS. (2015). Resolução nº368. Disponível em http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=TextoLei&format=raw&id=Mjg5Mg==
Agência Senado (2018). Especialistas apontam epidemia de cesarianas no Brasil. Disponível em https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania/especialistas-apontam-epidemia-de-cesarianas/especialistas-apontam-epidemia-de-cesarianas
Andrade, L., Felix, E., Souza, F., Gomes, L., & Boery R. (2017). Práticas dos profissionais de enfermagem diante do parto humanizado. Revista de Enfermagem UFPE online, 11(6), 2576-2585. https://doi.org/10.5205/reuol.9799-86079-1-RV.1106sup201712
Aquino, E. (2014). Para reinventar o parto e o nascimento no Brasil: de volta ao futuro. Cadernos de Saúde Pública, 30(1), S8-S10. https://doi.org/10.1590/0102-311XPE01S114
Brasil. (1990). Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8080.htm
Brasil. (2001). Ministério da Saúde. III Prêmio Galba de Araújo. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/10006002554.pdf
Brasil. (2002). Ministério da Saúde. Programa de humanização no pré-natal e nascimento. Brasília. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/parto.pdf
Carvalho, S.S., & Silva, C.S. (2020). Boas práticas de enfermagem na assistência ao parto normal: revisão de literatura. Revista de Atenção à Saúde - RAS, 18(63). https://doi.org/10.13037/ras.vol18n63.6290
Chaves, R. (2014). O nascimento como experiência radical de mudança. Cadernos de Saúde Pública: Nascer no Brasil, 30, S14-S16. https://doi.org/10.1590/0102-311XPE03S114
Conselho Federal de Medicina – CFM. (2016). Resolução n. 2.144/2016. Disponível em https://portal.cfm.org.br/images/stories/pdf/res21442016.pdf
Davis-Floyd, R. (2001). The technocratic, humanistic, and holistic paradigms of childbirth. International Journal of Gynecology & Obstetrics,75, S5-S2. https://doi.org/10.1016/S0020-7292(01)00510-0
Deslandes, S. (2006). Humanização: revisitando o conceito a partir das contribuições da sociologia médica. In S. Deslandes (org.) Humanização dos cuidados em saúde: conceitos, dilemas e práticas (pp. 33-47). Rio de Janeiro: Fiocruz.
Domingues, R., Dias, M., Nakamura-Pereira, M., Torres, J., D'Orsi, E., Pereira, A. ... Leal, M. (2014). Processo de decisão pelo tipo de parto no Brasil: da preferência inicial das mulheres à via de parto final. Cadernos de Saúde Pública, 30(1), S101-S116. https://doi.org/10.1590/0102-311X00105113
Duarte, C., & Souza, L. (2018). Processos identitários de um grupo de doulas: atitudes sobre gestantes e médicos. Psico-USF, 23(4), 653-665. https://doi.org/10.1590/1413-82712018230406
Jardim, D., & Penna, C. (2012). Pai-acompanhante e sua compreensão sobre o processo de nascimento do filho. REME – Revista Mineira de Enfermagem, 16(3), 373-381. https://doi.org/S1415-27622012000300009
Leal, M., Pereira, A., Domingues, R., Filha, M., Dias, M., Nakamura-Pereira, M., ... Gama, S. (2014). Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres brasileiras de risco habitual. Cadernos de Saúde Pública: Nascer no Brasil, 30, S17-S47. https://doi.org/10.1590/0102-311X00151513
Leal, N. P., Versiani, M. H., Leal, M. C., & Santos, Y. R. P. (2021). Práticas sociais do parto e do nascer no Brasil: a fala das puérperas. Ciência & Saúde Coletiva, 26(3), 941-950. https://doi.org/10.1590/1413-81232021263.13662020
Matos, M. G., Magalhães, A. S. Cosmo, M., & Féres-Carneiro, T. (2020). The Childbirth Environment and Parenthood: Time, Pain, and Subjective Constitution. Trends in Psychol. 29, 241–259. https://doi.org/10.1007/s43076-020-00045-z
Matos, M. G, Magalhães, A. S., & Féres-Carneiro, T. (2021). Violência Obstétrica e Trauma no Parto: O Relato das Mães. Psicologia: ciência e profissão (online), 41,1-13. https://doi.org/10.1590/1982-3703003219616
Mendonça, S. (2015). Modelos de assistência obstétrica concorrentes e ativismo pela humanização do parto. Civitas - Revista de Ciências Sociais, 15(2), 250-271. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2015.2.17899
Morsch, D., & Aragão, P. (2006). A criança, sua família e o hospital: pensando processos de humanização. In S. Deslandes (org.) Humanização dos cuidados em saúde: conceitos, dilemas e práticas (pp. 235-260). Rio de Janeiro: Fiocruz.
Nagahama, E., & Santiago, S. (2005). A institucionalização médica do parto no Brasil. Ciência e Saúde Coletiva, 10(3), 651-657. https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000300021
Nicida, L., Teixeira, L., Rodrigues, A., & Bonan, C. (2020). Medicalização do parto: os sentidos atribuídos pela literatura de assistência ao parto no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 25(11), 4531-4546. https://doi.org.10.1590/1413-812320202511.00752019
Oliveira, B., Collet, N., & Vieira, C. (2006). A humanização na assistência à saúde. Revista Latino-americana de Enfermagem,14(2), 277-284. https://doi.org/10.1590/S0104-11692006000200019
Oliveira, B. J., Lansky, S., Santos, K., & Pena, E. (2020). Sentidos do Nascer: exposição interativa para a mudança de cultura sobre o parto e nascimento no Brasil. Interface (Botucatu) [online], 24(e190395).-5762. https://doi.org/10.1590/interface.190395
Organização Mundial de Saúde – OMS. (1996). Boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento. Disponível em http://static.hmv.org.br/wp-content/uploads/2014/07/OMS-Parto-Normal.pdf
Paula, E., Alves, V., Rodrigues, D., Felicio, F., Araújo, R., Chamilco, R., & Almeida, V. (2020). Violência obstétrica e o atual modelo obstétrico, na percepção dos gestores em saúde. Texto & Contexto - Enfermagem, 29, e20190248. https://doi.org/10.1590/1980-265x-tce-2019-0248
Rudey, E. L., Leal, M. C., & Rego, G. (2020). Cesarean section rates in Brazil. Medicine, 99(17), e19880. https://doi.org.10.1097/MD.0000000000019880
Sanfelice, C., Abbud, F., Pregnolatto, O., Silva, M., & Shimo, A. (2014). Do parto institucionalizado ao parto domiciliar. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, 15(2), 362-370. https://doi.org/10.15253/2175-6783.2014000200022
Silva, I., Silva, P., Andrade, E., Morais, F., Silva, R., & Oliveira, L. (2017). Percepção das puérperas acerca da assistência de enfermagem no parto humanizado. Revista Uningá, 53(2), 37-43. Retirado de http://ec2-34-233-57-254.compute-1.amazonaws.com/index.php/uninga/article/view/1440/1057
Stake, R. (2016). A arte da investigação com estudos de caso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Torniquist, C. (2002). Armadilhas da nova era: natureza e maternidade no ideário da humanização do parto. Estudos Feministas,10(2), 483-492. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000200016
White, J. (2016). ‘But isn’t it the baby that decides when it will be born?’: Temporality and women’s embodied experiences of giving birth. The Cambridge Journal of Anthropology, 34(1), 72-86. https://doi.org/10.3167/ca.2016.340108
World Health Organization – WHO. (2010). Caesarean section without medical indication increases risk of short-term adverse outcomes for mothers. Disponível em https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/70494/WHO_RHR_HRP_10.20_eng.pdf?sequence=1
World Health Organization -WHO. (2018). WHO recommendations: intrapartum care for a positive childbirth experience. Disponível em https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/260178/9789241550215-eng.pdf?sequence=1
Zanardo, G., Uribe, M., Nadal, A., & Habigzang, L. (2017). Violência obstétrica no brasil: uma revisão narrativa. Psicologia & Sociedade, 29. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2017v29155043
Zveiter, M. (2005). O que pode ser traumático no nascimento? Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 8(4), 706-720. https://doi.org/10.1590/1415-47142005004009
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Mariana Gouvêa de Matos; Andrea Seixas Magalhães; Mayla Cosmo Monteiro
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.