Epidemiological profile of patients with meningitis in the State of Piauí

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27247

Keywords:

Meningitis; Epidemiology; DATASUS; Piauí.

Abstract

The aim of this study was to characterize the epidemiological profile of patients with meningitis reported in the state of Piauí, from January 2011 to December 2020, through the analysis of data from SINAN and made available in the DATASUS System by the Ministry of Health. This was an epidemiological, documentary, descriptive, retrospective survey of quantitative approach with the use of the following variables: age group, etiology and evolution. It was observed that most cases of meningitis were viral (43.66%), followed by cases of unspecified origin (27.47%) and bacterial meningitis (21.83%). Of the bacterial meningitis, almost half of the cases were caused by other bacteria (49.66%), followed by pneumococcus (21.77%) and meningococcus alone (13.61%). On the other hand, the minority of cases of bacterial meningitis were caused by hemophile (1.36%). The most affected age group was 20 to 39 years (27.87%), followed by adults aged 40 to 59 years (16.23%). In third place were children between 5 and 9 years (13.76%) and the minority of cases occurred in the elderly (4.80%). About the outcome, 82.22% of patients were discharged from the hospital, 9.25% died from meningitis and 1.53% died from other causes. It was concluded that 2011 presented a higher incidence rate, with a gradual reduction in the number of cases of meningitis in the following years. Most cases were of viral etiology, as described in the literature. Cases of bacterial origin occupied the third place among the etiologies, being the main agents those of the group of other bacteria. In the distribution of age groups, adults aged 20 to 39 years were the most affected by the disease. Most cases evolved to hospital discharge, as observed in other studies. This work contributed to the literature, because it allows the creation of diagnostic and treatment strategies and highlights the importance of prevention for disease control.

Author Biographies

Gabriela Dantas Carvalho, Centro Universitario Unifacid/Wyden

Centro Universitário UNIFACID, Teresina, Piauí – Brasil

Suely Moura Melo, Centro Universitário Unifacid/Wyden

Centro Universitário UNIFACID, Teresina, Piauí – Brasil

Rayssa Maria de Araujo Carvalho, Centro Universitário Unifacid/Wyden

Centro universitário UNIFACID, Teresina, Piauí-Brasil

References

Azevedo, L. C, Toscano, C. M., & Bierrenbach, A. L. (2013) Bacterial Meningitis in Brazil: Baseline Epidemiologic Assessment of the Decade Prior to the Introduction of Pneumococcal and Meningococcal Vaccines. PLoS One. 8(6), e64524.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação- Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de vigilância em saúde. (3a ed.), Ministério da Saúde, 2019b.

Branco, R. G., Amoretti, C. F. & Tasker, R. C. (2007) Doença meningocócica e meningite. Jornal de Pediatria. 83(2), S46- S53.

Carvalho, D. B., & Cancelier, A. C. (2007) Comparação entre achados clínicos e laboratoriais nas meningites assépticas e bacterianas em crianças internadas em Tubarão no período de 2001 a 2004: implicações diagnósticas e prognosticas. Arq Catarin de Med. 36(2).

Carvalho, J., & Soares, J. (2004) Envelhecimento e força muscular: breve revisão. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto. 79(4), 79-93.

Ceará. Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. Monitoramento dos casos de meningites no Ceará, 2016 e 2017. Boletim epidemiológico: Meningites. Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, 2017.

Christo, P. P. (2019) "Time is brain" also for bacterial meningitis. Arq Neuropsiquiatr. 77(4), 221-223.

Dazzi, M. C., Zatti, C. A., & Baldissera, R. (2014) Perfil dos casos de meningites ocorridas no Brasil de 2009 a 2012. Revista Uningá Review., 19(3).

Dias, F. C. F. et al. (2017) Meningite: Aspectos epidemiológicos da doença na região norte do Brasil. Revista de Patologia do Tocantins., 4(2), 46-49.

Fontes F. L. de L. et al. (2021) Descrição epidemiológica da meningite no Nordeste brasileiro: casos notificados em 2019. Research, Society and Development, 10(2), e47910212738.

Fontes F. L. de L. et al. (2019) Meningite em um estado do Nordeste brasileiro: descrição das características epidemiológicas em um período de 11 anos. Revista Eletrônica Acervo Saúde. (25), 628. Doi.org/10.25248/reas.e628.2019.

Freitas, B. G. de, Bezerra, T. A., & Oliveira, R. R. de. (2020) Prevalência da meningite no Brasil entre 2013 e 2017. Caderno Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável. 9(3).

GBD 2016 Meningitis Collaborators. (2018) Global, regional, and national burden of meningitis, 1990-2016: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2016. The Lancet. Neurology., 18(17), 1061-1082.

Hajjeh, R. et al. Progress para demonstrar o impacto das vacinas conjugadas haemophilus influenzae tipo b globalmente. J Pediatr. v.163(1 Suppl), p.S1-S3, 2013.

IBGE. Censo Demográfico 2010, Área territorial brasileira. IBGE, 2011.

Initrini, R. (2015) A neurologia que todo médico deve saber. (3a ed.), Editora Atheneu, p. 197.

Marques, C. A., Siqueira, M. M. de & Portugal, F. B. (2020) Avaliação da não completude das notificações compulsórias de dengue registradas por município de pequeno porte no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva. 25(3), 891-900.

Nunes, C. L. X. et al. (2011) revalência de sorogrupos de Neisseria meningitidis causadores de doença meningocócica no estado da Bahia de 1998 a 2007. Revista Baiana de Saúde Pública. 35(3), 676-686.

Paim, A. C. B., Gregio, M. M., & Garcia, S. P. (2019) Perfil epidemiológico da meningite no Estado de Santa Catarina no período de 2008 a 2018. Arquivos Catarinenses de Medicina. 48(4), 111-125.

Pifarré, I. et al. (2021) Missing Diagnoses during the COVID-19 Pandemic: A Year in Review. Int J Environ Res Public Health. 18(10), 5335.

Rodrigues, E. M. B., & Milagres, B. S. (2015) Meningite: perfil epidemiológico da doença no Brasil nos anos de 2007 a 2013. Repositório UNICEUB.

.

Silva, H. C. G, & Mezarobba, N. (2018) Meningite no Brasil em 2015: O panorama da atualidade. Arquivos Catarinenses de Medicina. 47(1), 34-36.

Vasconcelos, S S., Thuler, L. C. S., & Girianelli, V. R. (2011) Incidência das meningites no Estado do Rio de Janeiro no período de 2000 a 2006. Rev. Bras. Neurol. 47(1).

Published

17/03/2022

How to Cite

SILVA, I. F. da .; MENDES, A. L. R. .; CARVALHO, G. D. .; MELO, S. M. .; CARVALHO, R. M. de A. . Epidemiological profile of patients with meningitis in the State of Piauí. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 4, p. e23411427247, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i4.27247. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27247. Acesso em: 26 dec. 2024.

Issue

Section

Health Sciences