Repercussions of obstetric violence on black brazilian women: an integrative review

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.31195

Keywords:

Obstetric violence; Black population; Pregnancy; Parturition; Postpartum period.

Abstract

Obstetric violence is the term used to describe the various forms of violence that occur during pregnancy, childbirth, postpartum, and in abortion care. It can be manifested through physical, psychological, and verbal abuse, in addition to unnecessary interventional practices, such as episiotomy. Women in situations of social vulnerability and discrimination, such as black women, are more affected by obstetric violence. This article aimed to analyze the repercussions of obstetric violence to black brazilian women, based on literature studies. This is an integrative review, in which was used the PICO strategy and a validated instrument to guide the study in the databases of the Virtual Health Library, PubMed and Google Scholar, from papers published between 2011 and 2021. There was a selection of 06 articles after the inclusion and exclusion criteria. The studies showed that obstetric violence was more frequent in black women throughout the pregnancy-puerperal cycle, with the main repercussions being the unequal care and the negative consequences associated with mental health. The need for educational policies to denaturalize institutional racism and broaden the debate on racial inequities in health was perceived.

References

Bentzen, N. (2003). Wonca Dictionary of General/Family Practice. Copenhagen: Maanedsskrift for Praktisk Laegegerning.

Diniz, C. S. G., Batista, L. E., Kalckmann, S., Schlithz, A. O., Queiroz, M. R., & Carvalho, P. C. D. A. (2016). Desigualdades sociodemográficas e na assistência à maternidade entre puérperas no Sudeste do Brasil segundo cor da pele: dados do inquérito nacional Nascer no Brasil (2011-2012). Saúde e Sociedade, 25(3): 561-572. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-129020162647

Diniz, S. G., Salgado, H. O., Andrezzo, H. F. A., Carvalho, P. G. C., Carvalho, P. C. A., Aguiar, C. A., & Niy, D. Y. (2015). Abuse and disrespect in childbirth care as a public health issue in Brazil: origins, definitions, impacts on maternal health, and proposals for its prevention. Journal of Human Growth and Development, 25(3), 377-382. DOI: http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.106080

d'Oliveira, A. F. P. L., Diniz, S. G., & Schraiber, L. B. (2002). Violence against women in health-care institutions: an emerging problem. The Lancet, 359(9318), 1681-1685. DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(02)08592-6

Domingues, P. M. L., Nascimento, E. R. D., Oliveira, J. F. D., Barral, F. E., Rodrigues, Q. P., Santos, C. C. C., & Araújo, E. M. (2013). Discriminação racial no cuidado em saúde reprodutiva na percepção de mulheres. Texto & Contexto Enfermagem, 22(2): 285-292. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-07072013000200003

Garthus-Niegel, S., von Soest, T., Vollrath, M. E., & Eberhard-Gran, M. (2013). The impact of subjective birth experiences on post-traumatic stress symptoms: a longitudinal study. Archives of Women's Mental Health, 16(1): 1-10. DOI: https://doi.org/10.1007/s00737-012-0301-3

Guimarães, J. C. N., Rogrigues, A., & Santos, A. F. (2020). “Foi medo, não foi coragem”: iniquidades raciais na assistência obstétrica. Research, Society and Development, 9(12): e11191210918. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.10918

Leal, M. C., Gama, S. G. N., Pereira, A. P. E., Pacheco, V. E., Carmo, C. N., & Santos, R. V. (2017). A cor da dor: iniquidades raciais na atenção pré-natal e ao parto no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 33(Supl.1): e00078816. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00078816

Lobato, G., Moraes, C. L., & Reichenheim, M.E. (2011). Magnitude da depressão pós-parto no Brasil: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 11(4): 369-379. DOI: https://doi.org/10.1590/S1519-38292011000400003

Mendes, K. D. S., Silveira, R. C. C. P., & Galvão, C. M. (2008) Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto Enfermagem, 17(4): 758-764. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-07072008000400018

Menezes, F. R., Reis, G. M., Sales, A. A. S., Jardim, D. M. B., & Lopes, T. C. (2019) O olhar de residentes em Enfermagem Obstétrica para o contexto da violência obstétrica nas instituições. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, 24: e180664. DOI: https://doi.org/10.1590/Interface.180664

Page, M. J., McKenzie, J. E., Bossuyt, P. M., Boutron, I., Hoffmann, T. C., Mulrow, C. D., & Moher, D. (2021). The PRISMA 2020 statement: an updated guideline for reporting systematic reviews. British Medical Journal, 372(71). DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.n71

Rattner D. (2009). Humanização na atenção a nascimentos e partos: ponderações sobre políticas públicas. Interface (Botucatu), 13(1 supl): 759-768. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832009000500027

Resolução 48/104 de 20 de Dezembro de 1993. (1993). Declaração sobre a Eliminação da Violência Contra as Mulheres. Assembleia Geral das Nações Unidas, Organização das Nações Unidas.

Resolução N° 466 de 12 de dezembro de 2012. (2012). O Plenário do Conselho Nacional de Saúde em sua 240ª Reunião Ordinária, realizada nos dias 11 e 12 de dezembro de 2012, no uso de suas competências regimentais e atribuições conferidas pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e pela Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Diário Oficial da União. Brasília, DF.

Sena, L. M., & Tesser, C. D. (2017). Violência obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres mães: relato de duas experiências. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, 21(60): 209-220. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0896

Souza, K. J. D., Rattner, D., & Gubert, M. B. (2017). Institutional violence and quality of service in obstetrics are associated with postpartum depression. Revista de Saúde Pública, 51: 69. DOI: https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2017051006549

Souza, M. T., Silva, M. D., & Carvalho, R. (2010). Integrative review: what is it? How to do it?. Einstein (São Paulo), 8(1): 102-106. DOI: https://doi.org/10.1590/S1679-45082010RW1134

Tesser, C. D., Knobe, R., Andrezzo, H. F. A., & Diniz, S. G. (2015). Violência obstétrica e prevenção quaternária: o que é e o que fazer. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 10(35): 1-12. DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc10(35)1013

Williamson, K. E. (2021). The iatrogenesis of obstetric racism in Brazil: beyond the body, beyond the clinic. Anthropology & Medicine, 28(2): 172-187. DOI: https://doi.org/10.1080/13648470.2021.1932416

Published

10/08/2022

How to Cite

ALENCAR, E. L. de A.; MAJIMA, A. A.; SOUZA, R. A.; ROSADO, L. G. .; FERNANDES, A. C. A. .; SILVA, L. F. da .; VASCONCELOS, E. de F. L. .; SILVA, G. R. da .; ZAMBONI, R. C. .; CAVALCANTE, K. C. . Repercussions of obstetric violence on black brazilian women: an integrative review. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 10, p. e565111031195, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i10.31195. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31195. Acesso em: 14 nov. 2024.

Issue

Section

Health Sciences