Risk factors for self-medication: an integrative review

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.32188

Keywords:

Self-medication; Risk factors; Review.

Abstract

The aim of this study was to investigate risk factors for self-medication. This is an integrative literature review, developed in the Scientific Electronic Library Online, PubMed and Latin American and Caribbean Literature on Health Sciences databases. For the controlled search, health descriptors were used, in English and Portuguese, with the combination of Boolean operators: “automedicação OR self-medication AND fatores de risco OR risk factors”. Inclusion criteria were articles published from July 2016 to July 2021, in Portuguese and English, nationally. Nineteen articles were selected for the final sample, developed in different Brazilian states. The risk factors for self-medication were classified as Behavioral, Environmental, Demographic, Physiological and Genetic. Among the most prevalent, the most advanced age group, the female gender, having chronic diseases and pain reports are mentioned. It is concluded that the risk factors for self-medication are related to the social, economic and cultural contexts of the Brazilian population. Investigating the risk factors for self-medication constitutes a strategy for the prevention of diseases, since it calls for new multiprofessional postures in favor of the cause.

References

Andrade, M. S., & Vieira, E. M. (2018). Itinerários terapêuticos de mulheres com morbidade materna grave. Cadernos de Saúde Pública, 34 (7), e00091917. https://doi.org/10.1590/0102-311X00091917.

Andrichetti, L. H. (2018). Farmacologia aplicada à nutrição e interpretação de exames laboratoriais. (2a ed.): SAGAH.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (2008). Campanha A informação é o melhor remédio-Guia de apoio. Brasília, DF. https://www.gov..br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/educacao-e-pesquisa/publicacoes-sobre-educacao-e-pesquisa/campanha-a-informacao-e-o-melhor-remedio-guia-apoio.pdf/view.

Arrais, P. S. D., Fernandes, M. E. P., Pizzol, T. S. D., Ramos, L. R., Mengue, S. S., Luiza, V. L., Tavares, N. U. L., Farias, M. R., Oliveira, M. A., & Bertoldi, A. D. (2016). Prevalência da automedicação no Brasil e fatores associados. Revista de Saúde Pública, 50(2), 13s. https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2016050006117.

Barbosa, L. B., & Boechat, M. S. B. (2012). Perfil da Automedicação em Estudantes do Município de Laranjal/MG. Acta Biomedica Brasiliensia [online], 3(1), 98-109. https://www.actabiomedica.com.br/index.php/acta/article/view/40.

Benndi, D. (2013). Self-medication: A currentchallenge. Journal of Basic and Clinical Pharmacy, 5(1), 19-23. https://doi.org/10.4103/0976-0105.128253.

Brasil. Ministério da Saúde. (2012). Automedicação. Brasília, DF. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/255_automedic acao.html.

Brito, D., Belkis, M., Vilela, I., Vilela, N., & Brito, A. (2019). Obstáculos no Acesso à Saúde pelos Imigrantes: Análise de Género. Revista de Investigação & Inovação em Saúde, 1(1); 67-73. https://doi.org/10.37914/riis.v1i1.31.

Carneiro, A. F., Neto, P. G. C., Garcia, B. F., Silva, F. A. C., & Leal, P. R. L. (2019). A prevalência de cefaléia e fatores psicossociais associados em estudantes de medicina no Ceará. Revista de Medicina, 98(3), 168-79. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v98i3p168-179

Conselho Federal de Farmácia. (2019). Uso de medicamentos. São Paulo, SP: Datafolha. https://www.cff.org.br/userfiles/file/U so%20de%20Medicamentos%20-%20Relat%c3%b3rio%20_final.pdf.

Costa, I. H. F., Silva, R. M., Carlos, J. O., Silva, M. C. A., Pinheiro, M. K. C., Martins, B. C. C., Fernandes, P. F. C. B. C., & Guedes, M. M. (2019). Potentially inappropriate medications in older kidney transplant recipients: a Brazilian prevalence study. International Journal of Clinical Pharmacy, 41(4), 888-894. https://doi.org/10.1007/s11096-019-00842-2.

Dantas, D. N. A., Enders, B. C., Oliveira, D. R. C., Vieira, C. E. N. K., Queiroz, A. A. R., & Arcêncio R. A. (2018). Fatores associados ao atraso na procura por atendimento pelo doente de tuberculose. Revista Brasileira de Enfermagem, 71(1), 646-651. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0680.

Dhedhi, N. A., Ashraf, A., Ansari, N. B., & Iftikhar, S. (2021). Self-medication among people visiting outpatient clinics of Tertiary care hospital, Karachi. Journal of Family Medicine and Primary Care, 10(2), 773-779. https://10.4103/jfmpc.jfmpc_1887_20.

Dodor, E. A. (2015). The feelings and experiences of patients with tuberculosis in the Sekondi-Takoradi metropolitan district: implications for TB control efforts. Ghana medical journal [online], 17(1), 211-2018. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23661839/.

Domingues, P. H. F., Galvão, T. F., Andrade, K. R. C., Araujo, P. C., Silva, M. T., & Pereira, M. G. (2017). Prevalência e fatores associados à automedicação em adultos no Distrito Federal: estudo transversal de base populacional. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 26(2), 319-330. https://doi.org/10.5123/S1679-49742017000200009.

Fagotti, L. R. V., & Ribeiro, J. C. (2021). Uso de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos em insônia: uma revisão bibliográfica. Brazilian Journal of Health and Pharmacy [online], 3(2), 35–48. https://bjhp.crfmg.org.br/crfmg/article/view/130.

Ferreira, F. C. G., Luna, G. G., Izel, I. C. M., & Almeida, A. C. G. (2021) O impacto da prática da automedicação no Brasil: revisão sistemática. Brazilian Applied Science review, 5(3), 1505-1518. https://doi.org/10.34115/basrv5n3-016.

Filho, J. M. C., Marcopito, L. F., & Castelo, A. (2004). Perfil de utilização de medicamentos por idosos em área urbana do Nordeste do Brasil. Revista de Saúde Pública, 38(4), 557-64. https://doi.org/10.1590/S0034-89102004000400012.

Gama, A. S. M., & Secoli, S. R. (2020). Práticas de automedicação em comunidades ribeirinhas na Amazônia brasileira. Revista Brasileira de Enfermagem, 73(5), 1-9. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0432.

Gama, A. S. M., & Secoli, S. R. (2017). Automedicação em estudantes de enfermagem do Estado do Amazonas–Brasil. Revista Gaúcha de Enfermagem, 38(1), e65111. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2017.01.65111.

Gonçalves Júnior, J., Moura, S. E. S., Dantas, G. C. L., Lima, A. M., Brito, W. S. B. B., Siebra, B. O. B., Sales, J. P., & Cândido, E. L. (2018). Influência da publicidade na automedicação na população de um município brasileiro de médio porte. Revista de Saúde e Ciências Biológicas, 6(2), 152-155. http://dx.doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v6i2.1447.p152-155.2018.

Iuras, A., Marques, A. A. F., Garcia, L. F. R., Santiago, M. B., & Santana, L. K. L. (2016). Prevalência da automedicação entre estudantes da Universidade do Estado do Amazonas (Brasil). Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial, 57(2), 104-111. https://doi.org/10.1016/j.rpe md.2016.01.001.

Joanna Briggs Institute. (2013). Levels Of Evidence. South Australia: The University of Adelaide. https://jbi.global/sites/default/ files/2019-05/JBI-Levels-of-evidence_2014_0.pdf.

Kodaria, K., & Silvia, M. T. (2017). Sleepingpill use in Brazil: a population-based, cross-sectionalstudy. BMJ Open, 7(7), e016233. http://dx.doi. org/10.1136/bmjopen-2017- 016233.

Kruger, A., Sperandei, S., Bermudez, X. P. C. D., & Merchán-Hamann, E. (2019). Características do uso de hormônios por travestis e mulheres transexuais do Distrito Federal brasileiro. Revista Brasileira de Epidemiologia, 22, e190004. https://doi.org/10.1590/1980-549720190004.supl.1.

Lei, X., Jiang, H., Liu, C., Ferrier, A., & Mugavin, J. (2018). Self-medication practice and associated factors among residents in Wuhan, China. International journal of environmental research and public health, 15(68), 1-10. https://doi.org/10.3390/ijerph15010068.

Matos, J. F., Pena, D. A. C., Parreira, M. P., Santos, T. C., & Coura-Vital, W. (2018). Prevalência, perfil e fatores associados à automedicação em adolescentes e servidores de uma escola pública profissionalizante. Cadernos Saúde Coletiva, 26(1), 76-83. https://doi.org/10.1590/1414-462X201800010351.

Melo, J. R. R., Duarte, E. C., Moraes, M. V., Fleck, K., & Arrais, P., S., D. (2021). Automedicação e uso indiscriminado de medicamentos durante a pandemia da COVID-19. Cad. Saúde Pública, 37(4), e00053221. https://doi.org/10.1590/0102-311X0 0053221.

Melo, W. S., Simão, A. A. C., Oliveira, V. D. F., Mariano, S. P. S., Lima, D. C. R., Varela, D. S. C., & Monteiro, F. P. M. (2019). Prevalência de automedicação entre idosos acolhidos um centro-dia. Revista Enfermagem Atual In Derme, 88(26), 1-7. https://doi.org/10.31011/reaid-2019-v.88-n.26-art.44.

Mendes, K. D. S., Silveira, R. C. C. P., Galvão, & C. M. (2008). Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto - Enfermagem, 17(4), 758-64. https://doi.org/10.15 90/S0104-07072008000400018.

Moreira, T. A., Álvares-Teodoro, J., Barbosa, M. M., Junior, A. A. G., & Acurcio, F. A. (2020). Uso de medicamentos por adultos na atenção primária: inquérito em serviços de saúde de Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, 23, e200025. https://doi.org/10.1590/1980-549720200025.

Musial, D. C., Dutra, J. S., & Becker, T. C. A. (2007). A automedicação entre os brasileiros. SaBios-Revista de Saúde e Biologia [online], 2 (2), 5-8. https://revista2.grupointegrado.br/revista/index.php/asbios/article/vie w/85.

Negreiros, F. R. N., Ferreira, B. O., Freitas, D. N., Pedrosa, J. I. S., & Nascimento, E. F. (2019). Saúde de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais: da Formação Médica à Atuação Profissional. Revista Brasileira de Educação Médica, 43(1), 23-31. https://doi.org/10.1590/1981-52712015v43n1RB20180075.

Okamura, M. N., Madeira, W., Goldbaum, M., & Cesar, C. L. G. (2019). Dor nas costas em adolescentes: prevalência e fatores associados. Brazilian Journal of Pain, 2(4), 321-325. https://doi.org/10.1590/1980-549720200025.

Oliveira, H. S. B., & Corradi, M. L. G. (2018). Aspectos farmacológicos do idoso: uma revisão integrativa de literatura. Revista de Medicina, 97(2), 165-176. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v97i2p165-176.

Oliveira, L. C. S., Nogueira, J. A., Sá, L. D., Palha, P. F., Silva, C. A., & Villa, T. C. S. (2015). A discursividade do sujeito sobre sentimentos associados ao enfrentamento da tuberculose. Revista Eletrônica de Enfermagem [online], 17(1), 12-20. https://revistas.ufg.br/fen/artic le/view/24523.

Oliveira, R. I. B., Gomes, A. T., & Silvia, D. A. (2013). Prática da automedicação por clientes de uma farmácia comunitária do município de Muriaé-MG. Acta Biomedica Brasiliensia [online], 4(2), 90-105. https://dialnet.unirioja.es/serv let/articulo?codigo=4713558.

Pereira, F. G. F., Araújo, M. J. P., Pereira, C. R., Nascimento, D. S., Galiza, F. T., & Benício, C. D. A. V. (2017). Automedicação em idosos ativos. Revista de Enfermagem UFPE online, 11(12), 4919-28. http://dx.doi.org/10.5205/1981-8963-v11i12a22289p4919-4928-2017.

Pimenta, C. J. L., Silva, C. R. R., Bezerra, T. A., Costa, T. F., Oliveira, J. S., & Costa, K. N. F. M. (2020). O impacto do trabalho para a saúde do profissional de enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 54(1), 1-8. https://doi.org/10.1590/S1980-220X2018046103584.

Prado, M. A. M. B., Francisco, P. M. S. B., Bastos, T. F., & Barros, M. B. A. (2016). Uso de medicamentos prescritos e automedicação em homens. Revista Brasileira de Epidemiologia, 19(3), 594-608. https://doi.org/10.1590/1980-5497201600030010.

Sá, M. B., Barros, J. A. C., & Sá, M. P. B. O. (2007). Automedicação em idosos na cidade de Salgueiro-PE. Revista Brasileira de Epidemiologia, 10(1), 75-85. https://doi.org/10.1590/S1415-790X2007000100009.

Santos, A. N. M., & Nogueira, D. R. C., Borja-Oliveira, C.R. Automedicação entre participantes de uma Universidade Aberta à Terceira Idade e fatores associados. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 21 (4), 419-427. https://doi.org/10.1590/1981-22562018021.170204.

Santos, B., Souza, L. G., Delgado, N. M., & Torres, W. O. (2012). Incidência da automedicação em graduandos de Enfermagem. Journal of the Health Sciences Institute [online], 30(2): 156-60. http://repositorio.unip.br/wp-content/uploads/2020/12/V30_n2_2 012_ p156-160.pdf.

Santos, D. N., Santos, K. O. B., Paixão, A. B., Andrade, R. C. P., Costa, D. T., S-Martin, D. L., Sá, K. N., & Baptista, A. F. (2017). Factors associated with pain in individuals infected by human T-celll ymphotropic virus type 1 (HTLV-1). Brazilian Journal of Infectious Diseases, 21(2), 133-139. https://doi.org/10.1016/j.bjid.2016.11.008.

Santos, R., Rêgo, R. C. S., Santos, V. L. B., & Prado, M. R. (2019). Prevalência de cefaleia e seus impactos em estudantes de medicina em uma universidade públicas. Revista Brasileira de Neurologia, 55(3), 5-8. https://doi.org/10.46979/rbn.v55i3.29681.

Silva, J. A. C., Gomes, A. L., Oliveira, J. P. S., Sasaki, Y. A., Maia, B. T. B., & Abreu, B. M. (2013). Prevalência de automedicação e os fatores associados entre os usuários de um Centro de Saúde Universitário. Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica [online]; 1(11), 27-30. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-668509.

Souza, D. R. P., & Neta, M. E. (2016). Automedicação por profissionais e acadêmicos da área da saúde: uma revisão de literatura. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, 14(2), 965-974. http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v14i2.2904

Souza, T. T., Godoy, R. R., Rotta I., Pontarolo, R., Fernandez-Llimos, F., & Correr, C. J. (2014). Morbidade e mortalidade relacionadas a medicamentos no Brasil: revisão sistemática de estudos observacionais. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada [online], 35(4), 519-32. https://rcfba.fcfar.unesp.br/index.php/ojs/article/view/82.

Vosgerau, M. Z. S., Soares, D. A., Souza, R. K. T., Matsuo, T., & Carvalho, G. S. (2011). Consumo de medicamentos entre adultos na área de abrangência de uma Unidade de Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva, 16(1), 1629-1638. http://dx.doi.org/10.1590/s 1413-81232011000700099.

World Health Organization. (2000). Guidelines for the regulatory assessment of medicinal products for use in self-medication. Geneva, Switzerland: WHO. http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/66154/WHO_EDM_QSM_00.1.pdf?sequence=1.

Published

18/07/2022

How to Cite

VARGAS, M. E. C.; SILVEIRA, A. P. V.; CECÍLIO, S. G. .; PEREIRA, L. M. de O. .; TARANTO, M. F. da R.; COELHO, J. C. de O.; SANTOS, L. E. C.; CECÍLIO, S. G. Risk factors for self-medication: an integrative review. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e52811932188, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.32188. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/32188. Acesso em: 19 apr. 2024.

Issue

Section

Health Sciences