Perfil epidemiológico dos casos de linfoma não Hodgkin no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i4.45502Palavras-chave:
Linfoma não Hodgking; Morbimortalidade; Epidemiologia.Resumo
Introdução: Os linfomas não Hodgkin (LNH) fazem parte de um grupo heterogêneo de tumores malignos das células B e T que surge nos linfonodos (nodal) ou em outros locais, como placas de Peyer, baço, tonsilas, entre outros, onde é chamado de extranodal. O objetivo desse artigo, portanto, é analisar espacialmente e quantitativamente os casos de linfoma não Hodgkin no Brasil. Metodologia: realizou-se um estudo epidemiológico transversal descritivo embasado no departamento de informação de saúde do SUS (DATA/SUS) utilizando as variáveis: internações hospitalares, taxa de mortalidade, óbitos, faixa etária, cor/raça, sexo, caráter de atendimento e macrorregião de saúde, média de internação hospitalar. Resultados: obteve-se 176.837 internações, sendo a região Sudeste mais acometida em relação ao número de hospitalizações, e a região Centro-oeste menos atingida. Em congruência com a região com mais internações, a região sudeste também apresentou o maior valor de gastos e óbitos. Ademais, a população mais acometida foram homens, com raça branca e idade entre 60 a 69 anos. Conclusão: É visto uma quantidade escassa de artigos acerca da epidemiologia por LNH no Brasil. Portanto, torna-se necessário maiores investimentos em pesquisa relacionados a essa patologia e suas ramificações.
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