Eficácia da Fotobiomodulação na dor associada à Síndrome da Boca Ardente: Uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i2.48159Palavras-chave:
Fotobiomodulação; Laser de baixa intensidade; Síndrome da Boca Ardente; Dor.Resumo
Objetivo Avaliar a eficácia do laser de baixa intensidade na redução da dor associada à Síndrome da Boca Ardente. Método Foi realizada uma revisão sistemática, analisando ensaios clínicos randomizados (ECR) que compararam o uso do laser de baixa intensidade com outra estratégia de tratamento para redução da dor em pacientes com SBA. Os estudos foram selecionados por meio de busca nas bases de dados PubMed (incluindo Medline), Scopus, Embase, SciELO, Web of Science, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Cochrane até 30 de novembro de 2022, e atualizados em 30 de outubro de 2023. Resultados Foram identificados oito ECRs que incluíram 183 participantes do estudo e 150 controles. Os estudos apresentaram maior percentual de mulheres acometidas pela SBA em relação aos homens. Os locais de predileção foram língua, mucosa bucal e lábio. Os indivíduos irradiados com o laser apresentaram melhora ao final da intervenção. Conclusão O uso do laser de baixa intensidade pode ser uma opção terapêutica para o controle dos sintomas dolorosos causados pela SBA, bem como, indiretamente, dos aspectos emocionais associados. Entretanto, diante da diversidade de protocolos de fotobiomodulação encontrados, novos estudos precisam ser desenvolvidos para padronizar os parâmetros da laserterapia para SBA e, assim, avaliar o controle dos sintomas dolorosos de forma longitudinal.
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