Logística reversa de quimioterápicos de um hospital particular de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.7210Palavras-chave:
Logística reversa; Cadeia de suprimentos; Quimioterápicos; Meio ambiente; Resíduo hospitalarResumo
O descarte correto de quimioterápicos requer cuidados específicos e caso não esteja sendo realizado dentro de seus critérios de segurança, pode ocasionar o comprometimento de recursos naturais, como por exemplo, contaminação da água e do solo, que podem impactar na saúde pública. O objetivo deste artigo é demonstrar através de relatos de funcionários da organização, e os dados fornecidos por essa empresa, os processos e métodos para descarte, movimentação, estocagem, distribuição dos diversos tipos de quimioterápicos. Foi utilizado o estudo de caso juntamente com uma pesquisa exploratória de caráter qualitativo, para a coleta e análise de dados que visa a solução dos problemas apresentados na Logística Hospitalar e Gestão da Logística Reversa de um hospital particular localizado em São Paulo. Pode se observar, entre os problemas, que a taxa de perdas estipulado pelo Hospital analisado para este tipo de medicamento estaria na média de 2 a 3% de seu estoque. E dentre as propostas sugeridas, a criação de uma unidade para tratamento específico de paciente com câncer em que centralizará a utilização de quimioterápicos evitando perdas e erros na dosagem.
Referências
Agência Brasil, (2011). Empresa Brasil de Telecomunicação. Relatório de ONU Aponta Consumo Abusivo de Remédios no Brasil. Disponível em:< http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-06-23/relatorio-da-onu-aponta-consumo-abusivode-remedios-no-brasil>.
Alvarenga, L. S. V., Nicoletti, M. A. (2010) Descarte Doméstico de Medicamentos e algumas considerações sobre o Impacto Ambiental. Revista Saúde, 4(3), 34-39, p.35. São Paulo.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária- Anvisa, (2010). Diagnóstico situacional da promoção de medicamentos em unidades de saúde do SUS. Disponível em:<http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/6567a80047457a738711d73fbc4c6735/Relatorio _UBS_final_jan2011.pdf?MOD=AJPERES>.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária- Anvisa, (2011). Lei 9.646, de 29 de dezembro de 2011. Dispõe sobre as normas para a destinação final do descarte de medicamentos vencidos ou impróprios par a uso, no âmbito do Estado da Paraíba e dá outras providências. Disponível em:<http://189.28.128.179:8080/descartemedicamentos/legislacao/lei-no-9.646-de-29-de dezembro-de-2011>.
Balbino, E. C., Balbino, M. L. C. (2011) O descarte de medicamentos no Brasil: um olhar socioeconômico e ambiental do lixo farmacêutico. In: Âmbito Jurídico, XIV, n. 86, Rio Grande, Disponível em:<http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista _artigos_leitura&artigo_id=9187&revista_caderno=5>.
Ballou, Ronald H. (2006) Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística empresarial. 5ªed. Porto Alegre: Bookman.
Brasil. Ministério do Meio Ambiente. (2012) Planos de Gestão de Resíduos Sólidos: manual de orientação. Brasil. Disponível em: https://www.mma.gov.br/estruturas/ 182/_arquivos/manual_de_residuos_solidos3003_182.pdf
Chaves, G. L. D., Batalha, M. O. (2006) Os consumidores valorizam a coleta de embalagens recicláveis? Um estudo de caso da logística reversa em uma rede de hipermercados. Gestão & Produção. 13(3), 423-434.
Christopher, M. (2007) Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: Criar redes que agregam valor. 2. ed. São Paulo: Thomson Learning.
Conama - Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 306/2002. (2002) Disponível em:<https://servicos.ibama.gov.br/phocadownload/legislacao/ctf_aida_resolucoes_conama.pdf>
Ferreira, W.A., Silva, M.E.S.T, Paula, A.C.C.F.F., Resende, C.A.M.B. (2005) Avaliação de Farmácia Caseira no Município de Divinópolis (MG) por Estudantes do Curso de Farmácia da Unifenas, Infarma, 17(7/9). Disponível em: http://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=267&path%5B%5D=256.
Gaspar, H. O que é sistema ERP?, (2012). Brasil. Disponível em: <https://www.pwi.com.br/blog/o-que-e-sistema-erp/>.
Gasparini J.C, Frigieri M.C. (2011) Estudo do descarte de medicamentos e consciência ambiental no município de Catanduva – SP. Rev. Ci. Tecnol. 2(1), 38-51.
Gil, A. C. (2008) Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas.
Gil, A. C. (2011). Gestão de Pessoas: Enfoque nos Papéis Profissionais. São Paulo: Atlas.
Garcia, M. G. (2006) Logística reversa: uma alternativa para reduzir custos e criar valor. XIII SIMPEP, Bauru 13(1), 1-12, nov/2006, Disponível em: <http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/1146.pdf>
Inca (2018a). A exposição no trabalho e no ambiente de medicamentos quimioterapia-antineoplasica. Disponível em:<https://www.inca.gov.br/exposicao-no-trabalho-e-no ambiente/medicamentos/quimioterapia-antineoplasica>.
Inca (2018b). Tipos de administração de quimioterápicos. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/tratamento/quimioterapia>
Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias – INPEV. (2018) Visão Geral sobre Logística Reversa. Disponível em: https://www.inpev.org.br/logistica-reversa/visao-geral/.
Juste, M. (2009) Água tratada contém restos de café e de remédios, alertam cientistas. Disponível em: <http://g1.globo.com/noticias/ciencia/0,,mul1160369-5603,00-agua+tratada +contem+restos+de+cafe+e+de+remedios+alertam+cientistas.html>.
Leite, P. R. (2009) Logística reversa: Meio Ambiente e competitividade. ed. 2. São Paulo: Pearson Brasil
Mentzer, J. T., DeWitt, W., Keebler, J. S., Min S., Nix, N. W, Smith, C. D., Zacharia, Z. G. (2001) “Defining Supply Chain Management”, Jornal of Business Logistics, 22(2), 1-25.
Moura, L.L. Silva, R. F. (2012) Avaliação do impacto ambiental gerado pelos resíduos de um hospital universitário de alta complexidade. IX SEGET, São Paulo 9(1), 1-17, out/2012. Disponível em: https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/30716721.pdf.
Moura, R. A. (2008) Sistema e técnicas de movimentação e armazenagem de materiais. 6ªed. São Paulo: Iman.
Novaes, A. G. (2007) Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição. Rio de Janeiro: Elsevier.
Organização Mundial de Saúde – OMS. (2005) Consumo de medicamentos: um auto cuidado perigoso. Disponível em: <http://www.conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/ 2005/medicamentos.htm>.
Pereira A.S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/ 1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Pires, S. R. I. (2009) Gestão da cadeia de suprimentos (supply chain management): conceitos, estratégias, práticas e casos. (2a. ed.). São Paulo: Atlas.
Prodanov, C. C., & Freitas, E. C. (2013). Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. (2a. ed.) Novo Hamburgo: Editora Feevale.
Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos – SINIR (2010). Decreto nº 7.404/2010. Disponível em: < http://sinir.gov.br/web/guest/logistica-reversa>.
Viana, João José. (2002) Administração de materiais. São Paulo: Atlas S.A.
Vieira, K. N, Soares, T. O. R, Soares, L. R. (2009) A logística reversa do lixo tecnológico: um estudo sobre o projeto de coleta de lâmpadas, pilhas e baterias da Braskem. Revista de Gestão Social e Ambiental, 3(3), 120-136.
Tibben-Lembke, R. S. (2002) Life after death - reverse logistics and the product life cycle. International Journal of Physical Distribution & Logistics Management, 32(3), 223-244.
Yin, R. K. (2010). Estudo de caso: planejamento e métodos. (2a. ed.). Porto Alegre: Bookman
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Leandro Wilson Leal Duarte; Osmildo Sobral dos Santos; Marcos de Oliveira Morais; Marcio Magera Conceição; Jose Flavio Messias; Marcelo Eloy Fernandes; Marcelo Tsuguio Okano

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.