The persistence of caiçara culture in Perequê-Açú - Ubatuba-Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9030

Keywords:

Space Production; Second Residence; Caiçara-Fisherman; Perequê-Açú; Ubatuba

Abstract

This study discuss the production of space and territorialities at Perequê Açú beach, in the city of Ubatuba, on the northern coast of the state of São Paulo, with the objective to study socio-spatial and economic changes suffered by the traditional caiçara fishernan group. We opted for a method of ethnographic approach, of qualitative and exploratory research, with the application of direct interview with the main current leaders involved in the changes of the locality of Pereque-Açu, as well as tourists (90 interviewees) in the months of January and July 2019 and January 2020. The results indicated tourism activity as well as second-home real estate speculation in the context of maintaining Caiçara culture, which, being subjugated, moved to a peripheral area where it struggles for its survival without state support. The maintenance of the caiçara culture is necessary for the protection of this intangible heritage as well as for the survival of the local identity.

Author Biographies

Priscilla Lopes Bruno, Faculdade das Americas

Professora dos cursos de gastronomia e turismo da Faculdade das Américas e do curso de gastronomia da Unisa.

Sidnei Raimundo, Universidade de São Paulo

Professor Associado da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). Doutor em Geografia (na área de análise ambiental e dinâmica territorial) pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Coordenador do curso de Lazer e Turismo da EACH-USP, gestão 2020-2022.

References

Abrahão, C. S., Tomazzoni, E. L. (2018). Turismo de Segundas residências no litoral sul do Brasil: uma discussão sobre seu dimensionamento e relevância para a atividade turística contemporânea atividade turística contemporânea. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo. 12 (1), 80-101.

Adams, C. (2000a). Caiçaras da mata atlântica: pesquisa cientifica versus planejamento e gestão ambiental. São Paulo: Annablume.

Adams, C. (2000b). As populações e o mito do bom selvagem: a necessidade de uma nova abordagem interdisciplinar. Revista de Antropologia. 43 (1), 145-182.

Azevedo, T. (1988). A praia: espaço de socialidade. Salvador: Centro de Estudos Baianos da Universidade Federal da Bahia.

Claval, P. (2004). A paisagem dos geógrafos. In: Corrêa, R. L., Rosendahl, Z. Paisagens, textos e identidade. Rio de Janeiro: EDUERJ.

Denadai, M. R., Gonçalves, M. A., Olivato, D., Turra, A. (2008). Com quantas memórias se faz uma canoa: a cultura do uso e feitio das canoas de “um só pau” no município de Ubatuba, SP. São Paulo: edição do autor.

Diegues, A. C. S. (1974). A pesca em Ubatuba: estudo socioeconômico. São Paulo: Sudelpa.

Diegues, A. C. S. (1973). Pescadores, camponeses e trabalhadores do mar. São Paulo: Ática.

Diegues, A. C. (Org.). (2000). Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos. São Paulo: Hucitec.

Diegues, A. C., Arruda, R. S. V. (orgs). (2001). Saberes tradicionais e a biodiversidade no Brasil. Brasília: Ministério do Meio Ambiente.

Diegues, A. C. (2008). Marine protected areas and artisanal fisheries in Brazil. India: Samudra Monograph, International Collective in Support of Fishworkers.

Droguett, J., Fonseca, J. O. (2005). Ubatuba – espaço, memória e cultura. São Paulo: Arte & Ciência.

Fontanella, B. J. B., Ricas, J., Turato, E. R. (2008). Amostragem por saturação em pesquisas qualitativas em saúde: contribuições teóricas. Cadernos de Saúde Pública, 24 (1), 17-27.

Gasalla, M. A. (2004). Impactos da pesca industrial no ecossistema da plataforma continental interna do Sudeste do Brasil: a abordagem ecossistêmica e a integração do conhecimento. Tese (Doutorado) - Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa. São Paulo: ATLAS.

Glaser, B., Strauss, A. (1967). The discovery of grounded theory: Strategies for qualitative research. New York: Aldine Publishing Company.

Graça, I. (1967). Terra tamoia. São Paulo: Editora Martins.

Haesbart, r. C. (2007). Território e multiterritorialidade: um debate. Geographia, 9 (17), 19-46.

Magnani, J. G. C. (2002). De perto e de dentro: notas para uma etnografia urbana. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 17 (49). Recuperado em 07 de novembro de 2019, de http://www.nau.fflch.usp.br

Maldonado, S. C. (1986). Pescadores do mar. São Paulo: Editora Ática.

Marcílio, M. L. (2006). Caiçara: terra e população: estudo de demografia histórica e da história social de Ubatuba. São Paulo: Edusp.

Moraes, A. C. R. (2005). Geografia Pequena História Crítica. São Paulo: Annablume.

Moraes, A. C. R. (1999). Contribuições para a gestão da zona costeira do Brasil: elementos para uma geografia do litoral brasileiro. São Paulo: Hucitec/Edusp.

Mourão, F. A. A. (1971). Os pescadores do litoral sul de São Paulo: um estudo de sociologia diferencial. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Mussolini, G. (1980). Ensaios de antropologia indígena e caiçara. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Panizza, A. C.(2004). Imagens orbitais, cartas e Coremas. Uma proposta metodológica para o estudo da organização e dinâmica espacial. Aplicação ao município de Ubatuba, litoral norte, Estado de São Paulo, Brasil. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Raffestin, C. (1980). Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática.

Raimundo, S. (2007). As Ondas Do Litoral Norte (SP): Difusão espacial das práticas caiçaras e do veraneio no Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar (1966-2001). Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.

Raimundo, S. (2019). Em busca da sustentabilidade perdida: lazer e turismo diante das desigualdades socioambientais. Curitiba: Appris.

Richardson, R. J. (1999). Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas.

Santiago, J. P. (2014). Espaço geográfico e geografia do estado em Friedrich Ratzel. Bahia: UESB.

Santos, M. (1979). Espaço e Sociedade. Petrópolis: Vozes.

Santos, M. (2009). Pensando o espaço do homem. São Paulo: EDUSP.

Schimidt, C. B. (1948). Alguns aspectos da pesca no litoral paulista. Revista do Museu Paulista. São Paulo, Secretaria da Agricultura, 1 (1), 24.

Setti, K. (1985). Ubatuba nos cantos das praias: estudo do caiçara paulista e de sua produção musical. São Paulo: Ática.

Silva, J. G. S. da. (1993). Caiçaras e jangadeiros: cultura marítima e modernização no Brasil. São Paulo: Cemar/USP.

Silvano, R. A. M., Valbo-Joergensen, J. (2008). Beyond fishermen's tales: contributions of fishers' local ecological knowledge to fish ecology and fisheries management. Environment, development and sustainability, 10 (5), 657-675.

Tiago, G. G., Tutui, S. L. S., Seckendorff, R. W., Grassi, R. T. B., Inácio,H. L. S. (1995). Análise da frota pesqueira sediada em Ubatuba, estado de São Paulo, Brasil. Boletim Instituto de Pesca, 22 (2), 71-83.

Tulik, Olga. (2001). Turismo e meios de hospedagem: casas de temporada. São Paulo: Roca.

Veal, A. J. (2011). Metodologia de pesquisa em lazer e turismo. São Paulo: Aleph.

Vianna, M., Valentini, H. (2004). Observações sobre a frota pesqueira em Ubatuba, Litoral Norte do Estado de São Paulo, entre 1995 e 1996. Boletim Instituto de Pesca, 30 (2), 171-176.

Published

11/10/2020

How to Cite

BRUNO, P. L. .; RAIMUNDO, S.; FUJITA, D. M. . The persistence of caiçara culture in Perequê-Açú - Ubatuba-Brazil . Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 10, p. e6299109030, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i10.9030. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9030. Acesso em: 19 apr. 2024.

Issue

Section

Human and Social Sciences