Structure of the arbustive-arbory community in Subcaducifolia Tropical Forests

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9345

Keywords:

Seasonal semideciduous forests; Floristic composition; Heterogeneity; Ecological restoration.

Abstract

The objective was to characterize the structure of the shrub-tree community in Seasonal Semideciduous Forests (FES) seeking to investigate the richness and the similarity of species between the areas. Three environments were evaluated in a Permanent Preservation Area: FES Submontana; Alluvial FES and Secondary Vegetation Area (AVS). Through the contiguous plot method, individuals with CAP equal to or greater than 10 cm / 1.30 m from the soil were identified. For data analysis, NMDS ordering based on the Bray-Curtis dissimilarity matrix, cluster analysis (UPGMA), Venn diagram, alpha diversity and phytosociological parameters (Dr, DoR, FR, IVI, IVC). A total of 2,780 individuals were registered. The sampled areas resulted in three environments significantly different in terms of community structure (Pillai = 1.25; df = 4 and 294; p <0.001), where FESS showed the highest index of diversity and species richness. The analysis (UPGMA) revealed a group between FESA and AVS with a coefficient of 0.65. The greater specific diversity and richness of species in FESS indicate high floristic heterogeneity. The lower diversity in FESA and AVS respectively, may reflect the edaphoclimatic characteristics of the place. The composition of different species is justified due to the natural regeneration process having different successional trajectories, which can be influenced by multiple factors. The importance of preserving these environments is emphasized for the maintenance of the region's floristic wealth, as they safeguard valuable floristic information, and may represent a model for the revegetation of areas under similar conditions, as well as for supporting management and recovery proposals degraded areas.

Author Biographies

Liliane da Silva Mello, Universidade Federal da Grande Dourados

Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais

Jósimo Diego Bazanella Linê, Universidade Federal da Grande Dourados

Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais

Zefa Valdivina Pereira, Universidade Federal da Grande Dourados

Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais

References

APG (Angiosperm Phylogeny Group) III (2009). An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. Botanical Journal of Linnean Society, 161 (20), 105-121.

Assis, R. L., Wittmann, F., Piedade, M. T., Haugaasen, T. (2015). Effects of hydroperiod and substrate properties on tree alpha diversity and composition in Amazonian floodplain forests. Plant Ecology, Cham. 216 (1): 41-54.

Barlow, J., Lennox, G., Ferreira, J. et al. (2016). A perturbação antropogênica nas florestas tropicais pode dobrar a perda de biodiversidade causada pelo desmatamento. Nature, 535, 144-147.

Barroso, G. M., Peixoto, A. L., Ichaso, C. L. F., Costa, C. G., Guimarães, E. F., & Lima, H.

C. (1991). Sistemática de Angiospermas do Brasil. v. 2. Viçosa, Universidade Federal de

Viçosa.

Bianchini, E., Garcia, C.C., Pimenta, J.A., Torezan, J.M.D. (2010). Slope variation and population structure of tree species from different ecological groups in South Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 82 (3), 643-652.

Bianchini, E., Pimenta, J.A., Santos, F.A.M. (2001). Spatial and temporal variation in the canopy cover in a seasonal semideciduous Forest. Brazilian Archives of Biology and Technology, 44 (3), 269-276.

Botrel, R.T., Oliveira Filho, A.T., Rodrigues, L.A., Curi, N. (2002). Influência do solo sobre a composição florística e estrutura da comunidade arbóreo-arbustiva de uma floresta estacional semidecidual em Ingaí, MG. Revista Brasileira de Botânica. 25(2), 195-213.

Brasil. Lei Nº 12.651, de 25 de Maio de 2012.

Budke, J. C., Jarenkow, J.A., Oliveira Filho, A. T. (2008). Tree community features of two stands of riverine forest under different flooding regimes in Southern Brazil. Flora. 203 (2), 162-174.

Carvalho Junior, W. de., Chagas, C. da S., Bhering, S. B., Pereira, N. R., Amaral, F. C. S. do., Zaroni, M. J., Goncalves, A. O., Dart, R. de O., Aglio, M. L. D., Amorim, A. M., Lopes, C. H. L., Earp, C. G. de S., Takagi, J. S. (2011). Zoneamento Agroecológico do Município de Sidrolândia, MS. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento / Embrapa Solos, Rio de Janeiro. 1, 1-62.

Carvalho, D.A., Oliveira Filho, A.T., Vilela, E.A., Curi, N., Van Den Berg, E., Fontes, M. A. L., Botezelli, L. (2005). Distribuição de espécies arbóreo-arbustivas ao longo de um gradiente de solos e topografia em um trecho de floresta ripária do Rio São Francisco em Três Marias, MG, Brasil. Revista Brasileira Botânica. 28 (2), 329-345.

Carvalho, J., Marques, M.C.M., Roderjan, C.V., Barddal, M., Sousa, S.G.A., 2009. Relação entre a distribuição das espécies de diferentes estratos e as características do solo de uma floresta aluvial no Estado do Paraná, Brasil. Acta Botanica Brasilica. 23 (1), 1-9.

Chase, M.W., Christenhusz, M.J.M., Fay, M.F., Byng, J.W., Judd, W.S., Soltis, D.E., ... & Stevens, P.F. (2016). Uma atualização da classificação do Angiosperm Phylogeny Group para as ordens e famílias de plantas com flores: APG IV. Botanical Journal of the Linnean Society , 181 (1), 1-20.

Chazdon, R. L. (2003). Tropical forest recovery: legacies of human impact and natural disturbances. Perspectives in Plant Ecology, Evolution and Systematics. 6, 1-71.

Chazdon, R. L., Letcher, S. G., Van Breugel, M., Martínez-Ramos,M., Bongers, F., Finegan, B. (2007). Rates of change in tree communities of secondary Neotropical forests following major disturbances. Philosophical Transactions of the Royal Society B. 362 (1478), 273-289.

Clements, F. E. Plant succession: an analysis of the development of vegetation. Washington: Carnegie Institution of Washington, 1916. 490 p.

DSG-Diretoria de Serviço Geográfico (Brasília – DF). Região Centro-oeste do Brasil: Carta topográfica. Brasília: Ministério do Exército. (1971). Folha SF. 21-X-B-V, Ml 2587 (Sidrolândia). Escala 1: 100.000.

Durigan, G., Bernacci, L. C., Franco, G. A. D. C., Albocz, G. F., Metzger, J. P., Catharino, E.L.M. (2008). Estádio sucessional e fatores geográficos como determinantes da similaridade florística entre comunidades florestais no Planalto Atlântico, Estado de São Paulo, Brasil. Acta Botanica Brasilica. 22 (1), 51-62.

Felfili, J. M., Sousa-Silva, J. C., Scariot, A. (2005). Biodiversidade, Ecologia e Conservação do Cerrado: Avanços no Conhecimento. In: Scariot, A., Sousa-Silva, J. C., FELFILI, J. M. (Org.). Cerrado: Ecologia, Biodiversidade e Conservação. Brasília: MMA: 25-44.

Ferreira, L.V., Stohlgren, T. J.(1999). Effects of river level fluctuation on plant species richness, diversity, and distribution in a floodplain forest in Central Amazonia. Oecologia. 120 (4), 582-587.

Fiotto, D., Montagnini, F., Thomas,W., Ashton, M., Oliver,C. (2009). Forest recovery after swidden cultivation across a 40-year chronosequence in the Atlantic forest of southern Bahia, Brazil. Plant Ecology 205(2): 261-272.

Flora do Brasil 2020. Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Recuperado de http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4408.

Friedrich, S., Konietschke, F., Pauly, M. (2016). MANOVA. RM: Analysis of Multivariate Data and Repeated Measures Designs (R Package Version 0.0.4) Recuperado de: https://CRAN.R-project.org/package=MANOVA.RM

Gandolfi, S., Leitão Filho, H. F., Bezerra, C. L. E. (1995). Levantamento florístico e caráter sucessional das espécies arbustivo arbóreas de uma floresta mesófila semidecídua no município de Guarulhos, SP. Revista Brasileira de Biologia. 55 (4), 753-767.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2012). Manual técnico da vegetação brasileira. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Rio de Janeiro, 2ª edição.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2018). Mapa de solos do Brasil. Recuperado de: ftp://geoftp.ibge.gov.br/informacoes_ambientais/pedologia/mapas/brasil/solos.pdf.

Ivanauskas, N.M., Rodrigues, R. R., Nave, A.G. (1997). Aspectos ecológicos de uma mata de brejo em Itatinga, SP: florística, fitossociologia e seletividade de espécies. Revista Brasileira de Botânica. 20 (2), 139-153.

Keenan, R. J., Reams, G., De Freitas, J., Lindquist, E., Achard, F., Hirata, Y., Odeke, D. E., Grainger, A. (2015). Dynamics of global forest area: results from the 2015 UM FAO global forest resource assessment. Forest Ecology and Management. 352, 9-20.

Kilca, R. V., Schiavini, I., Monteiro, G. A. (2014). Padrões florísticos em dois tipos de Florestas Estacionais no Cerrado. Bioscience Journal, Uberlândia. 30(3), 903-913.

Kinoshita, L.S., Torres, R.B., Forni-Martins, E.R., Spinelli, T., Ahn, Y.J., Constâncio, S., (2006). Composição florística e síndrome de polinização e de dispersão da mata do Sítio São Francisco, Campinas, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica. 20 (2): 313-327.

Köppen, W. (1936). Das geographisca System der Klimate. In: Handbuch der Klimatologie, edited by: K¨oppen, W., Geiger, G. Gebr, Borntraeger, 1, 1-44.

Kotchetkoff-Henriques, O., Joly, C.A., Bernacci, L.C. (2005). Relação entre solo e a composição florística do remanescente de vegetação natural no município de Ribeirão Preto, SP. Revista Brasileira de Botânica, 28 (3), 541-562.

Lortie, C.J., Brooker, R.W., Choler, P., Kikvidze, Z., Pugnaire, F.I., Callaway, R.M., Pugnaire, I., Lortie, J. (2004). Rethinking plant community theory. Oikos, Lund, 107 (2), 433-438.

MATO GROSSO DO SUL. Geoambientes da Faixa de Fronteira GTNF/MS. (2016). Campo Grande: Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico.

Mueller-Dombois, D., Ellenberg, H. (1974). Aims and methods of vegetation ecology. New York: Willey e Sons, 1- 547.

Negrelle, R. R. B. (2013). Composição e estrutura do componente arbóreo de remanescente de Floresta Estacional Semidecidual Aluvial no Pantanal mato-grossense, Brasil. Revista Árvore, 37 (6), 989-999.

Neri, A. V., Soares, M. P., Meira-Neto, J. A. A., Dias, L. E. (2011). Espécies de Cerrado com potencial para recuperação de áreas degradadas por mineração de ouro, Paracatu-MG. Revista Árvore, 35 (4), 907-918.

Newbold, T., Hudson, L., Hill, S. et al. (2015) Efeitos globais do uso da terra na biodiversidade terrestre local. Nature, 520, 45–50.

Norden, N., Angarita, H. A., Bongers, F. et al. (2015). Successional dynamics in neotropical forests are as uncertain as they are predictable. Proceedings of the National Academy of Sciences, 112 (26), 8013–8018.

Oksanen, J., Kindt, R., Legendre, P., O'Hara, B., Simpson, G. L., M. Henry H. Wagner, S. H. (2018). Vegan: Community Ecology Package. R package version 1, 13-1. Recuperado de: http://vegan.r-forge.r-project.org/.

Pereira, Z. V., Sciamarelli, A., Gomes, C.F., Lobtchenko, G., Gomes, M. E. S. (2007). Estrutura fitossociológica do estrato arbustivo-arbóreo de um fragmento de Floresta Estacional Semidecídua no município de Dourados-MS. Revista Brasileira de Biociências, 5 (2): 72-74.

Pickett, S.T. a., Cadenasso, M.L., Meiners, S.J. (2009). Ever since Clements: From succession to vegetation dynamics and understanding to intervention. Applied Vegetation Science, Edinburgh, 12 (1): 9-21.

Pielou, E. C. (1975). Ecological diversity. John Wiley, New York.

R Development Core Team (2018). R:A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. Recuperado de https://www.R-project.org.

Rocha, C. T. V., Carvalho, D. A., Fontes, M. A. L., Oliveira-Filho, A. T., Van Den Berg, E., Marques, J. J. G. S. M. (2005). Comunidade arbórea de um continuum entre floresta paludosa e de encosta em Coqueiral, Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Botânica, 28(2), 203-218.

Romagnolo, M. B., Souza, M. C. (2000). Análise florística e estrutural de Florestas Ripárias do alto rio Paraná, Taquaruçu, MS. Acta Botanica Brasilica, 14(2), 163-174.

Santos, H. G. dos., Jacomine, P. K. T., Anjos, L. H. C., Oliveira, V. Á. de., Lumbreras, J. F., Coelho, M. R., Almeida, J. A. de., Cunha, T. J. F. da., Oliveira, J. B. de. (2013). Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 3 ed. Brasília, DF: Embrapa solos, 1-353.

Shepherd, G. J. (2010). FITOPAC 2.1.2. Software. Campinas: Departamento de Botânica, Unicamp.

Silva, A. C., Van Den Berg, E., Oliveira Filho, A. T. (2007). Comparação florística de florestas inundáveis das regiões Sudeste e Sul do Brasil. Revista Brasileira de Botânica, 30 (2),257-269.

Silva, D. B. da, Silva, A. A. P. da, Muchalak, F., Brito, L. H. P. de, & Carfane, D. G. (2020). Qualitative floristic survey and dispersion syndrome of native species of the cerrado. Research, Society and Development, 9 (7), e288974236. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4236

Teixeira, A. de P., Assis, M. A. (2005). Caracterização florística e fitossociológica do componente arbustivoarbóreo de uma floresta paludosa no Município de Rio Claro (SP), Brasil. Revista Brasileira de Botânica, 28 (3), 467-476.

Teixeira, A.P., Assis, M.A., Siqueira, F.R., Casagrande, J.C. (2008). Tree species composition and environmental relationships in a Neotropical swamp forest in Southeastern Brazil. Wetlands Ecology and Management, 16 (6),451-461.

Zavala, C. B. R., Fernandes, S. S. L., Pereira, Z. V., Silva., S. M. (2017). Análise fitogeográfica da flora arbustivo-arbórea em ecótono no planalto da Bodoquena, MS, Brasil. Ciência Florestal, 27(3), 907-921.

Published

29/10/2020

How to Cite

MELLO, L. da S. .; FERNANDES, S. S. L. .; LINÊ, J. D. B. .; PEREIRA, Z. V. . Structure of the arbustive-arbory community in Subcaducifolia Tropical Forests. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 10, p. e9879109345, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i10.9345. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9345. Acesso em: 19 apr. 2024.

Issue

Section

Agrarian and Biological Sciences