The implementation of a sepsis protocol in the emergency room and the impact on costs in a private hospital in the Amazon Region
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14931Keywords:
Sepsis; Protocols; Health Care Costs; Cost-Benefit Analysis; Patient safety.Abstract
Objetivo: Analisar o impacto econômico da implantação de um protocolo de detecção precoce de sepse no pronto socorro de um hospital privado na cidade de Belém, Pará, Brasil Métodos: Estudo experimental, transversal, retrospectivo, realizado de março de 2015 a dezembro de 2019 de um centro de referência de alta complexidade. A implantação do protocolo ocorreu no mês de março do ano 2015. Resultados: Foram estudados um total de 257 pacientes, sendo 128 do grupo antes do protocolo (grupo AP) e 129 pertencentes ao grupo depois do protocolo (grupo DP), com proporções semelhantes em relação ao sexo. Em relação à média de idade e desvio padrão, no grupo AP foi de 73.5 ± 23.3 e no grupo DP 76.0 ±17.0. Após a implantação do protocolo houve redução do tempo de disfunção orgânica, taxa de mortalidade, permanência na UTI e permanência no hospital, ambas com diferença estatística de p=0,0015, p=0,04, p=0,012 e p = 0,0401, respectivamente. Na avaliação dos custos hospitalares, foi identificada redução na média gasta com cada paciente tanto no custo total da hospitalização quanto no custo total referente apenas ao tempo de permanência na UTI. Conclusão: É perceptível que os custos com sepse configuram um problema de saúde pública tanto no âmbito nacional, quanto internacional. Contudo tais gastos podem ser reduzidos com a implantação de protocolos que visem padronizar a assistência prestada aos pacientes e com isso influenciar positivamente na redução do tempo de internação, custos com a internação e mortalidade.
References
Brasil. (2012). Conselho Nacional de Saúde. Resolução 466/ de 12 de dezembro de 2012: Trata de pesquisas em seres humanos e atualiza a resolução 196. Diário Oficial da União. Brasília. http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde. (2014). Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Ministério da Saúde; Fundação Oswaldo Cruz; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/documento_referencia_programa_nacional_seguranca.pdf.
Bruhn A. C., Pairumani R. M. & Hernandez G. P. (2011). Manejo del paciente, em shock séptico. Revista Médica Clínica Las Condes, 22(3):293-301. https://doi.org/10.1016/S0716-8640(11)70429-1.
Chalupka, A. N. & Talmor, D. (2012). The Economics of Sepsis. Critical Care Clinics, v.28, n.1, p.57–76. https://doi.org/10.1016/j.ccc.2011.09.003.
Dellinger R. P., Levy M. M., Rhodes A., Annane D., Gerlach H., Opal S. M., et al. (2013). Surviving sepsis campaign: international guidelines for management of severe sepsis and septic shock, 2012. Critical Care Medicine and Intensive Care Medicine, 41:580-637. https://doi.org/10.1007/s00134-012-2769-8.
Espichán M. M. (2010). Strategies for improving survival in patients with severe sepsis. Acta Médica Peruana, 27(4):302-309. https://amp.cmp.org.pe/index.php/AMP/article/view/1421.
Hernández G., Bruhn A., Castro R. & Reguera T. (2012) The holistic view on perfusion monitoring in septic shock. Critical Care, 18:280-6. https://doi.org/10.1097/MCC.0b013e3283532c08.
Ilas Online. (2015). Instituto Latino Americano da Sepse; São Paulo. http://www.ilasonline.org.br/index-modal.php#close.
Instituto Latino Americano de Sepse. (2018). Implementação De Protocolo Gerenciado De Sepse Protocolo Clínico - Atendimento Ao Paciente Adulto Com Sepse / Choque Séptico. Instituto Latino Americano de Sepse. https://ilas.org.br/assets/arquivos/ferramentas/protocolo-de-tratamento.pdf.
Instituto Latino-Americano para Estudos da Sepse (ILAES). (2015). Sepse: um problema de saúde pública. Instituto Latino-Americano para Estudos da Sepse, Brasília: CFM. https://ilas.org.br/assets/arquivos/upload/Livro-ILAS(Sepse-CFM-ILAS).pdf.
Jost, M. T., Machado, K. P. M., De Oliveira, A. P. A., da Costa Linch, G. F., Paz, A. A., Caregnato, R. C. A. & Blatt, C. R. (2019). Morbimortalidade e custo por internação dos pacientes com sepse no Brasil, Rio Grande do Sul e Porto Alegre. Journal of Epidemiology and Infection Control, v.9, n.2. https://doi.org/10.17058/reci.v9i2.12723.
Koenig A., Picon P.D., Feijó J., et al. (2010). Estimate of the economic impact of implementing an in hospital protocol for the early detection and treatment of severe sepsis in public and private hospitals in southern Brazil. Rev Bras Ter Intensiva. https://doi.org/10.1590/S0103-507X2010000300001.
Lagioia, U. C. T., Ribeiro Filho, J. F., Falk, J. Á., Libonati, J. J. & Lopes, J. E. G. (2008). A gestão por processo gera melhoria de qualidade e redução de custos: o caso da unidade de ortopedia e traumatologia do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Pernambuco. Rev Contab Financ. v.19, n.48, p.77-90. https://doi.org/10.1590/S1519-70772008000300007.
Lima, A. F. C., Castilho, V., Rogenski, N. M. B., Baptista, C. M. C. & Rogenski, K. E. (2015). Custos da implantação de um protocolo de prevenção de úlceras por pressão em um hospital universitário. Rev. Eletr. Enf. out./dez.; 17(4). http://dx.doi.org/10.5216/ree.v17i4.31051.
Nogueira, L. C. L. (2003). Gerenciando pela qualidade total na saúde. Belo Horizonte: Editora de Desenvolvimento Gerencial.
Noritomi, D. T., Ranzani, O. T., Monteiro, M. B., Ferreira, E. M., Santos, S. R., Leibel F. & Machado, F. R. (2014). Implementation of a multifaceted sepsis education program in an emerging country setting: clinical outcome sand cost-effectiveness in a long-term follow-up study. Intensive Care Med., 40(2):182-91. https://doi.org/10.1007/s00134-013-3131-5.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Pérez, A. L., Rosell. E. C., Lacosta, M. D., Dardet, C. A., Selles, J. U. & Mendonza, C. L. M. (2012). Clinical pathway intervention compliance and effectiveness when used in the treatment of patients with severe sepsis and septic shock at an Intensive Care Unit in Spain. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 20(4):09. https://doi.org/10.1590/S0104-11692012000400002.
Ramão, G. B., Ferraz, R. R. N. & Guirado, G. M. P. (2018). Redução dos custos e do tempo de internação em um hospital público da capital paulista com a implementação do protocolo de trombólise em acidente vascular cerebral isquêmico. Revista de Tecnologia Aplicada, 7(1) p.3-10. http://dx.doi.org/10.21714/2237-3713rta2018v7n1p03.
Rocha, L. L., Pessoa, C. M. S., Corrêa, T. D., Pereira, A. J., Assunção, M. S. C. & Silva, E. (2015). Current concepts on hemodynamic support and therapy in septic shock. Revista Brasileira de Anestesiologia, 65(5):395-402. https://doi.org/10.1016/j.bjane.2014.11.006.
Romero C. & Hernández G. (2013). Initial resuscitation bundle and monitoring tissue perfusión in severe sepsis. Revista Medicina Chile, 141:1173-1181. https://doi.org/10.4067/S0034-98872013000900010.
Rutledge, V. R. (1996). Hospital physicianalignment: a model for success. Oncology Issues. Associationof Community Centers. v. 11, n. 6, p. 18-20. https://doi.org/10.1080/10463356.1996.11904645.
Schorr, A. F., Micek, S. T., Jackson, W. L. J. & Kollef, M. H. (2007). Economic implications of an evidence-based sepsis protocol: can we improve outcomes at lower costs? Crit Care Med, 35(5):1257-62. https://doi.org/10.1097/01.CCM.0000261886.65063.CC.
Schultz, M. J. et al. (2017). Current challenges in the management of sepsis in ICUs in resource-poor settings and suggestions for the future. Intensive Care Medicine, v.43, n.5, p.612–624. https://doi.org/10.1007/s00134-017-4750-z.
Silva, L. M. N., Carneiro, R. F., Oliveira, L. P. L., Raposo, L. M., Oliveira, T. A. & Sugita, D. M. (2019). Levantamento do custo da internação por septicemia com base em protocolo atual de manejo da doença. Revista Educação em Saúde, v.7, n.1, p.47-57. https://doi.org/10.29237/2358-9868.2019v7i1.p47-57.
Sogayar, A. M., Silva, E., Cal, R. G., Beer, I., Akamine, N., Safi, J. J. & Kayath, M., the Costs Group. (2005). What are the direct costs of sepsis treatment in Brazilian ICUs? Crit Care, 9 (Suppl 2):P112. https://doi.org/10.1186/cc3656.
Sogayar, A. M., Machado, F. R., Rea-Neto, A., Dornas, A., Grion, C. M., Lobo, S. M., Tura, B. R., Silva, C. L., Cal, R. G., Beer, I., Michels, V., Safi, J., Kayath, M. & Silva E. (2008). Costs Study Group - Latin American Sepsis Institute. A multicentere, prospective study to evaluate costs of septic patients in Brazilian intensive care units. Pharmacoeconomics, 26(5):425-34. https://doi.org/10.2165/00019053-200826050-00006.
Souza, M. E. G. & Lima Junior, Z. B. (2014). Impacto do protocolo de day surgery para colecistectomia videolaparoscópica no Hospital Universitário Lauro Wanderley. Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Médicas.
Taniguchi, L. U., Azevedo, L. C. P., Bozza, F. A., Cavalcanti, A. B., Fernanda, E. M. F., Carrara, S. A., Sousa, J. L., Salomão, R. & Machado, F. R. (2019). Disponibilidade de recursos para tratamento da sepse no Brasil: uma amostra aleatória de instituições brasileiras. Rev Bras Ter Intensiva, v.31, n.2, p.193-201. https://doi.org/10.5935/0103-507x.20190033.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Adriana de Oliveira Lameira Veríssimo; Galvane Teixeira Gomes; Alzira Carvalho Paula de Souza; Caroline Dias Pastana; Juliana Maroja Serafico Madeira; João Victor Moura Garcia; Edgar de Brito Sobrinho
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.
