Didactic material adapted for the teaching of Hygiene and Health: Healthy Memory game for students with Autism Spectrum Disorder (ASD)

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17318

Keywords:

Hygiene and health training; Inclusive education; Autism; Educational games.

Abstract

Developing hygiene and health habits in children with Autism Spectrum Disorder (ASD) is challenging because these individuals have persistent inability in communication and social interaction, often added to sensory dysfunctions. This difficulty becomes more evident when school age arrives, where the learning of socially constructed concepts is necessary, precisely because they need interaction with their peers. In this sense, the content covered in this work is related to the concepts of Hygiene and Health worked in a playful way through the Healthy Memory game to support the learning of students with ASD. Autistic students with difficulties in verbal communication, enrolled from Kindergarten to the 4th year of Elementary School, and the mediators of the multifunctional resource rooms participated in this research. The present study was characterized as qualitative, as it evaluated the behavior, speeches and experiences of the subjects involved. The data collection instrument used was direct observation carried out by the professor-researcher. To use the game, students needed to pair twenty cards, ten with drawings where there were health-related risk situations and another ten with good hygiene habits. The results obtained showed: i) that the number of smaller pieces favored understanding; ii) that there was a need to use color contrast, such as yellow and red, in addition to simplifying the images and, iii) that the game worked as a verification of learning for students who had previous experiences with hygiene material and/or performed self-care with autonomy. These data reinforced the hypothesis of the game as communication for learning basic activities of daily living (BADL) and its relationship with health, so essential for autistic people with low verbalization functionality. Thus, we can indicate the use of the game in its entirety or in a flexible way, with a reduction in the number of cards or selection of those indicated for the target audience for the construction of symbolic thinking on the theme of Hygiene and Health.

References

Aguiar, S. B. S. M. A Ludicidade Infantil. (2017). Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, 2 (1), 495-507.

Amorim, C. & Peruzzo Junior, L. (2006). O brincar e o desenvolvimento humano. Psicologia Argumento, 24 (46), 91-94.

Anders, P. L., & Davis, E. L. Oral health of patients with intellectual disabilities: A systematic review. (2010). Special Care in Dentistry, 30 (3), 110-117. 10.1111/j.1754-4505.2010.00136.x

Barbosa, A. L. & Maestri, M. (2016). Educação e saúde: orientações sobre higiene pessoal em uma escola bilíngue para surdos. In: Desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE. Cadernos PDE, (1), 1-14.

Brougère G. (1998). A criança e a cultura lúdica. Revista da Faculdade de Educação, (24)2, Dossiê. doi.org/10.1590/S0102-25551998000200007.

Bittencourt, I. G. S. & Fumes, N. L. F. (2021). "I shouldn’t have gotten out of there! I like to study!” The challenges of people with Autism Spectrum Disorder for schooling. Research, Society and Development, (10): 5, e12610514681. 10.33448/rsd-v10i5.14681. https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14681.

Brunoni, D., Mercadante, M. T. & Schwartzman, J, S. (2015). Transtornos do espectro do Autismo. Avaliação e Comorbidades em Alunos de Barueri, São Paulo. Psicologia, 18 (1), 166-177. http://dx.doi.org/10.15348/1980-6906.

Caminha, R. C. (2009). Autismo: Um Transtorno de Natureza Sensorial? Psicologia Clínica, 21 (1). Dissertação de mestrado, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. doi.org/10.1590/S0103-56652009000200030

Canda, C. N. (2004). Aprender e brincar é só começar. In: Porto, Bernadete de Souza (Org.). Educação e ludicidade. Salvador: Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Gepel, 123-140.

Carvalho, I. T. (2010). Microbiologia Básica. EDUFRPE.

Carroll, L., Braeutigam, S., Dawes, J. M., Krsnik Z., Kostovic, I., Coutinho, E., Dewing, J. M., Horton C. A., Gomez-Nicola, D. & Menassa D. A. (2020). Autism Spectrum Disorders: Multiple Routes to, and Multiple Consequences of, Abnormal Synaptic Function and Connectivity. The Neuroscientist, 1-20.

Cericato, G. O. & Lamha, A. P. S. F. (2012). Hábitos de saúde bucal de portadores de deficiência visual no contexto da saúde coletiva. Revista da Faculdade de Odontologia, 17 (2), 137-144.

Chiote, F. A. B. (2015). Inclusão da Criança com Autismo na Educação Infantil: trabalhando a mediação pedagógica. Wak Editora.

Coll, C., Marchesi, A., Palacios, J., Baptista, C. R. & Murad, F. (2007). Desenvolvimento Psicológico e Educação – Transtornos de Desenvolvimento e Necessidades Educativas Especiais. Porto Alegre: Editora ArtMed.

Cunha, E. (2014). Autismo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. Wak Editora.

Declaração de Salamanca (1994). Sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Salamanca – Espanha.

Dietz, P. M., Rose, C. E., McArthur, D., Maenner M. (2020). National and State Estimates of Adults with Autism Spectrum Disorder. Journal of Autism and Developmental Disorders, 50, 1-9.

Fonseca, J. J. S. (2002). Metodologia da pesquisa científica. UEC.

Foucault, M. (2001). Os anormais. Martins Fontes.

Ferreira, A. L. & Acioly-Régnier, N. M. (2010). Contribuições de Henri Wallon à relação cognição e afetividade na educação. Curitiba: Educar Editora UFPR.

Freitas, M. T. A. (1999). O Pensamento de Vygotsky e Bakhtin no Brasil. Papirus.

Galvão, I. (2012). Henry Wallon: Uma Concepção Dialética do Desenvolvimento Infantil. Vozes.

Gera, M. Z. F. & Tassinari, A. M. (2008). O espaço do brincar na educação infantil: um estudo em creches e pré-escolas. In: IX Encontro de Pesquisadores do Uni-FACEF, Franca/SP. Anais do IX Encontro de Pesquisadores do Uni-FACEVF.

Gil, A. C. (2007). Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas.

Glat, R. & Pletsh, M. D. (2013). Estratégias educacionais diferenciadas para alunos com necessidades especiais. EdUERJ.

Gonçalves F. D., Catrib A.M.F., Vieira N. F. C., de Souza Vieira, L. J. E. (2008). A promoção da saúde na educação infantil. Interface, 12 (24). https://doi.org/10.1590/S1414-32832008000100014

Gratiot-Alfandéry, H. (2010). Henri Wallon. Editora Massangana.

Hage, S. R. V., Lopes-Herrera, S. A., Santos T-H. F., Defense-Netvral, D. A., Martins A., Sawasaki L. Y. & Fernandes F. D.M. (2020). Oral hygiene and habits of children with autism spectrum disorders and their families. Journal of Clinical and Experimental Dentistry, 1:12 (8), e719-e724. 2020. 10.4317/jced.56440.

Heller, E. (2013). A psicologia das cores: como as cores afetam a emoção e a razão. Gustavo Gili.

Holliday A. (2002). Doing and Writing qualitative research. Sage Publication.

Jomtien, Tailândia: UNESCO. (1990). Declaração mundial sobre educação para todos e plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/declaracao-mundial-sobre-educacao-para-todos-conferencia-de-jomtien.

Jussila, K., Junttila, M. J., Kielinen, M., Ebeling H., Joskitt L., Moilanen I., Mattila M. L. (2020). Sensory Abnormality and Quantitative Autism Traits in Children with and without Autism Spectrum Disorder in an Epidemiological Population. Journal of Autism and Developmental Disorders, 50, 180–188.

Kern, J. K., Trivedi, M. A., Grannemann, B. D., Garver, C. R., Johnson, D. G., Andrews, A. A., Savla, J. S., Mehta, J. A. & Schroeder, J. R. (2007). Sensory correlations in autism. Autism, 11(2) 123-134. 10.1177/1362361307075702

Kishimoto, T. M. (ORG). (2002). O brincar e suas teorias. Pioneira.

Klin, A. (2006). Autismo e Síndrome de Asperger: uma visão geral. Revista Brasileira de Psiquiatria, 28(1). 3-11.

Lai, M.-C., Lombardo, M. V., Auyeung, B., Chakrabarti, B., Baron-Cohen, S. (2015). Sex/Gender Differences and Autism: Setting the Scene for Future Research. Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry, 54 (1), 11-24. https://doi.org/10.1016/j.jaac.2014.10.003

Locatelli, P. B. & Santos, M. F. R. (2016). Autismo: Propostas de Intervenção. Revista Transformar, 8, 203-220.

Lord, C., Brugha, T. S., Charman, T., Cusack J., Dumas, G., Frazier T., Jones, E. H., Jones, R. M., Pickles A., State, M. W., Taylor, J. L. & Veenstra-Vanderweele J. (2020). Autism spectrum disorder. Nature Reviews Disease Primers, 6 (1):5. 10.1038/s41572-019-0138-4.

Mantoan, M. T. E. (2005). Inclusão é o Privilégio de Conviver com as Diferenças. Nova Escola.

Maranhão, D. G. (2000). O cuidado com o elo entre saúde e educação. Cadernos de Pesquisa, 111, 115-133. https://doi.org/10.1590/S0100-15742000000300006.

Maranhão, D. G. & Sarti C. A. (2007). Cuidado compartilhado: negociações entre famílias e profissionais em uma creche. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 11 (22), 257-70.

Marques, H. H. de S. & Sakane, P. T. (2009). Infestações por protozoários na infância / Protozooal infestations in childhood. Pediatria moderna, 45 (4):125-138.

Martins, A. D. F. & Goes, M. C. R. (2013). Um estudo sobre o brincar de crianças autistas na perspectiva histórico-cultural. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, 17 (1), 25-34.

Menassa D. A. (2020). Autism Spectrum Disorders: Multiple Routes to, and Multiple Consequences of, Abnormal Synaptic Function and Connectivity. The Neuroscientist, p. 1-20.

Minayo, M. C. S. (2001). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Vozes.

McMillan, J. H. & Shumacher, S. (1997). Research in Education. Addison Wesley Educational Publishers Inc.

Monteiro, L. P. A., Monteiro, A. C. C., Pereira, R. M., Costa, I. C. C. (2018). O conhecimento de deficientes visuais em relação à saúde bucal. Revista Ciência Plural, 4 (1), 44-66.

Moraes, C. B. X. (2019). Apostila adaptada, uma possibilidade de alfabetização de alunos com autismo. Dissertação de Mestrado em Diversidade e Inclusão – Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão – CMPDI- Universidade Federal Fluminense. Niterói, Rio de Janeiro, RJ, 94p.

Mota, A. C. W. (2010). Diretrizes clínico-educacionais para intervenção no processo de desenvolvimento psicológico de crianças com espectro autista. Dissertação de mestrado, UFSC- Florianópolis, SC, 343 p.

Mota, A. Di P. (2015). Identificação de transtornos do espectro de autismo com Child Behavior Checklist (CBCL): Evidências de sensibilidade. Tese de Doutorado. USP – São Paulo, SP, 106 p. 10.11606/T.47.2015.tde-12082015-151126.

Nicolau, M. L. M. (1998). A educação pré-escolar, fundamentos e didática. Ática.

Oliveira, V. B. (1999). Avaliação psicopedagógica da criança de 0 a 6 anos. Vozes.

Oliveira, C. M. de & Dias, A. F. (2017). A Criança e a Importância do Lúdico na Educação. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, 2 (1):13, 113-128.

Oliveira, M. K. (2010). Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio-histórico. Scipione.

OPAS. (1998). Escuelas promotoras de la salud: entornos saludables y mejor salud para las generaciones futuras. Washington, EUA, 32p.

Organização Mundial da Saúde. (2009). CID-10/Organização Mundial da Saúde: tradução Centro Colaborador da OMS para a Classificação de Doenças em Português. 10 (1):1. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, USP.

Ortiz Huerta, J. H. (2014). Terapia de Integración Sensorial em Niños com Transtorno de Espectro Autista. TOG (A Coruña) 19 (11), 1-13.

Pereira A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1

Piaget, J. (1978). A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Zahar.

Porto, S. G. S. (2018). Ludicidade: um caminho para ressignificar a prática pedagógica e o desenvolvimento da criança na educação infantil. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, 3 (8):12, 72-83.

Probst, K. M., & Walker, V. L. (2017). Using the System of Least Prompts to Teach Personal Hygiene Skills to a High School Student with Comorbid Visual Impairment and Autism Spectrum Disorder. Journal of Visual Impairment & Blindness, 111 (6), 511–526. 10.1177/0145482x1711100603

Relvas, M. P. (2009). Fundamentos Biológicos da Educação: despertando inteligências e afetividade no processo de aprendizagem. Wak Editora.

Rocha, H. H. P. (2003). Educação escolar e higienização da infância. Caderno Cedes, 23 (59), 39-56.

Rodrigues, J. M. C. & Hartmann, E. D. S. (2015). A criança autista: um estudo psicopedagógico. Wak Editora.

Santos, C. C. S., Costa, L. F. & Martins, E. (2015). A prática educativa lúdica: uma ferramenta facilitadora na aprendizagem na educação infantil. Ensaios Pedagógicos Revista Eletrônica do Curso de Pedagogia das Faculdades OPET, 74-89.

SBP_ Sociedade Brasileira de Pediatria. Documento Científico Triagem precoce para Autismo/Transtorno do Espectro Autista (2017). Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento. http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/04/19464b-DocCient-Autismo.pdf.

Serrano, P. (2018). A integração sensorial no desenvolvimento e aprendizagem da criança. Ed. Papa-Letras.

Silveira, E. R., Schardosim, L. R., Goettems, M. L., Azevedo, M. S. & Torriani, D. D. (2015). Educação em Saúde Bucal Direcionada aos Deficientes Visuais. Revista Brasileira de Educação Especial, 21 (2), 289-298.

Souza Filho, M. D., Nogueira, S. D. M. & Carvalho e Martins, M. C. (2010). Avaliação da saúde bucal de deficientes visuais em Teresina-PI. Arquivos em Odontologia, 45 (2), 66-74.

Tamanaha, A. C., Chiari B. M., Perissinoto J. & Pedromônico M. R. A. (2006). Atividade Lúdica no Autismo Infantil. Distúrbios da Comunicação, 18 (3), 307-312.

Waldron, C., Nunn, J., Mac Giolla Phadraig, C., Comiskey, C., Guerin, S., Van Harten, M. T. & Clarke, M. J. (2019). Oral hygiene interventions for people with intellectual disabilities. Cochrane Database of Systematic Reviews, 5 (012628), 1-187. 10.1002/14651858.cd012628.pub2.

Wallon, H. (2007). A Evolução Psicológica da Criança. Editora WMF Martins Fontes.

Wilson, N. J., Lin, Z., Villarosa, A., Lewis P., Philip, P., Sumar B. & George A. (2019). Countering the poor oral health of people with intellectual and developmental disability: a scoping literature review. BMC Public Health, 19 (1530), 1-16. https://doi.org/10.1186/s12889-019-7863-1.

Whitman, T. L. (2015). O desenvolvimento do autismo: Social, Cognitivo, Linguístico, Sensório-motor e Perspectivas Biológicas. Books do Brasil.

Vygotsky, L. A. (1988). Formação social da mente: O desenvolvimento de processos psicológicos superiores. São Paulo: Editora Martins Fontes.

Vygotsky, L. A. (2003). Psicologia pedagógica. Artmed.

Vygotsky, L. A. (2007). A formação social da mente. Martins Fontes.

Vygotsky, L. A. (2008). Pensamento e linguagem. Martins Fontes.

Vygotsky, L. A. (2011). A defectologia e o estudo do desenvolvimento e da educação da criança anormal. Revista Educação e Pesquisa, 37 (4), 861-870. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151797022011000400012.

Published

12/07/2021

How to Cite

CASANOVA, S. A. .; FRANCO, K. S. .; ABRAHÃO, G. C. D. .; LIONE, V. de O. F. .; CAVALCANTE, D. N. .; GOMES, S. A. O. G. Didactic material adapted for the teaching of Hygiene and Health: Healthy Memory game for students with Autism Spectrum Disorder (ASD). Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 8, p. e28910817318, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i8.17318. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17318. Acesso em: 26 apr. 2024.

Issue

Section

Education Sciences