Individual and dietary characteristics of individuals in chemotherapy treatment for gastrointestinal neoplasms: A cross-sectional study
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17851Keywords:
Gastrointestinal cancer; Food; Nutrition; Lifestyle habits.Abstract
Objective: To investigate the individual and dietary characteristics of individuals undergoing treatment for gastrointestinal (TGI) cancer at a High Complexity Oncology Unit. Method: Cross-sectional, quantitative, descriptive and exploratory study, based on secondary data from a previous study that used its own questionnaire and information from medical records and the “How is your Food?” Test from the Ministry of Health, Brazil. Absolute and relative frequencies and the p-value were obtained of all included variables. Results: A total of 22 cases of TGI cancer were detected, most of them self-reported black or brown race / color, female, with partner, with up to two children, lower household density, lower education and no occupation. It was also observed higher consumption of fruits and pulses, low vegetables, meat, dairy products and carbohydrates in general, in addition to a high consumption of sweets, and fats. The practice of physical activity was low and alcoholism was high in the sample studied. Despite this, the good quality of food was more self-reported, as was the habit of four or more meals a day. Final considerations: Results that indicate the presence of individual, food and nutritional characteristics of gastrointestinal cancer in the studied group, such as high consumption of fats and sweets and low consumption of vegetables. Adequate nutritional intervention is necessary in these individuals, and they may also be followed after treatment. In summary, we highlight the role of an inadequate dietary profile, which associated with a sedentary lifestyle are risk factors for the onset of various chronic diseases, such as cancer.
References
Almeida, L., Santos, B. T. & Prates, R. P. et al. (2017). Alimentação como fator de risco para câncer de intestino em universitários. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 30, 72-78, jan/mar. https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/5882/0.
Araújo, J. D. (2012). Polarização epidemiológica no Brasil. Epidemiol. Serv. Saúde, 21, 533-538. http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742012000400002.
Attolinir, C. & Gallon, C. W. (2010). Qualidade de vida e perfil nutricional de pacientes com câncer colorretalcolostomizados. Rev Bras. Colo- Proctol, 3, 289-298. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802010000300004.
Azevedo, C. D. & Bosco, S. M. D. (2011). Perfil nutricional, dietético e qualidade de vida de pacientes em tratamento quimioterápico. ConScientiae Saúde, 10, 23-30. https://www.redalyc.org/pdf/929/92917188004.pdf.
Brasil. (2005). Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. MS. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2008.pdf.
Brasil. (2014). Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2014: Incidência de câncer no Brasil. INCA. http://www.inca. gov.br/estimativa/2014/estimativa24042014.pdf.
Brasil. (2020). Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2020: incidência de câncer no Brasil. INCA. https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf.
Brasil. (2019). Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva. Câncer de intestino. INCA https://www.inca.gov.br/ tipos-de-cancer/cancer-de-intestino.
Brasil. (2014). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. (2a ed.), Ministério da Saúde, p. 156.
Brasil. (2008). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde – Brasília: Ministério da Saúde, 210 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
Brasil. (2007). Ministério da Saúde. Guia Alimentar de Bolso como ter uma alimentação saudável: dez passos para uma alimentação saudável. Brasília: MS.
Brasil. (1996). Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Nacional de Controle de Tabagismo – CONTAPP. Falando sobre câncer e seus fatores de risco. Rio de Janeiro. https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//programa-nacional-de-controle-do-tabagismo-e-outros-fatores-de-risco-de-cancer.pdf.
Brasil. (2019). Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer – INCA. Como surge o câncer. https://www.inca.gov.br/como-surge-o-cancer.
Brasil. (2012). Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília, Diário Oficial da União, 12 dez. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudeleg is/cns/2013/res0466_12_12_2012.html.
Brasil. (2017). Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer – INCA. Posicionamento do Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva acerca do sobrepeso e obesidade. Revista Brasileira de Cancerologia, 1, 7-12, http://www1.inca.gov.br/rbc/n_63/v01/pdf/03-posicionamento-instituto-nacional-de-cancer-jose-alencar-gomes-da-silva-acerca-do-sobrepeso-e-obesidade.pdf.
Brasil. (2014). Ministério da Saúde. Portaria Nº 140, de 27 de fevereiro de 2014. Redefine os critérios e parâmetros para organização, planejamento, monitoramento, controle e avaliação dos estabelecimentos de saúde habilitados na atenção especializada em oncologia e define as condições estruturais, de funcionamento e de recursos humanos para a habilitação destes estabelecimentos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) [Internet]. Brasília (DF): Ministério da Saúde. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2014/prt0140_27_02_2014.html.
Brasil. (2002). Ministério da Saúde. Portaria n.º 19/GM de 03 de janeiro de 2002. Institui o programa nacional de assistência à dor e cuidados paliativos. Brasília. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt0019_03_01_2002.html.
Bingham, S. A., Day, N. E. & Ferrari, P. et al. (2003). Dietary fibre in food and protection against colorectal cancer in the European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition (EPIC): an observational study. Lancet. 361, 1496-501. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12737858/.
Calixto-lima, L., Andrade, E. M. & Gomes, A. P. et al. (2012). Dietetic management in gastrointestinal complications from antimalignant chemo-therapy. NutrHosp, 2765-7. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22566305/.
Cardoso, B. (2001). Alimentos Funcionais: prebióticos, probióticos, fitoquímicos e simbióticos. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática.
César, A. C. G., Silva, A. E. & Tajara, E. H. (2002). Fatores genéticos e ambientais envolvidos na carcinogênese gástrica. Arq. Grastroenterol, 39https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0004-28032002000400009&lng=en&nrm=iso&tlng=pt.
Colpo, E., Fuke, G. & Zimmermann, M. M. (2004). Consumo de alimentos funcionais em Unidades de alimentação e nutrição de Santa Maria/RS. Disciplinarum Scientia, Série: Ciências da Saúde, 469-83. https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumS/article/view/886.
Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Editora Artes Médicas.
Fiolet, T., Srour, B. & Sellem L. et al. (2018). Consumption of ultra-processed foods and cancer risk: results from NutriNet-Santé prospective cohort. BMJ. Feb 14;360:k322. 10.1136/bmj.k322. PMID: 29444771;
Fortes, R. C., Melo, A. L. & Recôva, V. L. et al. (2007). Hábitos dietéticos de pacientes com câncer coloretal em fase pós-operatoria. Ver Bras Cancerol, 53,277-89. http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=492530 &indexSearch=ID.
Friedenreich, C. M. & Orenstein, M. R. (2002). Physical Activity and Cancer Prevention: Etiologic Evidence and Biological Mechanisms. JournalofNutrition. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12421870/.
Garófolo, A., Avesani, C. M. & Camargo, K. G. et al. 2004). Dieta e câncer: um enfoque epidemiológico. Rev Nutr Campinas, 17, 491-505. http://www.repositorio.unifesp.br/handle/11600/2301.
Hackbarth, L. & Machado, J. (2015). Estado nutricional de pacientes em tratamento de câncer gastrointestinal. RevBrasNutrClin. 30, 271–275. http://www.braspen.com.br/home/wp-content/ uploads/2016/11/02-Estado-nutricional.pdf. Acesso em: 02 de dezembro de 2019.
Ishaq, S. & Nunn, L. (2015). Helicobacterpyloriandgastriccancer: a stateoftheartreview. Gastroenterol Hepatol Bed Bench. 8, -S14, https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4495426/.
Koche, J. C. (2011). Fundamentos de metodologia científica. Petrópolis: Vozes. http://www.brunovivas.com/wp-content/uploads/sites/10/2018/07/K%C3%B 6che-Jos% C3%A9-Carlos0D0AFundamentos-de-metodologia-cient%C3%ADfica-_-teoria-da0D0Aci%C3%AAncia-e-inicia%C3%A7%C3%A3o-%C3%A0-pesquisa.pdfhttps://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Leser, S. M. & Soares, E. A. (2001). Aspectos nutricionais e atividade física na prevenção do câncer colorretal. NutrireRevSocBrasAliment Nutr.= J.Brazilian Soc. Food Nutr., 21, 121-145, https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-348760.
Liang, C., Yunlong, M., & Lei, Y. et al. (2019). Y-box binding protein-1 promotes tumorigenesis and progression via the epidermal growth factor receptor/AKT pathway in spinal chordoma. Cancer Sci. 110, 166-179. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6317961/.
Ludke, M. & Andre, M. E. D. A. (2013). Pesquisas em educação: uma abordagem qualitativa. E.P.U.
Makel, A. J. K., Kiviniemi, H., Wiik, H. & Laitinen, S. (2000). Survival after surgery for gastric cancer in patients over 70 years of age. Ann Chir Gynaecol. 89, 268-72.
Marques, P. A. C. & Pierin, A. M. G. (2008). Fatores que influenciam a adesão de pacientes com câncer à terapia antineoplásica oral. Acta. Paul. Enferm, 21, 323-9. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-21002008000200015&script=sci_abstract&tlng=pt.
Moreira, R. L. S. F., Fontes, W. D de. & Barboza, T. M. (2014). Dificuldades de inserção do homem na atenção básica a saúde: a fala dos enfermeiros. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 18, n. 4. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-81452014000400615&script=sci_abstract&tlng=pt.
Neves, F. J., Koifman, R. J. & Mattos, I. E. (2006). Mortalidade por câncer de cólon e reto e consumo alimentar em capitais brasileiras selecionadas. Rev. Bras. Epidemiol, 9, 112-20. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-790X2006000100014&script=sci_abstract&tlng=pt.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.
Philippi S. T., Latterza, A. R. & Cruz, A. T. R. et al. (1999). Pirâmide alimentar adaptada: guia para a escolha dos alimentos. RevNutr, 12, 65-80. https://www.scielo.br/pdf/rn/v12n1/v12n1a06.pdf.
Ramsey, S. D., Andersen, M. R. & Etzionir. et al. (2000). Quality of life in survivors of colorectal carcinoma. Cancer, 88, 1294-303, https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12017152/.
Riboli, E. & Norat, T. (2003). Epidemiologic evidence of the protective effect of fruit and vegetables on cancer risk. Am J Clin Nutr. 78, 559S-69S. https://academic.oup.com/ajcn/article/78/3/559S/4689997.
Roberfroid, M. B. (2002). Functional food concept and its application to prebiotics. DigLiverDis, 34, 105-210. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12408452/.
Rodrigues, T. C. & Bernaud, F. S. R. (2013). Fibra alimentar – ingestão adequada e efeitos sobre a saúde do metabolismo. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. 56, 397-405. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302013000600001&lng=en.
Ruivo, E. A. B., Mello, J. R. C. & Cavenaghi, O. M. et al. (2017). Perfil sociodemoGrágico e clínico de pacientes com neoplasia de esôfago e estômago em um hospital escola de São José do Rio Preto, SP. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, 19, 189-95. https://revistas.pucsp.br/RFCMS/article/view/27882.
Salgado, J. M. (2001). Alimentos Funcionais. II Congresso Internacional de Nutrição e Qualidade de Vida. Madras. p.3.
SBCANCER. (2016) . Câncer do Aparelho Digestivo. Escrito por Administrator. http://www.sbcancer.org.br/wp-content/uploads/ 2016/10/ cancer- do-aparelho-digestivo.pdf.
Sichieri, R. (1998). Avaliação do consumo alimentar e do consumo de energia. In: Sichiere, R. Epidemiologia da Obesidade. Eduerj.
Silva, W. M. P da. et al. (2019). Qualidade de vida de pacientes portadores de câncer trato gastrointestinal em tratamento quimioterápico em um centro de alta complexidade em oncologia na região Amazônica, Brasil. Brazilian Journal of health Review, 2, 4579-4599. https://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/view/4041.
Souza, V. B de, Silva, E. M. & Ribeiro, M. L. et al. (2014). Hipertensão arterial no paciente com câncer. Arq. Bras. Cardiol. 104, 246-252. https://www.scielo.br/pdf/abc/2015nahead/pt_0066-782X-abc-20150011.pdf.
Vieira, A. R., & Fortes, R. C. (2015). Qualidade de vida de pacientes com câncer gastrointestinal. Com. Ciências Saúde. 26, 45-56.
Vinagre, R. M. D. F., Vinagre, I. D. F. & Vilar-e-Silva, A. et al. (2018). Infecção por Helicobacterpylori em pacientes com diferentes doenças gastrointestinais do norte do Brasil. Arq. Gastroenterol. 55, 122-127.
Waitzberg, L. D. (2006). Dieta, Nutrição e Câncer. Atheneu, (2a ed.),
WCRF/AICR. (1997). World Cancer Research Fund & American Institute for Cancer Research.Food, nutrition and prevention of cancer: a global perspective. Washington: World Cancer Research Fund & American Institute for Cancer Research.
WHO. (2003). World Health Organization. Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases: report of a Joint WHO/FAO Expert Consultation. WHO Technical Report Series, n. 916. World Health Organization.
Yin, R. K. (2015). O estudo de caso. Bookman.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Julita Maria Freitas Coelho; Tamires Pastor de Araújo; Sophia dos Santos Lima; Larissa Silva Lima; Michele Bastos da Silva; Lucas Souza Almeida de Araujo; Érica Brasil Leite; Sarah Souza Barros; Roberta Borges Silva; Sarah dos Santos Conceição; Maria Emília Cirqueira Silva; Fernanda Rodrigues Brandão Pereira; Magno Conceição das Mercês; Jalyne Malheiro da Silva
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.