The role of the Public Ministry in defending the right to education of children and adolescents
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21160Keywords:
Children and Adolescents; Right; Education; Public Ministry.Abstract
The 1988 Constitution states that education is a right of all and a duty of the State and the family, being promoted and encouraged with the collaboration of society, aiming at the full development of the person, their preparation for the exercise of citizenship and their qualification for the Work. In this sense, this article intends to concisely analyze the forms of action of the Public Ministry in promoting the right to education of children and adolescents in the national legal system. Therefore, a doctrinal review was used, along with a qualitative bibliographic analysis of articles, theses and dissertations, in addition to institutional documents. At first, it is clear that Parquet is the legitimate institution to defend unavailable collective, diffuse and individual interests and it is precisely at this point that the basic right to education of children and adolescents is highlighted, due to the fact that its homogeneity and trans-individuality authorize the ministerial body to act in defense of such right. Furthermore, throughout the work, the main characteristics of the principle of full protection of children and adolescents were analyzed, always in light of the Constitution and Law 8069/90, as well as explaining its relevance in the Brazilian legal system. Lastly, the legitimacy of the Public Ministry in proposing measures to ensure the right to education for children and adolescents is highlighted.
References
Bahia, C. J. A. (2017). Família. Enciclopédia jurídica da PUC-SP. Celso Fernandes Campilongo, Alvaro de Azevedo Gonzaga e André Luiz Freire (coords.). Tomo: Direito Administrativo e Constitucional. Vidal Serrano Nunes Jr., Maurício Zockun, Carolina Zancaner Zockun, André Luiz Freire (coord. de tomo). 1. ed. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Barros, C. R. (2017). Abandono Afetivo e os Limites do Dever de Indenizar. JusBrasil. https://jus.com.br/artigos/57256/abandono-afetivo-e-os-limites-do-dever-de-indenizar
Barroso, L. R. (2017). Interpretação e aplicação da constituição. 7. ed. São Paulo: Saraiva.
Barroso, L. R., & Barcellos, A. P. de. (2001). Regime jurídico da participação de crianças e adolescentes e programas de televisão. Revista Trimestral de Direito Civil, 2 (7), 23-25.
Campos, M. S. V. de O. (2009). Estatuto da criança e do adolescente: A proteção integral e suas implicações político-educacionais. Dissertação de Mestrado: Faculdade de Ciências e Letras, Campus de Araraquara.
Constituição da República Federativa do Brasil. (1988). Brasília, DF: Senado.
Di Ruffia, P. B. (1984). Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva.
Florentino, B. R. B. (2014). Abuso sexual, crianças e adolescentes: reflexões para o psicólogo que trabalha no CREAS. Fractal, Rev. Psicol. 26(1), 59-70.
Lei n.º 7.347 de 24 de julho de 1985. (1985). Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e dá outras providências. Brasília: Presidência da República.
Lei n.º 8.069 de 13 de julho de 1990. (1990). Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília: Presidência da República.
Lei Complementar n.º 75, de 20 de maio de 1993. (1993). Dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União. Brasília: Presidência da República.
Lei n.º 8.625 de 12 de fevereiro de 1993. (1993). Institui a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, dispõe sobre normas gerais para a organização do Ministério Público dos Estados e dá outras providências. Brasília: Presidência da República.
Lei n.º 9.394 de 20 de dezembro de 1996. (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Presidência da República.
Liberati, W. D. (2006). Processo Penal Juvenil. São Paulo: Malheiros.
Marconi, M. A, & Lakatos, E. M. (2017). Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas.
Masson, N. (2021). Manual de Direito Constitucional. 9 ed. JusPodivm.
Mazzilli, H. N. (2014). A defesa dos interesses difusos em juízo: meio ambiente, consumidor, patrimônio cultural, patrimônio público e outros interesses. 27. ed. São Paulo: Saraiva.
Moraes, F. L. (2014). O Direito Fundamental à educação de crianças e adolescentes e os instrumentos jurídicos para redução da infrequência/evasão escolar. Trabalho de Conclusão de Curso: Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
Muller, C. M. (2011). Direitos Fundamentais: a proteção integral de crianças e adolescentes no Brasil. Âmbito Jurídico, 89(1). https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-89/direitos-fundamentais-a-protecao-integral-de-criancas-e-adolescentes-no-brasil.
Nunes, A. C. O. (2015). O Ministério Público e algumas contribuições possíveis à qualidade da Educação. Caderno Operacional: Ministério Público de São Paulo. http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Educacao/qualidade_da_educacao/textos_qualidade_da_educacao.
ONU (2015). Organização das Nações Unidas. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. 2018. https://nacoesunidas.org/pos2015/.
ONU. (2020). Impactos Primários e Secundários da Covid-19 em Crianças e Adolescentes. UNICEF, 21 de outubro de 2020. https://www.unicef.org/brazil/relatorios/impactos-primarios-e-secundarios-da-covid-19-em-criancas-e-adolescentes.
Poupart, J. Deslauriers, J., Groulx, L., Laperriêre, A., Mayer, R., & Pires, A. (2008). A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis, RJ: Vozes.
Santos, Y. M. (2019). Colisão dos direitos fundamentais nas relações familiares. Anais do EVINCI – UniBrasil, Curitiba, 5(1), 229-229.
Silva, J. A. da. (2014). Curso de direito constitucional positivo. 37. ed. São Paulo: Malheiros Editores.
Superior Tribunal de Justiça. (2008). Segunda Turma. Recurso Especial n.º 577.573. Relator Ministro João Otávio de Noronha.
Supremo Tribunal Federal. (1992). Revista Trimestral de Jurisprudência n.º 147/161. Relator Ministro Celso de Melo.
Supremo Tribunal Federal. (2001). Recurso Extraordinário n.º 163.231. Relator Ministro Maurício Côrrea.
Yunes, M. A. M., & Szymanski, H. (2001). Resiliência: noção, conceitos afins e considerações críticas. In: Tavares, J. (Org.). Resiliência e educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Weslley Alves de Araújo; Michael Douglas Sousa Leite; Daniel Moura Gouveia; Agilio Tomaz Marques; Kaio Luís de Azevêdo Santos; Helmo Robério Ferreira de Meneses; Laerte Ferreira de Morais França ; Glauber Iure Cardoso de Menezes Silva; Francimara de Sousa Queiroga; Pablo Sthefano Roque de Souza Bandeira; Sauly Martinho Gomes de Sousa; Mariana Ferreira Pessoa; Cristiane Modesto de Brito; Aline Cristina de Araújo Florentino Silva; Vinícius Campos de França; Jefferson Thiago da Silva Victor; Lincon Bezerra de Abrantes; Sandra Maijane Soares de Belchior; Seane da Nóbrega Mascena Dantas; Júlia Marcia Lourenço de Almeida Martins Medeiros
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.