Developing videos to provide accessibility to deaf visitors in itinerant science centers

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22440

Keywords:

Science centers; Sign language; Deafness.

Abstract

Accessibility for the deaf in spaces of scientific dissemination is a right guaranteed by law but little implemented. This participatory research of qualitative approach aimed to present the process of developing guide videos for itinerant science centers and the strategies used to solve the identified problems, as well as to analyze the opinion of the deaf about the material developed. For this, we produced guide videos in Libras and presented them to a group of 30 deaf people to evaluate the following: explanation, content, interpretation and background color. The evaluation of the deaf public showed us that it is important to develop strategies to facilitate the understanding of what is being explained since there are linguistic variations within Libras and different levels of linguistic acquisition. Two of the strategies we used and were well accepted by the deaf to solve this issue were the use of subtitles and illustrative images. Another strategy suggested by the deaf was greater use of the imagery description, a feature widely used by the deaf and that helps to create a visual image of what is being explained. We also found that the best accepted background colors were blue and green, and that black and white colors should be made available as optional to meet people with some visual impairment. We conclude that the guide videos achieved the objective of transmitting the information and had good acceptance by the deaf public and, therefore, it is appropriate to implement them in itinerant science centers that rely on volunteer work.

Author Biographies

Gustavo Henrique Varela Saturnino Alves, Universidade Federal Fluminense; Instituto Federal do Rio de Janeiro; Museu de Astronomia e Ciências Afins

Pós-Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências, Tecnologias e Inclusão – Universidade Federal Fluminense – UFF; Professor no curso de especialização em Educação e Divulgação Científica - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro - IFRJ; Pesquisador PCI - Museu de Astronomia e Ciências Afins – MAST.

Tathianna Prado Dawes, Universidade Federal Fluminense

Doutora em Estudos de Linguagem pela UFF (2021). Mestrado em Diversidade e Inclusão pela UFF (2015), graduada em Pedagogia pelo Centro Universitário Plínio Leite, UNIPLI (1999), especializada em Psicopedagogia (2001), Educação Especial e Libras (2011) oferecido à distância pelo Instituto Eficaz Maringá, de Paraná, especializada em Libras pela Universidade Cândido Mendes (2016). Atualmente é professora de Magistério no Ensino Superior lecionando Libras para os cursos de licenciaturas na UFF. É líder do Projeto de pesquisa " Estudos do Bilinguismo: Libras e Língua Portuguesa: desafios e possibilidades para o surdo", pelo Diretório CNPq. Coordenadora do Programa de extensão "Libras, Linguística e Divulgação - LiLinDiv" e vice-coordenadora do projeto de extensão Escola de Inclusão.

Thaís Varandas de Azeredo Souza, Universidade Federal Fluminense

Mestranda em Ciências e Biotecnologia na Universidade Federal Fluminense; Especialista em Educação e Divulgação Científica pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro; Graduada em Ciências Biológicas na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Atua como mediadora em centros e museus de ciências e realiza pesquisa em divulgação científica.

Lucianne Fragel Madeira, Universidade Federal Fluminense

PhD in Sciences - Biophysics - UFRJ. Professor at the Department of Neurobiology - Fluminense Federal University - UFF. Member of stricto sensu Postgraduate studies in Neurosciences, Sciences and Biotechnology, and Sciences, Technologies and Inclusion - UFF.

References

Alves, G. H. V. S., Fragel-Madeira, L., de Azeredo, T. V., Castro, H. C., Pereira, G. R. & Coutinho-Silva, R. (2020). Low-cost scientific exhibition: a proposal to promote science education. Creative Education, 11(5), 760-782. https://doi.org/10.4236/ce.2020.115055

Andrade, A. F. de. (2018). Surdocegueira, Cartografia e Decolonialidade. Dossiê Acessibilidade, Psicol., Ciênc. Prof. (Impr.) 38(3), 595-610. https://doi.org/10.1590/1982-3703000082018

Barbosa, H. (2004). Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Pontes.

Brandão, C. R. (Org.). (1999). Repensando a pesquisa participante. (3a ed.), Brasiliense.

Brasil. (2002). Lei Nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm

Campello, A. R. (2008). Aspectos da visualidade na educação de surdos (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil. http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91182

Carvalho, L. C. de S. & Assis, O. Z. M. de. (2019). A psicogênese das estruturas cognitivas de crianças com dificuldades de aprendizagem e a noção de multiplicação. Investigación Cualitativa en Educación, 1, 427-436. https://url.gratis/mFceyo

Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). (2021). Orientações para procedimentos em pesquisas com qualquer etapa em ambiente virtual. http://conselho.saude.gov.br/images/Oficio_Circular_2_24fev2021.pdf

Declaração Universal dos Direitos Humanos. (1948). Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris. https://url.gratis/mXJkJ

Duarte, L. R. (2020). Code-blending: análise sociolinguística de procedimentos técnicos da tradução aplicados ao par linguístico (Libras e português). (Dissertação de mestrado). Universidade de Brasília, Brasília, BR, Brasil. https://repositorio.unb.br/handle/10482/39022

Fernandes, S., Spaler, B., Montanha, B. & Alecrim, E. C. (2020). Libras no Museu: acesso à cultura, história e memória para os surdos. Revista Espaço, 54, 167-183. https://url.gratis/OQM6qb

Ferreira, A. T. S.., Alves, G. H. V. S. & Fragel-Madeira, L. (2021). A língua de sinais em museus: acessibilidade através de guias multimídias. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 9(1), 8–23. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2021v9n1p8-23

Fontoura, H. A. (2011). Analisando dados qualitativos através da tematização. Em: Fontoura, Helena Amaral da (Org.). Formação de professores e diversidades culturais: múltiplos olhares em pesquisa. Coleção Educação e Vida Nacional. Intertexto.

Gelles, S. D. (2019). A neurociência na atuação das cores no cérebro humano e sua eficácia no ensino aprendizagem pela metodologia da pedagogia das cores. Revista Gestão & Educação, dez., 55-59. https://url.gratis/SfcH5b

Gomes, E. A., Catão, V. & Soares, C. P. (2015). Articulação do conhecimento em museus de ciências na busca por incluir estudantes surdos: analisando as possibilidades para se contemplar a diversidade em espaços não formais de educação. Experiências em Ensino de Ciências, 10(1), 81-97. https://url.gratis/HRDOp5

Lira, D. S. de., Silva, A. I. da., Oliveira, J. P., Monteiro, C. J. & Oliveira, T. A. de. (2021). Professor ouvinte no ensino de classificadores da Libras em escola bilíngue. Revista Humanidades e Inovação, Discurso e Alteridade II, 8(37), 225-243.

Luz, H. P. da., Campos, M. A., Lebedeff, T. B. & Grützmann, T. P. (2020). A utilização de descrições imagéticas e de classificadores em relação ao público-alvo do vídeo “adição em Libras - Soma 5” do projeto MATHLIBRAS. Anais do XXIX Congresso de Iniciação Científica na 6ª Semana Integrada da UFPEL 2020, Universidade Federal de Pelotas, RS, Brasil. https://url.gratis/jp0lml

Macedo, C. M. S. de. (2013). Diretrizes de acessibilidade em conteúdos didáticos. Revista Brasileira de Design da Informação. São Paulo, 10(2), 123 – 136.

Medeiros Portella, S., Goudinho, L. da S., Ferreira, A. T. S., Mendes, M. C. B., Vale, M. R. M. dos S., Oliveira, A. F. de., Leite, E. A., Silva Junior, E. dos S., Silva, M. J. da., Fausto, I. R. de S., Pinto, S. C. C. da S. & Braz, R. M. M. (2021). As bases biológicas da surdez. Research, Society and Development, [S. l.], 10(10), e16101018656. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18656

Menezes, G. de F. & Silva, H. M. de L. (2020). Ciberespaço, cibercultura e formação de jovens leitores: desafios e possibilidades no ensino médio. cap. 2, 18-32. In: Silva, H. M. de L. (Org.). Da teoria à práxis: o pibid língua portuguesa da UFPB. João Pessoa: Ideia. https://url.gratis/YIi5Vt

Minayo, M. C. de S. (2001). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Vozes.

Nascimento, C. B. do. (2010). Empréstimos linguísticos do português na Língua de Sinais Brasileira – LSB: línguas em contato. (Dissertação de mestrado). Universidade de Brasília, Brasília, BR, Brasil. https://repositorio.unb.br/handle/10482/9013

Organização Mundial da Saúde (OMS). (2020). Infection prevention and control during health care when novel coronavirus (nCoV) infection is suspected. 19 mar. https://www.who.int/publications/i/item/10665-331495

Pêgo, C. F. (2013). Sinais não-manuais gramaticais da LSB nos traços morfológicos e lexicais: um estudo do morfema-boca. (Dissertação de mestrado). Universidade de Brasília, Brasília, BR, Brasil. https://repositorio.unb.br/handle/10482/13303

Pinto, K. C. B. (2018). Acessibilidade em interfaces gráficas de objetos de aprendizagem para usuários com baixa visão: uma aplicação no ensino de geometria descritiva. (Dissertação de mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. http://hdl.handle.net/10183/188009

Poisk, C. C., Ferreira, L. V., Silva, R. C. da., Hilgert, I. M. P. & Mezzaroba, L. (2020). O uso da tecnologia e a língua brasileira de sinais. cap. 1, 7-12. In: Gonçalves, M. C. da S. & Jesus, B. G. (Org.). Educação Contemporânea: Educação Inclusiva, Reflexões. v.4, Belo Horizonte–MG: Poisson. 10.36229/978-65-86127-86-7.CAP.01

Proctor, N. (2005). Providing Deaf and Hard-Of-Hearing Visitors With On-Demand, Independent Access To Museum Information and Interpretation Through Handheld Computers. In: Trant, J., e Bearman, D. (eds.). Museums and the Web 2005: Proceedings. Toronto: Archives & Museum Informatics, mar. 31. http://www.archimuse.com/mw2005/papers/proctor/proctor.html

Rocha, L. R. M. & Lacerda, C. B. F. (2016). Vestibulares vídeo-gravados em Libras: um novo modo de acesso ao ensino superior federal? Revista Educação Especial, 29(56), 709-722. Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria. https,//www.redalyc.org/pdf/3131/313148347017.pdf

Rocha, J. N., Massarani, L., Abreu, W. V. de., Inacio, L. G. B. & Molenzani, A. O. (2020). Investigating accessibility in Latin American science museums and centers. An. Acad. Bras. Ciênc., Rio de Janeiro, 92(1), e20191156. https://doi.org/10.1590/0001-3765202020191156

Silva, E. D. da. & Nogueira, A. D. (2020). A cor em edificações escolares e sua interferência no ensino aprendizado. Brazilian Journal of Development. Curitiba, 6(6), 38323-38341 10.34117/bjdv6n6-395

Vygotsky, L. S. (2000). A construção do pensamento e da linguagem. Martins Fontes.

Published

21/11/2021

How to Cite

FERREIRA, A. T. S. .; ALVES, G. H. V. S. .; DAWES, T. P. .; SOUZA, T. V. de A. .; MADEIRA, L. F. . Developing videos to provide accessibility to deaf visitors in itinerant science centers. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 15, p. e114101522440, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i15.22440. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22440. Acesso em: 23 dec. 2024.

Issue

Section

Education Sciences