Contribuições das ciências cognitivas e da afetividade na interação com crianças autista: ponderações pedagógicas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29457Palavras-chave:
Ciências Cogntivas; Autismo; Afetividade; Ensino; Aprendizagem.Resumo
Neste trabalho, abordaremos como acontece o atendimento do sujeito autista e se ele leva em consideração o funcionamento da cognição do conhecimento desse individuo visto que a forma como o cérebro funciona implica no seu desenvolvimento intelectual, assim, faremos uma reflexão a respeito do potencial contributo das neurociências para as práticas educativas voltadas para as crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), pois amparados nas ciências cognitivas, profissionais que atuam com a criança (professores, terapeutas, outros), bem como os próprios familiares, poderão entender melhor o processo de aprendizagem dela. Para tanto nos fundamentamos teoricamente em autores como Cosenza, Silva, Fonseca, Wallon, Piaget, Souza que explanam sobre as ciências cognitivas, neuroplasticidade, neuropsicologia, aprendizagem e afetividade. Na metodologia utilizou-se a abordagem qualitativa, de cunho bibliográfico do tipo pesquisa de campo, tendo como instrumento de coleta de dados questionários on-line com perguntas fechadas e abertas. A partir da análise dos dados, concluiu-se que os conhecimentos da área das ciências cognitivas, podem ser utilizados como um recurso favorável ao desenvolvimento intelectual e social da criança com TEA, assim como a afetividade pois, o afeto é capaz de promover equilíbrio entre as estruturas cognitivas, podendo até promover o desenvolvimento de novas estruturas para solucionar algumas dificuldades apresentadas pelas crianças e promover a aprendizagem.
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