Além do consultório: como o fisioterapeuta pode contribuir nas lutas sociais de pessoas com deficiência no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29853

Palavras-chave:

Fisioterapia; Deficiência; Fisioterapeuta; Ensino.

Resumo

O fisioterapeuta, um profissional da área da saúde que atua diretamente no atendimento de pessoas com deficiência, poderia auxiliar na luta contra as diversas opressões sofridas pelas pessoas com deficiência. O objetivo do estudo foi gerar uma discussão sobre como o fisioterapeuta pode contribuir nas lutas sociais de pessoas com deficiência no país. Tal profissional deve ser encorajado a questionar o sistema. É uma profissão que possui um locus social visto como superior em relação às pessoas com deficiência. Ao entender como nossa profissão também reproduz ideias capacitistas e como nossas ações afetam diretamente a vida social das pessoas com deficiência, podemos então entender a pessoa com deficiência também como um membro pertencente na sociedade que deve ter seus direitos de cidadão preservados e que devemos auxiliar nas suas lutas contra uma sociedade opressora.

Referências

Barnes, C., & Mercer, G. (2005). Disability, work, and welfare. Work, Employment and Society, 19(3), 527–545. https://doi.org/10.1177/0950017005055669

Brasil. (2010). Censo Demográfico 2010. Geografia,. IBGE - Fundação Instituto Brasileiro de Estatística.

Brasil. (2015). Pesquisa Nacional de Saúde 2013: acesso e utilização dos serviços de saúde, acidentes e violências: Brasil, grandes regiões e unidades da federação.

Collins, P. H. (1997). Comment on Hekman’s “Truth and Method: Feminist Standpoint Theory Revisited”: Where’s the Power? Signs, 22(2), 375–381. Retrieved from http://www.jstor.org/stable/3175278

Collins, P. H. (2016). Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Sociedade e Estado, 31(1), 99–127. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100006

Farias, M. N., & Lopes, R. E. (2020). Social occupational therapy: formulations by freirian references. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 28(4), 1346–1356. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoEN1970

Foucault, M. (2010). Nascimento da Biopolítica. Edições 70.

Foucault, M. (2014). Microfísica do poder. (Paz & Terra, Ed.) (8o).

Giddens, A. (2002). As consequências da modernidade (1o). Editora Unesp.

Hammell, K. W. (2006). Perspectives on Disability and Rehabilitation: Contesting Assumptions, Challenging Practice (1st ed.). Churchill Livingstone.

Katbamna, S., Bhakta, P., Ahmad, W., Baker, R., & Parker, G. (2002). Supporting South Asian carers and those they care for: the role of the primary health care team. The British Journal of General Practice : The Journal of the Royal College of General Practitioners, 52(477), 300–305. Retrieved from http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11942447

Leplege, A., Gzil, F., Cammelli, M., Lefeve, C., Pachoud, B., & Ville, I. (2007). Person-centredness: Conceptual and historical perspectives. Disability and Rehabilitation, 29(20–21), 1555–1565. https://doi.org/10.1080/09638280701618661

Marques, P., & Sanches, L. (1994). Origem e evolução da Fisioterapia: aspectos históricos e legais. Fisioterapia e Pesquisa, 1(1), 5–10. https://doi.org/10.1590/fpusp.v1i1.75027

Marx, Karl; Engels, F. (2008). O manifesto comunista (20th ed.). Paz & Terra.

Oliver, M. (1990). The Politics of Disablement. London: Macmillan Education UK. https://doi.org/10.1007/978-1-349-20895-1

Pagni, P. A. (2015). Diferença, subjetivação e educação: um olhar outro sobre a inclusão escolar. Pro-Posições, 26(1), 87–103. https://doi.org/10.1590/0103-7307201507608

Pereira, R. (2009). Diversidade funcional: a diferença e o histórico modelo de homem-padrão. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 16(3), 715–728. https://doi.org/10.1590/S0104-59702009000300009

Ribeiro, D. (2017). O que É Lugar de Fala? (1o). Letramento.

Rosanvallon, P. (2008). La légitimité démocratique. Impartialité, réflexivité, proximité. Le Seuil.

Santos, T. T., & Barros, A. T. de. (2018). Representação política das pessoas com deficiência na Câmara dos Deputados: a percepção dos representados. Revista Brasileira de Ciência Política, (26), 223–271. https://doi.org/10.1590/0103-335220182606

Spivak, G. C. (2018). Pode o Subalterno Falar? (1o). Editora UFMG.

Thompson, N. (2020). Anti-Discriminatory Practice: Equality, Diversity and Social Justice (Practical Social Work Series) (7th ed.). Red Globe Press.

Whalley Hammell, K. R. (2015). Client-centred occupational therapy: the importance of critical perspectives. Scandinavian Journal of Occupational Therapy, 22(4), 237–243. https://doi.org/10.3109/11038128.2015.1004103

World Health Organization. (2007). International classification of functioning, disability and health: children and youth version: ICF-CY.

Downloads

Publicado

21/05/2022

Como Citar

SOARES, B. A. . Além do consultório: como o fisioterapeuta pode contribuir nas lutas sociais de pessoas com deficiência no Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 7, p. e20511729853, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i7.29853. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/29853. Acesso em: 13 abr. 2025.

Edição

Seção

Ciências da Saúde