The politics of (non) Male Care: theoretical and practical applications for health in a community context

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.32207

Keywords:

Masculinities; Care; Health; Gender.

Abstract

The present work derives from research that approaches the construction of masculinities in the pandemic in dialogue with the spaces of care and community health promotion in a metropolitan city of Rio Grande do Sul. The objective was to discuss the (non) care and access of men in the spheres of health promotion and how masculinities are constructed in this context. The methodology was carried out through the analysis of the National Politics for Integral Attention to Men's Health (PNAISH) to understand how care spaces for this population occur, and interviews were carried out with health professionals from the Family Health Strategy (ESF), with in order to aggregate and reinforce discussions in the area of male care promotion. The methodological approach was supported by authors who discuss and problematize the productions of masculinities in society and the (non) access of men in spaces of care, above all, through the discussions and concerns that the gender theme proposes. It was then found that the pandemic amplified preexisting inequalities, leaving male constitutions that escape the hegemonic model, in a space of non-care. In addition, the unpreparedness of professionals who work in front of health units was evidenced, which led to further alienating men - especially young, black and low-income men - from these spaces.

Author Biographies

Cauê Rodrigues, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Researcher in the area of Gender Diversity and Sexuality with an intersectional bias. Master's student in Social Sciences - PPGCS/UNISINOS in the line of research Social Actors, Public Policies and Citizenship. Specialist in Teaching in Higher Education - Faculdade de Educação São Luís. Bachelor of Psychology - UNISINOS.

Natália Inês Schoffen Côrrea, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

In 2018, she started his degree in Psychology at the University of Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Scientific Initiation Scholarship at PPG Public Health at UNISINOS since 2019. Intern at the Chance UNISINOS Project. Interested in gender, sexuality, ethnic-racial relations, incarceration, human rights and penal abolitionism, always thinking about them in an intersectional way.

Lucas de Bárbara Wendt, Universidade Federal de Santa Maria

Graduating at the Federal University of Santa Maria. Education Center. Bento Gonçalves/RS. Scholarship holder of the Center for Studies and Research in Education and Childhood.

Laura Cecília López, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Holds a degree in Anthropological Sciences from the Universidad de Buenos Aires - Argentina, a Master's and PhD in Social Anthropology from the Federal University of Rio Grande do Sul, and a Post-Doctorate from the National Faculty of Public Health at the Universidad de Antioquia - Colombia. She is a professor at the PPG in Public Health and at the PPG in Social Sciences at the University of Vale do Rio dos Sinos. Leader of the Laboratory of Intersectionalities, Equity and Health - Unisinos. Has experience in the area of Social Sciences and Collective Health, with emphasis on Anthropology of the Body and Health, Gender and Intersectionalities, Decolonial Studies, working mainly on the following topics: gender equity and sexual and reproductive rights in Latin America, public policies and gender, sexual and ethnic-racial diversity, affirmative action policies, black population health, LGBTQIA+ health.

References

Associação Nacional de Travestis e Transexuais. (2021). Boletim n° 02-2021. Recuperado de https://antrabrasil.files.wordpress.com/2021/07/boletim-trans-002-2021-1sem2021-1.pdf

Badinter, E. (1993). XY: Sobre a identidade masculina. (M. Estrada, Trad.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Baggenstoss, G. A., Li, L. P., & Bordon, L. G. (2020, julho/agosto). Violência contra mulheres e a pandemia do covid-19: Insuficiência de dados oficiais e de respostas do Estado brasileiro. Revista Direito Público, 17(94), 336-363.

Barreto, E. F., Crispim, J. E., Nogueira, W. B., & Almeida, S. A. (2018, junho). A implementação da política nacional de atenção integral à saúde do homem: Estado da arte. Revista Pesquisa Cuidado Fundamental, 10(3, n. esp), 80-84. Recuperado de http://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/7609/6594

BBC News. (2020, novembro 27). 2 momentos em que Bolsonaro chamou covid-19 de “gripezinha”, o que agora nega. Recuperado de https://www.bbc.com/portuguese/brasil-55107536

Benevides, B. G., & Nogueira, S. N. B. (Orgs). (2021). Dossiê dos assassinatos e da violência contra travestis e transexuais brasileiras em 2020. São Paulo: Expressão Popular, ANTRA, IBTE. Recuperado de https://antrabrasil.files.wordpress.com/2021/01/dossie-trans-2021-29jan2021.pdf

Bento, B. (2006). A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond.

Brasil. (2008). Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de ações programáticas estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde do homem. Brasília, DF. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_saude_homem.pdf

Cardoso, V. (2015). Saúde da População Negra. Portal Geledés. Recuperado de https://www.geledes.org.br/saude-da-populacao-negra/

Cavalcanti, S., Lotta, G. S., & Pires, R. R. C. (2018). Contribuições dos estudos sobre burocracia de nível de rua. In R. C. Pires, G. S. Lotta, & V. E. Oliveira (Orgs.). Burocracia e políticas públicas no Brasil. (Cap. 9, pp. 227-246). Brasília: Ipea/Enap.

Cesaro, B. C., Santos, H. B., & Silva, F. N. M. (2018). Masculinidades inerentes à política brasileira de saúde do homem. Rev Panam de Salud Publica, 42(119), 1-5. doi: 10.26633/rpsp.2018.119

Finato, R., & Marques, A. (2021). São Leopoldo alerta para superlotação na Upa Zona Norte e Hospital Centenário. Site da Prefeitura Municipal de São Leopoldo. Recuperado de https://www.saoleopoldo.rs.gov.br/?template=conteudo&codigoCategoria=&idConteudo=&idNoticia=24859&tipoConteudo=INCLUDE_MOSTRA_NOTICIAS

Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2021). Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2021. Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ano 15. Recuperado de https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2021/07/anuario-2021-completo-v6-bx.pdf

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (2020). Atlas da Violências 2020. IPEA. Recuperado de https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/download/24/atlas-da-violencia-2020.

Medrado, B., Lyra, J., Nascimento, M., Beiras, A., Corrêa, A. C. P., Alvarenga, E. C., & Lima, M. L. C. (2021). Homens e masculinidades e o novo coronavírus: Compartilhando questões de gênero na primeira fase da pandemia. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 26(1), 179-183. Recuperado de https://www.scielo.br/j/csc/a/MXY3bz4DbzsTLqsMRr5PmGf/?format=pdf. doi: 10.1590/1413-81232020261.35122020

Ministério da Saúde. (2021). Boletim epidemiológico especial n° 71: Doença pelo novo coronavírus – COVID-19. Secretaria em Vigilância em Saúde: Ministério da Saúde. Brasília, DF. Recuperado de https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/julho/16/boletim_epidemiologico_covid_71.pdf

Motta, A., & Oliveira, F. (2021, fevereiro 25). No dia mais letal da covid-19, Bolsonaro questiona máscara e isolamento. Blog Notícias UOL. Recuperado de https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2021/02/25/no-dia-mais-letal-da-covid-19-bolsonaro-questiona-mascara-e-isolamento.htm

Santos, A. B., Shimizu, H. E., & Merchan-Hamann, E. (2014). Processo de formação das representações sociais sobre transexualidade dos profissionais de saúde: Possíveis caminhos para superação do preconceito. Ciên Saúde Colet, 19(11), 4545-4554. Recuperado de https://www.scielo.br/j/csc/a/JRXRPpQNr7HpF9W5zBqxyKd/?format=pdf&lang=pt. doi: 10.1590/1413-812320141911.15702013

Santos, D. F., Lima, R., Demarchi, S., Barbosa, J., Cordeiro, M., Sipioni, M., & Andrade, M. A. (2021). Masculinidade em Tempos de Pandemia: onde o poder encolhe, a violência se instala. Saúde Soc, 30(3), 1-13. Recuperado de https://www.scielo.br/j/sausoc/a/jd7SgTXGfGqmkDyB8K7jnCv/?lang=pt. doi: 10.1590/S0104-12902021200535

Schwarcz, L. M. (2019). Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia Das Letras.

Secchi, L. (2012). Políticas Públicas: Conceitos, esquemas de análise, casos práticos. São Paulo: Cengage Learning.

Separavich, M. A. (2014). Saúde masculina: Representação e experiência de homens trabalhadores com o corpo, saúde e doença. (Tese de doutorado). Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.

Separavich, M. A., & Canesqui, A. M. (2013). Saúde do homem e masculinidades na política nacional de atenção integral à saúde do homem: Uma revisão bibliográfica. Saúde Soc, 22(2), 415-428.

Sousa, A. R., Carvalho, E. S., Santana, T. S., Sousa, A. F., Figueiredo, T. F., Escobar, O. J., . . . Pereira, A. (2020a). Sentimento e emoções de homens no enquadramento da doença Covid-19. Cien Saude Colet, 25(9), 3481-3491. Recuperado de https://www.scielo.br/j/csc/a/BQS5NSyYS4v4kdKhwtSMWtH/. doi: 10.1590/1413-81232020259.18772020

Sousa, A. R., Santana, T. S., Palma, E. M. S., Sousa, A. F., Moreira, W. C., Rezende, M. F., & Merces, M. C. (no prelo). SARS-CoV-2 no Brasil e as repercussões psicossociais na saúde masculina: Estudo sócio histórico. SciELO Preprints, 2020b. Recuperado de https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/pps-687.

Published

18/07/2022

How to Cite

RODRIGUES, C.; CÔRREA, N. I. S. .; WENDT, L. de B. .; LÓPEZ, L. C. . The politics of (non) Male Care: theoretical and practical applications for health in a community context. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e53611932207, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.32207. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/32207. Acesso em: 16 apr. 2024.

Issue

Section

Human and Social Sciences