The biomedical model and self-care practices of maternal morbidities in pregnancy, child, and puerperia in Maxakali indigenous health
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34451Keywords:
Maternal health; Women's health; Primary health care; Parturition; Indians south american.Abstract
The objective was to analyze the association of maternal morbidities in the periods of pregnancy, childbirth, and puerperium among Maxakali women, in the cities of Bertópolis and Santa Helena de Minas, considering the place of delivery (home versus hospital) from 2004 to 2013. Cross-sectional, retrospective and quantitative study with non-nominal data, from the Health Information System for Indigenous Peoples. The rates of home and hospital births of 224 pregnant women with 719 pregnancies were 63% and 24.3%, respectively. Of the 284 identified morbidities, 68% occurred during pregnancy, 12.7% during childbirth, and 19.4% during the postpartum period. During pregnancy, maternal morbidity was 2.5 times higher for deliveries that took place in the village, when compared to deliveries that took place in the hospital (OR: 2.54 - CI: 1.52 - 2.66). For childbirth, the occurrence of maternal morbidities was observed less frequently in home births (OR: 0.19 – CI: 0.1 - 0.47), with 81% fewer morbidity complications for this group. This fact is due to the place of delivery and a sum of factors such as prenatal care; articulation between the two systems; examinations during pregnancy, among others. The chance of developing puerperal morbidity was 2.1 times greater in the group of pregnant women whose delivery took place at home when compared to hospital delivery (OR: 2.1 - CI: 1.14 - 3.58). Hospital delivery proved a protective factor for maternal complications in the puerperium. It is hoped that this work will support new epidemiological studies on indigenous maternal morbidity and mortality.
References
Alvares, M. M. (1992). Yamy, os espíritos do canto: a construção da pessoa na Sociedade Maxakali. Dissertação Mestre em Antropologia Social, UNICAMP, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Campinas, SP.
Andrade, M. S., Bonifácio, L. P., Sanchez, J. A. C., Zaratini, F.S., Frazon, A. C. A., Pileggi, V. N., Braga, G. C., Fernandes, M., Vieira, C. S., Souza, J. P., & Vieira, E. M. (2020). Morbidade materna grave em hospitais públicos de Ribeirão Preto, São Paulo. Cadernos de Saúde Pública. 36(7), e00096419. https://doi.org/10.1590/0102-311X00096419. ISSN 1678-4464
Armenta-Paulino, N., Sandín-Vázquez, M., & Bolúmar, F. (2019). Indigenous language and inequitable maternal health care, Guatemala, Mexico, Peru and the Plurinational state of Bolivia. Bull World Health Organ. 97, 59–67.
Bandali, S., Thomas, C., Hukin, E., Matthews, Z., Mathai, M., Dilip, T. R., Roos, N., Lawley, R., Igado, O., & Hulton, L. (2016). Maternal Death Surveillance and Response Systems in driving accountability and influencing change. Int J Gynaecol Obstet; 135 (3), 365-371. doi:10.1016/j.ijgo.2016.10.002
Barata, R. B. (2006). Inquérito Nacional de Saúde: uma necessidade?. Ciência & Saúde Coletiva, 11 (4), 870-871. https://doi.org/10.1590/S1413-81232006000400003
Bartlett, C., Marshall, M., & Marshall, A. (2012). Two-eyed seeing and other lessons learned within a co-learning journey of bringing together indigenous and mainstream knowledges and ways of knowing. Journal of Environmental Studies and Sciences, 2, 331–340. https://doi.org/10.1007/s13412-012-0086-8
Brasil. Ministério da Saúde. (2020). Fundação Nacional de Saúde. Secretaria especial de saúde indígena. https://www.saude.gov.br/o-ministro/692-institucional/unidades-do-ministerio/173-secretaria-especial-de-saude-indigena-sesai.
Brasil. Ministério da Saúde. (2019). Banco de dados do Sistema Único de Saúde-DATASUS, Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS). http://tabnet.datasus.gov.br.
Brasil. Ministério da Saúde. (2016). Datasus. Informações de saúde. Estatísticas vitais secretaria executiva. https://datasus.saude.gov.br/.
Brasil. Ministério da Saúde (2009). Manual de Vigilância do Óbito Infantil e Fetal e do Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal: 2ª edição, Brasília-DF. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigilancia_obito_infantil_fetal.pdf.
Betran, A. P., Torloni, M. R., Zhang, J., Ye, J., Mikolajczyk, R., Deneux-Tharaux, C., Oladapo, O. T., Souza, J. P., Tunçalp, O., Vogel, J. P., & Gülmezoglu, A. M. (2015). What is the optimal rate of caesarean section at population level? A systematic review of ecologic studies. Reprod Health, 12 (57). 10.1186/s12978-015-0043-6.
Boushra, M., & Rahman, O. (2021(Atualização)) Postpartum Infection. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing, 2021 Jan. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK560804/>.
Dias-Scopel, R. P., Scopel, D., & Langdon, E. J. (2017). Gestação, parto e pós-parto entre os Munduruku do Amazonas: confrontos e articulações entre o modelo médico hegemônico e práticas indígenas de autoatenção. Ilha Revista de Antropologia, 19, 183-216.
Di Renzo, G. C., Spano, F., Giardina, I., Brillo, E., Clerici, G., & Roura, L. C. (2015). Iron deficiency anemia in pregnancy. Womens Health (Lond), Nov, 11 (6) 891-900. 10.2217/whe.15.35.
Firoz, T., Chou. D., von-Dadelszen, P., Agrawal, P., Vanderkruik, R., Tunçalp, O., Magee, L. A., Van Den Broek, N., & Say, L. (2013). Measuring maternal health: focus on maternal morbidity. Bull World Health Organ, 91, 794–6.
Habak, P. J., & Griggs, J. R. P. (2021). Urinary Tract Infection In Pregnancy. Treasure Island (FL): StatPearls Publishin. De https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK537047/.
Igansi, M. L., & Zatti, C. A. (2018). Gestação: conhecendo a realidade das aldeias indígenas no Brasil. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, Cianorte – PR, 23 (1), 48-52.
Juul, S. E., Derman, R. J., & Auerbach, M. (2019). Perinatal Iron Deficiency: Implications for Mothers and Infants. Neonatology. 115 (3), 269-274. 10.1159/000495978.
Karumanchi, S. A., & Granger, J. P. (2016). Preeclampsia and Pregnancy-Related Hypertensive Disorders. Hypertension, 67 (2), 238-42. 10.1161/HYPERTENSIONAHA.115.05024.
Madeiro, A. P., Rufino, A. C., Lacerda, E. Z. G., & Brasil, L. G. (2015). Incidence and determinants of severe maternal morbidity: a transversal study in a referral hospital in Teresina, Piaui, Brazil. BMC Pregnancy and Childbirth, London, 15, 1-9.
Marcato, S. A. (1980). O indigenismo oficial e os Maxakali (séculos XIX e XX). Retirado de Rubinger, M. M., Amorim, M. S., & Marcato, S. A. Índios Maxakali: resistência ou morte. Belo Horizonte: Interlivros.
Márquez, L., Plana, A., & Villarroel, M.C. (2017). Mortalidad materna en pueblos indígenas y fuentes de datos: alcances y desafíos para su medición en países de América Latina. https://www.cepal.org/es/publicaciones/42029-mortalidad- materna-pueblos-indigenas-fuentes-datos-alcances-desafios-su-medicion.
Mata, K. S. da., Santos, A. A. P. dos., Silva, J. M. O., Holanda, J. B. L., & Silva, F. C. L. da. (2014). Complicações causadas pela infecção do trato urinário na gestação. Revista Espaço para a Saúde, 15 (4), 57-63.
Maxakali, R., Isael, M., Pinheiro, S., & Maxakali, T. (2008). Hitupmã’ax: curar. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, Cipó Voador.
Medronho, R. A., Bloch, K. V., Luiz, R. R., & Werneck, G. L (2004). Epidemiologia: Atheneu, 127.
Oliveira, R. C., & Coloma, C. (2009). O parto e o resguardo Maxakali Cartilha. Brasília: Ascom-Funasa.
Oliveira, R. C (2018). Uso de álcool e problemas relacionados no povo indígena Maxakali/MG: a visão de mundo Maxakali. UFMG, Faculdade de Odontologia, Tese (Doutorado).
OMS Organização Mundial da Saúde. (1997). Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde: CID-10 Décima revisão. Traduzido por Centro Colaborador da OMS para a Classificação de Doenças em Português, 3, São Paulo: EDUSP.
Pereira, C., Palmira, J., & Salgado, M. (2010). Mastite puerperal. Saúde infantil, 32 (2), 92-94.
Popovich, F. B. (1980). A Organização Social dos Maxakali. Dissertação apresentada ao Departamento de Sociologia da Universidade do Texas em Arlington, como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre em Sociologia, Texas.
Ribeiro, R. B. (2008). Guerra e paz entre os Maxakali: devir histórico e violência como substrato da pertença. (Dissertação de Doutorado). São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Rubinger, M. M. (1980). Maxakali: o povo que sobreviveu – estudo de fricção interétnica em Minas Gerais. Retirado de Rubinger, M. M., Amorim, M. S., & Marcato, S. A. Índios Maxakali: resistência ou morte. Belo Horizonte: Interlivros.
Sarmiento, I., Paredes-Solís, S., Andersson, N., & Cockroft, A. (2018). Safe birth and cultural safety in southern Mexico: study protocol for a randomised controlled trial. Trials, 19, 354.
Storeng, K. T., Murray, S. F., Akoum, M. S., Ouattara, F., & Filippi, V. (2010). Beyond body counts: a qualitative study of lives and loss in Burkina Faso after ‘near-miss’ obstetric complications. Soc Sci Med, 71, 1749–56. http://dx.doi. org/10.1016/j.socscimed.2010.03.056.
Tavares, V. B. (2016). Infecção do trato urinário na gravidez uma revisão de literatura. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-UNIT-Pernambuco, 2 (3), 67.
Wagner, M. B., & Callegari-Jacques, S. M. (1998). Measures of association in epidemiological studies: Relative risk and odds ratio. Journal of Pediatrics, 74(3), 247–251.
Wormer, K. C., Jamil, R. T., & Bryant, S. B. (2021). Acute Postpartum Hemorrhage. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/ books/NBK499988/.
Zugaib, M. (2012). Zugaib obstetrícia, 2. Editora Manole Ltda.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Fredson Guilherme Gomes; Aline Raquel Monteiro; Dilceu Silveira Tolentino Júnior; Messias Carlos Portes Neto; Wener Corrêa de Oliveira; Leonardo Oliveira Leão e Silva; Roberto Carlos de Oliveira
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.