The social representations of no-consensual pornografy

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.36488

Keywords:

Public health; Pornography; Young people; Internet; Social network; Sexuality.

Abstract

This research aimed to reveal the social representations in scenarios linked to the reproduction of pornography, interpret the sexual scripts that contribute to the occurrence of non-consensual propagation and understand the situations of vulnerabilities emerging in revenge scenarios. The method used was associated with the Theory of Social Representations in a socio-psychological approach. Data collection involved 34 young people between 18 and 29 years of age in a social network, in which we inserted a digital instrument, whose result was interpreted by the Content Analysis method, of the categorical analysis type, which generated eight themes: sexual scripts in Remote Control; the intimate as the place of sexuality and the exceptions to the rule; approximations and distances between pornography and eroticism; revenge as a state of vulnerability to the overlapping of the other; social vulnerabilities arising from non-consensual exposure; the interpersonal scripts of novels in vulnerable situations; political, programmatic, services and actions and social vulnerabilities; laughter and the discovery of the stranger through non-consensual pornography. We conclude that the social representation of the person implies relational games, whose concept remains between being subject and being object. The non-consensual bases for decision-making are prone to the production of pornography in the breakup of relationships, representing that the body can be consumed, but not identified and becomes an object for consumption when privacy runs out in front of the other's gaze.

Author Biography

José Roberto da Silva Brêtas, Universidade Federal de São Paulo

Psicólogo. Professor Associado aposentado da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Atualmente é Professor colaborador e orientador dos cursos de mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação Educação e Saúde na Infância e na Adolescência da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Unifesp/ Campus Guarulhos, SP. Pesquisador líder do Grupo de Estudos sobre Corporalidade e Promoção da Saúde (Gecopros). Temas principais: corpo, gênero e sexualidades; saúde sexual e direitos reprodutivos de adolescentes e jovens; adolescentes e jovens em situação de violência e vulnerabilidade; processos de educação em sexualidade.

References

Araújo, J. N. G. DE. (2006). Relações sociais: as trocas e os mitos de um mundo sem trocas. Psicologia USP., v. 17, n. 1.

Arantes, E. M.de M. (2004). De “criança infeliz” a “menor irregular” - vicissitudes na arte de governar a infância*. Mnemosine, 1(0), 162-164.

Azevedo, F. F. dos S. (2010). Dicionário analógico da língua portuguesa. (2. ed.). Editora ideias afins / thesaurus.

Bardin, L. (2016). ANÁLISE DE CONTEÚDO. Tradução: Luís Antero Reto, Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70.

Brasil. Lei Maria da Penha (2006). A Lei N. °11.340, de 7 de Agosto de 2006.

Brasil. (2013). Estatuto da juventude: atos internacionais e normas correlatas. Brasília, DF: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas.

Brasil. LEI Nº 13.935, DE 11 de dezembro de 2019. (2019). Disposição sobre a prestação de serviços de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica.

Calligaris, C. (2000). A Adolescência. São Paulo, SP: Publifolha.

Caruso, I. A. (1986). A separação dos amantes: uma fenomenologia da morte. (4. ed.). São Paulo, SP: Cortez.

Falcão, L. P. (2019). O FENÔMENO DA PARENTALIDADE DISTRAÍDA E ABANDONO AFETIVO: QUANTO CUSTA O CUIDADO NA SOCIEDADE TECNOLÓGICA. Goiânia, GO: Rev. de Direito de Família e Sucessões. 5(1), 56-72.

Freitas, M. T. de A. (2002). A ABORDAGEM SÓCIO-HISTÓRICA COMO ORIENTADORA DA PESQUISA QUALITATIVA. Cadernos de Pesquisa, 116, 21-39.

Gagnon, J. H. & Simon, W. (1973). Sexual conduct: The social sources of human sexuality. Chicago, IL: Aldine.

Gagnon, J. (2006). Uma interpretação do desejo: ensaios sobre o estudo da sexualidade. Rio de Janeiro: Garamond.

Gerbase, C. (2006). Imagens do sexo: as fronteiras do erótico com o pornográfico. Revista FAMECOS, 31, 39-46

Giddens, A. (1993). A transformação da intimidade. São Paulo, SP: Ed. Unesp.

Giutsi, E. (1987). A Arte de separar-se. Rio de Janeiro, RJ: Nova Fronteira.

Hoenisch, J. C. D. & Cirino, C. da S. (2010). Mídia e o espelho da masculinidade?. Estud. psicanal, 33, 61-74.

Hunt, L. (1999). A invenção da pornografia: obscenidade e as origens da modernidade. (1. ed.) São Paulo, SP: Hedra.

La Taille, Y. (2006). Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre, RS: Artmed.

Lisbino, J. K. T. (2022) . Exposição não consentida de conteúdos íntimos: questão de gênero. R. Trib. Reg. Fed. 1ª Região, Brasília, DF, 34(1).

Lara, L. A. da S. (2019) Sexualidade na Adolescência. In: Necessidades específicas para o atendimento de pacientes adolescentes. São Paulo, SP: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasburg), 17-35.

Maldonado, M. T. (1995). Casamento: Término e Reconstrução. São Paulo, SP: Saraiva.

Mastropaolo, J. (2022). Punição e controle do feminino: funcionalidade da violência sexual no capitalismo In: Violência sexual contra a mulher: abordagens, contexto e desafios / Ludmila Fontenele Cavalcanti (org.). Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 113 - 129.

Melo-Dias, C. & Silva, C. F. da. (2015). Sobre a vulnerabilidade psicológica. SAÚDE & DOENÇAS. 16(3), 411-420.

Minayo, M. C. de S. (org.) (2010). Pesquisa Social: Teoria Método e Criatividade. (29. ed.) Petrópolis, RJ: Vozes.

Minayo, M. C. de S. (2017). AMOSTRAGEM E SATURAÇÃO EM PESQUISA QUALITATIVA: CONSENSOS E CONTROVÉRSIAS. Revista Pesquisa Qualitativa, 5(7), 01-12.

Moraes, E. R. & Lapeiz, S. M. (1995). O que é pornografia. São Paulo, SP: Brasiliense.

Moscovici, S. (2009). Representações Sociais: Investigações em psicologia social. Edição: Gerard Duveen. Tradução: Pedrinho A. Guareschi. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.

Mota, M. V.; Monge, A. B. & Vitalle, M. S. de S. (2020). MEMES, TROLLAGENS E O CYBERBULLYING: UM ESTUDO DE CAMPO. Revista Educação, 15(1).

Neto, A. R. & Ciccarelli, P. R. (2015). Internet e pornografia: notas psicanalíticas sobre devaneios eróticos na rede mundial de dados digitais. Belo Horizonte, MG: Reverso, 37(70),15-22.

Neto, O. C. (1992). O trabalho de campo como descoberta e criação. In: OSÓRIO, L.C. Adolescente hoje. (2. ed.) Porto Alegre, RS: Artes Médicas.

Ordaz, O. & Vala, J. (1997). Objetivação e ancoragem das representações sociais do suicídio na emprensa escrita. Análise social. XXXII. 143 – 144.

Peluzi, É. A. et al. (2015). AMBIVALÊNCIA NAS REDES SOCIAIS: A NOÇÃO DO PÚBLICO E PRIVADO. Viçosa, MG: Revista Científica Univiçosa. 7(1), 20-26.

Pereira, Í. A. C. Criminalização do revenge porn. Revista eletrônica mbito Jurídico. Rio Grande, RS. XX (159), 2017. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18796>. Acesso em junho 2017.

Pordeus, M. P. & Viana, R de A. (2017) Feminismo, Desigualdade de Gênero e LGBTfobia: a interseccionalidade das minorias no Brasil. CONHECER: DEBATE ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO, 11(26).

Rayane, D. B. & Sousa, D. H. A. V. de. PRIVAÇÃO AFETIVA E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA PRIMEIRA INF NCIA: UM ESTUDO DE CASO. InterScientia, 6(2), 2018.

Rodrigues, L. DA S. (2018). PORNOGRAFIA DE VINGANÇA: VULNERABILIDADES FEMININAS E PODER PUNITIVO. Dissertação. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Santana, A. C. F.; Lemos, A. N. L. E., & Simões, J. T. N. (2019). PROTEÇÃO DA PRIVACIDADE ONLINE NA PORNOGRAFIA DE VINGANÇA. Quaestio Iuris, 12(4) ,111-130.

Silva, A. H. & Fossá, M. I. T. (2015). ANÁLISE DE CONTEÚDO: EXEMPLO DE APLICAÇÃO DA TÉCNICA PARA ANÁLISE DE DADOS QUALITATIVOS. Qualit@s Revista Eletrônica, 17(1).

Simon, W. & Gagnon, J. H. (1986). Sexual scripts: permanence and change. Archives of Sexual Behavior, 15(2).

Sugiyama, L. S. (2004). Illness, injury, and disability among Shiwiar forager- horticulturalists: Implications of health-risk buffering for the evolution of human life history. Am J Phys Anthropol, 123(4), 371–389.

Published

25/11/2022

How to Cite

MOTA, M. V.; BRÊTAS, J. R. da S. . The social representations of no-consensual pornografy. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 15, p. e523111536488, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i15.36488. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36488. Acesso em: 25 apr. 2024.

Issue

Section

Health Sciences