Do pátio à aula: experimentações para se pensar o conceito de aula a partir da cultura grega
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.36853Palavras-chave:
Aula; Grego; Ensino; Aprendizagem.Resumo
Este trabalho se constitui como um dos elementos da pesquisa de doutorado sob o título “A aula como questão e problema: experimentações e críticas”, onde tem por objetivo explicitar o processo de constituição e consolidação do conceito de aula ao longo do tempo. Esta investigação considera elementos da pesquisa qualitativa e quantitativa, numa perspectiva de complementariedade. De forma particular se configura a partir de elementos da pesquisa bibliográfica. Vale ressaltar que uma das fontes de dados, dessa investigação foi a entrevista com professores. Entendemos que quando pensamos nos processos educacionais, percebemos uma convergência para o que chamamos de aula. Por esse motivo entendemos ser necessário discutir tal conceito de forma mais aprofundada, bem como, sua constituição histórica e suas implicações para nossa atualidade. Ao longo deste trabalho, olhamos para a cultura grega, e buscamos a origem da palavra aula, seus desdobramentos e implicações para a constituição do conceito na atualidade. Ao analisarmos os dados coletados por meio das entrevistas com os 16 professores, percebemos que, quando se pensa o conceito de aula, temos a inclinação de pensar tal conceito com os significados de ensino e aprendizagem.
Referências
Bíblia. Português. Bíblia sagrada. Tradução de Ivo Storniolo e Euclides Martins Balancin. Paulus, 1990. Jo 18, 15-16.
Bourdieu, P. (1999). A miséria do mundo. Tradução de Mateus S. Soares. (3a ed.). Vozes.
Corazza, S. M. (2012). Didaticário de criação: aula cheia. Porto Alegre: UFRGS. 202p. (Escrileituras. Cadernos de notas 3)
Corazza S. M., Heuser, E. M. D., & Monteiro, S. B. (2020). Docência, Currículo, Didática, Aula: fantástico arquivo político da diferença. Revista Teias 21(63).
Deleuze, G., & Guattari, F. (1995). Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Vol.1. Tradução: Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. Ed.34.
Deleuze, G. & Parnet, C. (1988). O. Abecedário de Gilles Deleuze. Entrevista em vídeo. França.]
Strabo. (1917). Geography, Volume I: Books 1-2. Tradução Horace Leonard Jones. Cambridge: Harvard University Press. [Loeb Classical Library #49].]
Hegel, G. W. F. (2002). A Fenomenologia do Espírito. Editora Vozes.
Homero. (2000). Odisséia. (3a ed.) Trad. Manuel Odorico Mendes; edição de Antônio Medina Rodrigues. São Paulo: Ars Poetica: Editora da Universidade de São Paulo. (Texto & Arte; 5)
Loeb Classical Library. (2020, novembro, 09). https://www.loebclassics.com/page/usingloeb
Mahler, C. R. (2015). Territórios universitários: tempos, espaços, formas. Tese (Doutorado) – Universidade de Brasília. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
Minayo, M. C. de S. (org). (1996). Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. (6a ed.) Editora Vozes.
Modestinus. (1934). Cupid Asleep. In: Avianus, Hadrian, Florus, Nemesianus, Reposianus, Tiberianus, Phoenix, Rutilius Namatianus. Minor Latin Poets, Volume II: Florus. Hadrian. Nemesianus. Reposianus. Tiberianus. Dicta Catonis. Phoenix. Avianus. Rutilius Namatianus. Others. Tradução de J. Wight Duff, Arnold M. Duff. Cambridge: Harvard University Press. [Loeb Classical Library]
Moreira, A. F. B. (2021). Formação de professores e currículo: questões em debate. Scielo Brasil, São Paulo. https://doi.org/10.1590/S0104-40362020002802992
Odalia, N. (2006). A liberdade como meta coletiva. In: Pinsky, J.; Pinsky, C. B. (orgs.). História da Cidadania. (4a ed.): Contexto.pp. 159-169.
Pimenta, S. G., & Almeida, M. I. (2009). Programa de Formação de Professores – USP. In: Pinho, S. Z. (org.). Formação de educadores:o papel do educador e sua formação. Editora UNESP. P 23-41.
Prodanov, C. C., & Freitas, E. C. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Feevale.
Reis-Alves, L. A. dos. (2006) O pátio interno escolar como lugar simbólico. Um estudo sobre a interrelação de variáveis subjetivas e objetivas do conforto ambiental. Rio de Janeiro: UFRJ/FAU/PROARQ. XXXI, 393 p. Tese de Doutorado em Arquitetura – FAU/UFRJ/PROARQ.
Severino, A. J. (2007). Metodologia do Trabalho Científico. Cortez.
Silva, E. F. (2008). A aula no contexto histórico. In VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (Org.). Aula: Gênese, Dimensões princípios e práticas. Papirus. p. 15-42.
Steer, D. A. (2009). Egiptologia. Briquebooks.
Vasconcellos, C. S. (1995). Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projetos políticos pedagógicos. Libertad.
Vernant, J. P. (1992). As origens do pensamento grego. Bertrand.
Walker, J. (1806). Oxoniana: Or Anecdotes Relative to the University and City of Oxford. Oxford: Slatter & Munday.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Gilcimar Bermond Ruezzene; Silas Borges Monteiro

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.