Controle de qualidade microbiológica da água para consumo humano no Brasil: revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38459Palavras-chave:
Controle microbiológico, Água, Qualidade.Resumo
O consumo de água pelo ser humano é indispensável, porém, ela deve estar isenta de contaminações, que sejam química, física, biológica ou microbiológica, e para isso devendo tratá-la conforme regras estabelecidas por órgãos fiscalizadores ou de saúde pública contribuindo para eliminar possíveis microrganismos existentes nela antes do seu consumo. O objetivo geral é analisar a importância da qualidade microbiológica da água para o consumo humano e o impacto na saúde dos humanos que a água não tratada pode causar. Foi realizada a revisão sistemática de artigos científicos, utilizando-se o método PRISMA de estudos publicados entre os anos de 2012 à 2022 escritos em português, inglês e espanhol em base de dados digitais Scielo e PubMed que foram selecionados e analisados os dados referentes ao tema citado para compor o corpo e o desenvolvimento deste artigo de revisão em forma de resumos explicativos descritivos para melhor compreensão dos dados coletados. Foram coletadas informações de 19 artigos, sendo 10 principais e 9 de reforço, dentre as informações coletadas, obteve-se testes em reservatórios, em escolas, fontes independentes e a situação em que o Brasil se encontra relativa à cobertura e qualidade microbiológica da água. O Brasil tem evoluído lentamente na cobertura e no controle de qualidade da água. Onde se conclui que profissionais especializados como os Farmacêuticos, podem contribuir para a coleta e análise de amostras, contribuindo com seus achados para alertar os tomadores de decisão sobre as possibilidades de ocorrências de doenças devido a contaminação da água servida a população.
Referências
ANA. Agência Nacional das Águas (2011). Plano Estratégico de Recursos Hídricos da Bacia Amazônica – Afluentes da Margem Direita (PERH-MDA). Brasília: ANA.
ANA. Agência Nacional das Águas (2015). Conjuntura dos recursos Hídricos no Brasil – informe 2014. Brasília: ANA.
Araujo, L. F. D., Camargo, F. P., Torres Netto, A., Vernin, N. S., & Andrade, R. C. D. (2022). Análise da cobertura de abastecimento e da qualidade da água distribuída em diferentes regiões do Brasil no ano de 2019. Ciência & Saúde Coletiva, 27, 2935-2947. https://www.scielo.br/j/csc/a/df4BcYHkpmX bth4pjypfmSp/abstract/?lang=pt.
Brasil, Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (2014). A água, O Cidadão e a Caesb. (3ª ed.): CAESB.
Brasil, Ministério da Saúde (2017). Portaria De Consolidação Nº 5, de 28 de setembro de 2017. Consolidação das normas sobre as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde.
Castro, R. S. D., Cruvinel, V. R. N., & Oliveira, J. L. D. M. (2020). Correlação entre qualidade da água e ocorrência de diarreia e hepatite A no Distrito Federal/Brasil. Saúde em Debate, 43, 8-19. https://www.scielo.br/j/sdeb/a/kDsVZRQxJ4w4Z9YZCsc4w6w/abstract/?lang=pt.
Colet, C., Pieper, M., Kaufmann, J. V., Schwambach, K., & Pletsch, M. (2021). Qualidade microbiológica e perfil de sensibilidade a antimicrobianos em águas de poços artesianos em um município do noroeste do Rio Grande do Sul. Engenharia Sanitaria e Ambiental, 26, 683-690. https://www.scielo.br/j/ esa/a/LnNF5nbRqyqwvBTFcfXcL9B/.
Dresch, A., Lacerda, D. P., & Júnior, J. A. V. A. (2015). Design science research: método de pesquisa para avanço da ciência e tecnologia. Porto Alegre: Bookman Editora.
Engie (2022). Relatório mapeia consumo de água captada no Brasil. Engie. https://www.alemdaenergia.engie.com.br/relatorio-mapeia-o-consumo-de-agua-captada-no-brasil/.
Grott, S. C., Hartmann, B., Franco, R. M. B., & Goulart, J. A. G. (2016). Detecção de cistos de Giardia spp. e oocistos de Cryptosporidium spp. na água bruta das estações de tratamento no município de Blumenau, SC, Brasil. Revista Ambiente & Água, 11, 689-701. https://www.scielo.br/j/ambi agua/a/rfhRhY5qhNJP4Yp8bfTRmPR/abstract/?lang=pt.
Junior, L., & Caetano, L. (2020). Serviço Geológico do Brasil - Água Como Substância. CPRM. http://www.cprm.gov.br/publique/SGB-Divulga/Canal-Escola/Agua-Como-Substancia1374.html#:~:text=A%20mol%C3%A9cula%20da%20%C3%A1gua%20%C3%A9,do%20oxig%C3%AAnio%20 (figura%202).
Lobo, M. A. A., Lima, D. M. B. D., Souza, C. M. N., Nascimento, W. A., Araújo, L. C. C., & Santos, N. B. D. (2013). Avaliação econômica de tecnologias sociais aplicadas à promoção de saúde: abastecimento de água por sistema Sodis em comunidades ribeirinhas da Amazônia. Ciência & Saúde Coletiva, 18, 2119-2127. https://www.scielo. br/j/csc/a/RjQ4Xp3HZgn4zvYWqgyMNxw/abstract/?lang=pt.
Lucena, R. G. R. D., Razzolini, M. T. P., Menezes, L. M. B. D., Marques, R. A. D. A., & Narvai, P. C. (2013). Significados da água na visão de lideranças de saúde. Saúde e Sociedade, 22, 1193-1204. https://www.scielo.br/j/sausoc /a/VJJMWFw7Yd6H4DrYvPWcnRq/abstract/?lang=pt.
Marques, G. R., Chaves, L. S. M., Serpa, L. L. N., Arduíno, M. D. B., & Chaves, F. J. M. (2013). Água de abastecimento público de consumo humano e oviposição de Aedes aegypti. Revista de Saúde Pública, 47, 579-587. https://www.scielosp.org/article/rsp/2013.v47n3/579-587/.
Mendonça, M. H. M., Roseno, S. A. M., Cachoeira, T. R. L., Silva, Á. F. S., Jácome, P. R. L. D. A., & Jácome, A. T. (2017). Análise bacteriológica da água de consumo comercializada por caminhões-pipa. Revista Ambiente & Água, 12, 468-475. https://www.scielo.br/j/ambiagua/a/vv4pjtHdPGNBD6LQRK 3bmVx/abstract/?lang=pt.
Motta, M. B., & Neumann, E. (2020). Hazard assessment and categorization of microbiological risk in a water treatment and distribution system located in a municipality in the interior of Minas Gerais, Brazil. Revista Ambiente & Água, 15. https://www.scielo.br/j/ambiagua/a/xDPkVgnkT4g48J6KCPCPp6B/? format=html&lang=en.
Neowater (2021). Estação de tratamento de água: como funciona e quais são as exigências legais. Neowater. https://www.neowater.com.br/post/estacao-tratamento-agua-eta.
Neto, C. M., & D'avila, R. (2021). Tratamento de água para hemodiálise: conceitos e recomendações. São Paulo: EDUC–Editora da PUC-SP.
Oliveira, J. D. S. C., Medeiros, A. D. M., Castor, L. G., Carmo, R. F., & Bevilacqua, P. D. (2017). Soluções individuais de abastecimento de água para consumo humano: questões para a vigilância em saúde ambiental. Cadernos Saúde Coletiva, 25, 217-224. https://www.scielo.br/j/cadsc/a/dmzQCmGvmCzPFd 8cF3DzQMn/abstract/?lang=pt.
Rodrigues, S. A., Oliveira, P. A. D., Cervi, R. G., Trevizan, L. C., & Padovani, C. R. (2019). Canonical analysis of climatic factors associated with the quality characteristics of drinking water of a city in São Paulo State. Revista Ambiente & Água, 14. https://www.scielo.br/j/ambiagua/a/rTd4yCMcGGCk H4FF9htCJTj/abstract/?lang=en.
Roever, L. (2020). Guia Prático de Revisão Sistemática e Metanálise. Rio de Janeiro Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rosário, J. A., Machado, G. R., Silva, J. M. M., de Souza, H. J., Hotza, D., & Boschi, A. O. (2019). Ancoragem da prata em substratos cerâmicos para tratamento de água de consumo. Cerâmica, 65, 541-546. https://www.scielo.br/j/ce/a/9TY6SPMqRCHKFsvnn5Z9yVf/?format=html
Sanches, S. M., Muniz, J. M., Passos, C., & Vieira, E. M. (2015). Chemical and microbiological analysis of public school water in Uberaba Municipality. Revista Ambiente & Água, 10, 530-541. https://www.scielo.br/j/ambiagua/a/HJtgY79KvsTgxzfwVh9JDNR/abstract/?lang=en.
Silva, L. J. D., Lopes, L. G., & Amaral, L. A. (2016). Qualidade da água de abastecimento público do município de Jaboticabal, SP. Engenharia Sanitária e Ambiental, 21, 615-622. https://www.scielo.br/j/esa/a/3MnPrXHDSGQbWgcQ6Q9DyFK/abstract/?lang=pt.
UNESCO. United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (2022). UN World Water Development Report 2022: Groundwater: Making the invisible visible. Paris: UNESCO.
Vargas, J. C. B., & Azevedo, B. B. (2021). Complexidade, leis de escala urbana e perdas na distribuição de água potável: análise da rede de cidades do sul do Brasil. Ambiente Construído, 21, 65-78. https://www.scielo.br/j/ac/a/BWBgWkgm zxv5jZyNfQCyQSR/?format=html.
Voiland, A. (2014). NASA: As águas subterrâneas desaparecendo da Terra. Earth Observatory. https://earthobservatory.nasa.gov/blogs/earthmatters /2014/11/05/earths-disapearing-groundwater/.
Waideman, M. A., Teixeira, V. P., Uemura, E. H., Stamford, T. M., Leal, D. A. G., Stangarlin-Fiori, L., & Beux, M. R. (2020). Enterococci used as complementary indicator of fecal contamination to assess water quality from public schools in the city of Curitiba, Paraná, Brazil. Brazilian Journal of Food Technology, 23. https://www.scielo.br/j/bjft/a/gzGQxspsdVZF6s6bGbFsR7M/abstract/?lang=en
Westphalen, A. P. C., Corção, G., & Benetti, A. D. (2016). Utilização de carvão ativado biológico para o tratamento de água para consumo humano. Engenharia Sanitaria e Ambiental, 21, 425-436. https://www.scielo.br/j/esa/a/3n8TGzfR xRTMcnqfhmgYV6C/abstract/?lang=pt.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Carlos Eduardo da Silva Pires; Emilly Cristina Almeida Regis; José Aylton Cadena Andrade; Marcia Bastos da Silva

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.