Técnicas e complicações da mastopexia associada ao implante mamário: Revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i2.48170Palavras-chave:
Mastopexia; Mamoplastia de aumento; Implante mamário; Cirurgia plástica.Resumo
O Brasil apresenta-se como um dos países que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. Atualmente, a mastopexia associada ao implante mamário é um dos procedimentos mais realizados no Brasil. O artigo tem o objetivo analisar as técnicas e os riscos da mastopexia com implante mamário. Para a elaboração do trabalho foi utilizado a metodologia revisão bibliográfica narrativa. Em relação à técnica cirúrgica, a mastopexia pode ser feita de diferentes formas e cada uma apresenta uma indicação. A técnica periareolar é usada em pacientes que apresentam pequeno grau de ptose e menor tamanho. É a técnica menos invasiva, com menor cicatriz. A mastopexia com cicatriz vertical, apresenta um maior grau de invasão em relação à técnica periareolar. É indicada para seios que apresentam ptose moderada e tamanho intermediário. Já a técnica com cicatriz em “T” invertido é o modelo mais utilizado. É a técnica mais invasiva, sendo indicada para ptoses graves e severas, com seios maiores, maior quantidade de pele e tecido gorduroso. Em relação à prótese, o silicone pode ser implantado de forma subglandular e submuscular, sendo o submuscular o mais utilizado para pacientes que realizaram mastopexia. Por isso, uma análise individualizada de cada paciente é fundamental para escolher a melhor opção, portanto, o médico cirurgião plástico deve levar em consideração evidências científicas e o desejo da paciente.
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