Passagem de plantão: Uma ferramenta de comunicação efetiva em Unidades de Terapia Intensiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i3.48401

Palavras-chave:

Plantão; Comunicação; Enfermagem; Terapia Intensiva.

Resumo

Objetivo: Compreender os fatores que influenciam para a comunicação efetiva das enfermeiras durante a passagem de plantão na UTI, além de Identificar elementos que dificultam a passagem de plantão entre enfermeiras da UTI. Método: Estudo transversal, observacional, de caráter descritivo, utilizando métodos quantitativos realizados durante a passagem de plantão na UTI no mês de setembro a novembro de 2024. O roteiro estruturado foi dividido em duas partes: fatores facilitadores e fatores que dificultam a passagem de plantão. Das oitentas observações,77,50% apresentaram pontualidade na chegada/passagem de plantão, 100% utilizaram o roteiro oficial da instituição para passar o plantão para o outro profissional. A comunicação clara e objetiva foi observada em 61,25%. Acerca dos fatores que dificultam a passagem do plantão, das oitenta observações 52,50% ocorreram conversas paralelas durante a passagem, 100% a presença de ruídos como alarmes e chamadas telefônicas, 36,25% a interrupção devido alarmes e bombas de infusão e ou ventilador mecânico. Conclusão: Este estudo fornece informações sobre a passagem de plantão em UTI, evidenciando a necessidade de fortalecer estratégias para melhora da passagem de plantão. A identificação dos principais fatores que dificultam na passagem assim como os facilitadores são formas de criar estratégias de melhorias para garantir a continuidade do cuidado.

Referências

Andrade, J. S de., et al. (2004). A comunicação entre enfermeiros na passagem de plantão. Acta Paulista de Enfermagem, 17(3).

ANVISA. (2017). Caderno 1 -Uma assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à prática. Série: Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/publicacoes/caderno-1-assistencia-segura-uma-reflexao-teorica-aplicada-a-pratica.pdf/view.

Araújo, M. A. N. et al. (2017). Segurança do paciente na visão de enfermeiros: uma questão multiprofissional. Enfermagem em Foco, 8(1), 52-6. DOI: 10.21675/2357-707X. 2017.v8.n1.984. https://enfermfoco.org/article/seguranca-do-paciente-na-visao-de-enfermeiros-uma-questao-multiprofissional/.

Chassin, M. R. & Becher, E. C. (2002). The wrong patient. Annals of Internal Medicine. 136, 826-33. doi: 10.7326/0003-4819-136-11-200206040-00012. http://scielo.br/j/cenf/a/wnvrDJMQXSG9JMMzYPyBRTw/?format=pdf&lang=pt.

Fontelles, M. J., Simões, M. G., Farias, S. H. & Fontelles, R. G. S. (2009). Metodologia de pesquisa. Revista Paraense de Medicina, 23(3), 1-8.

Freire, M. C. M. & Pattussi, M. P. (2018) Tipos de estudos. In: Estrela, C., Ed., Metodologia Científica: Ciência, Ensino e Pesquisa, (3a ed.). Editora Artes Médicas, 109-27.

SESAB. (2023). Hospitais da Bahia registram mais de 62% de queda no número de atendimentos durante o São João. SESAB – Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. https://www.saude.ba.gov.br/2023/06/25/hospitais-da-bahia-registram-mais-de-62-de-queda-no-numero-de-atendimentos-durante-o-sao-joao/.

Krutinsky, D. C. et al. (2007). O significado da passagem de plantão por trabalhadores de enfermagem. Revista do Instituto de Ciências da Saúde. 25(2), 105-11.

Methangkool, E., Tollinche, L., Sparling, J. & Agarwala, A. (2019). ComunicarClínicas Internacionais de Anestesiologia, 57(1), 35-47. https://doi.org/10.1097/AIA.00000000000.

Minayo, M. C. S. (2006). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. (14ed.). Editora Hucitec.

Mostafazadeh-Bora, M. (2020). O HaControle de infecção e epidemiologia hospitalar, 41(4), 491-493.

Nogueira, J. W. S. & Rodrigues, M. C. S. (2015). Comunicação eficaz no trabalho em equipe em saúde: Cogitare Enfermagem, 20(3). htthttp://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/40016/26245.

Peruzzi, L. M. et al. (2019). Passagem de plantão da atenção hospitalar. Revista de Enfermagem UFPE on line. 13(4), 989-96. DOI: 10.5205/1981-8963-v13i4a236967p989-996-2019. Potter, P. (2009). Fundamentos de enfermagem.

Rothrock, J. C. (2021). Alexander: cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico / Jane C. Rothrock; editora associada Donna R. McEwen. (16 ed.). Editora GEN | Grupo Editorial Nacional., 2021.

Townsend, M. C. (2002). Enfermagem em saúde mental e psiquiatria: conceitos de cuidado na prática baseados na evidência. Loures: Lusociência.

Vergara, S. C (2009). Métodos de coleta de dados no campo. In Métodos de pesquisa em administração (Cap. 2, pp. 58-73). Editora Atlas.

Wachter, R. M (2010). Compreendendo a segurança do paciente (320 p.). Editora Artmed.

Zangirolami, R. J, Echeimberg, J. O, & Leone, C. (2018). Tópicos de metodologia de pesquisa: Estudos transversais. Journal of Human Growth and Development, 28(3), 356-360.

Downloads

Publicado

10/03/2025

Como Citar

SANTOS, N. A. S.; MACIEL, M. L.; SOUZA, A. C. F. de; SANTOS, A. N. V.; RODRIGUES, Q. P.; ASSIS, S. E. S. de; COSTA, E. R. da S. Passagem de plantão: Uma ferramenta de comunicação efetiva em Unidades de Terapia Intensiva. Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 3, p. e2714348401, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i3.48401. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/48401. Acesso em: 12 maio. 2025.

Edição

Seção

Ciências da Saúde