Prospecção fitoquímica de infusões aquosas de ramos e folhas de amora (Morus nigra L.) utilizando delineamento composto central rotacional
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5454Palavras-chave:
Amora negra; Análise fitoquímica; Metabolismo secundário; Compostos bioativos.Resumo
O cultivo da amoreira tem apresentado grande crescimento ao longo dos anos pelo seu baixo custo de produção e benefícios a saúde. É de grande interesse para indústria alimentícia uma vez que possui aproveitamento quase total de todos os seus componentes desde seus frutos até seu caule e folhas. O consumo das folhas e ramos tem aumentando em função de suas propriedades antioxidantes, consequentemente o aumento no consumo de infusões de folha de amora tem gerado grande destaque. Neste estudo, os parâmetros avaliados para obtenção da infusão das folhas de amora, foram tempo de infusão, temperatura de extração e a concentração das folhas em função da água. O objetivo do trabalho foi com estas variáveis dependentes realizar um Delineamento Compostos Central Rotacional 2³ para verificar as propriedades fitoquímicas de duas marcas diferentes de folhas de amora preta (Morus nigra L.). A prospecção fitoquímica avaliou qualitativamente a presença de açúcar redutor, alcaloide, aminoácidos, esteroides, fenol, flavonoides, glicosídeos cardíacos, saponinas, taninos e terpenos. Com relação a triagem fitoquímica os extratos das duas marcas (A e B) confirmaram presença de fenóis, flavonoides, glicosídeos cardíacos, taninos, terpenos e saponinas, no entanto apenas a marca B apresentou aminoácidos.
Referências
Alves, M. A., Sousa, S. A. de, Silva, S. C. S. da, Nogueira, J. R. de S., Martins, D. H. N., Fonseca-Bazzo, Y. M., & Galdos-Riveros, A. C. (2017). Perfil fitoquímico, capacidade antioxidante e susceptibilidade antibacteriana dos extratos de Morus alba L. ( Moraceae). Revista Brasileira de Farmacia, 98(1), 1811–1825.
Andrade Júnior, F. P., Neta, M. N. S., Morais, M. F. S., Cordeiro, L. V., Souza, H. D. S., & Sobreira, A. L. C. (2020). Características botânicas, agronômicas, fitoquímicas e biológicas de Aspidosperma pyrifolium Mart.: uma revisão. Research, Society and Development, 9(7), 1–20. doi: 10.33448/rsd-v9i7.3784.
Ayoola, G., Coker, H., Adesegun, S., Adepoju-Bello, A., Obaweya, K., Ezennia, E., & Atangbayila, T. (2008). Phytochemical Screening and Antioxidant Activities of Some Selected Medicinal Plants Used for Malaria Therapy in Southwestern Nigeria. Tropical Journal of Pharmaceutical Research, 7(3), 1019–1024. doi:10.4314/tjpr.v7i3.14686.
Denny, C., Zacharias, M. E., Kohn, L. K., Foglio, M. A., & Carvalho, J. E. de. (2007). Atividade antiproliferativa dos extratos e da fração orgânica obtidos das folhas de Virola sebifera Aubl. (Myristicaceae). Brazilian Journal of Pharmacognosy, 17(4), 598–603. doi: 10.1590/S0102-695X2007000400020.
Dorigan, C. J., Resende, K. T., Alessi, A. C., Malheiros, E. B., & Sakomura, N. K. (2011). Avaliação nutricional do feno das folhas da amoreira (Morus alba L.) em frangos de corte. Acta Scientiarum, Animal Sciences, 33(4), 353–358. doi: 10.4025/actascianimsci.v33i4.10679.
Edeoga, H. O., Okwu, D. E., & Mbaebie, B. O. (2005). Phytochemical constituents of some Nigerian medicinal plants. African Journal of Biotechnology, 4(7), 685–688. doi: 10.5897/AJB2005.000-3127.
Egwaikhide, P. A., Okeniyi, S. O., & Gimba, C. E. (2009). Screening for anti-microbial activity and phytochemical constituents of some Nigerian medicinal plants. Journal of Medicinal Plants Research, 3(12), 1088–1091. Recuperado em 02 de junho de 2020, de https://academicjournals.org/journal/JMPR/article-abstract/E85C07715464.
Ezeja, M. I., Omeh, Y. N., Onoja, S. O., & Ukaonu, I. H. (2015). Anti-inflammatory and antioxidant activities of the methanolic leaf extract of Cissus aralioides. American Journal of Pharmacological Sciences, 3(1), 1–6. doi: 10.12691/ajps-3-1-1.
Fernandes, D. P., Coutinho, V. E. A., Medeiros, L. B., & Pereira, N. L. V. (2020). Nutrientes e compostos bioativos na modulação epigenética associada à prevenção e combate ao câncer. Research, Society and Development, 9(4), 1–16. doi:10.33448/rsd-v9i4.2914.
Guizzo, P. L., Bredda, T. C. C., Scarpa, M. V. C., Navarro, F. F. (2015). Controle de qualidade e triagem fitoquímica da droga vegetal das folhas de Morus nigra L. (Moraceae). Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, 36 (2), 259-265. Recuperado em 02 de junho de 2020, de https://rcfba.fcfar.unesp.br/index.php/ojs/article/view/51/50.
Hussain, A. I., Anwar, F., & Rasheed, S. (2011). Composition, antioxidant and chemotherapeutic properties of the essential oils from two Origanum species growing in Pakistan. Revista Brasileira de Farmacognosia, 21(6), 943–952. doi: 10.1590/S0102-695X2011005000165.
Oliveira, I. L., Sorato, M. A., Schein, V. A. S., Ghislandi, L. R. (2009). Caracterização fitoquímica de amora-preta variedade tupi. ÁGORA: revista de divulgação científica, 16(2A), 512-518. Recuperado em 02 de junho de 2020, de http://www.periodicos.unc.br/index.php/agora/issue/view/11.
Pereira, R. J., & Cardoso, M. das G. (2012). Metabólitos secundários vegetais e benefícios antioxidantes. Journal of Biotechnology and Biodiversity, 3(1), 146–152. doi: 10.1590/S0102-695X2008000400022.
Rosa, R. C. A., Ribeiro, L. R., Souza, A. M. G., & Fonseca, T. A. (2016). Triagem fitoquímica dos extratos aquosos de Bauhinia candicans, Foeniculum vulgare, Mentha pulegium e Morus nigra. Conexão Ciência, 11 (1), 44-51. doi: 10.24862/cco.v11i1.381.
Santos, P. N., Paz, F. A. N., Santos, E. N., Batista, N. J. C., Carvalho, T. M., & Costa, C. L. S. da. (2020). Análise do potencial citotóxico, genotóxico e mutagênico do extrato hidroalcóolico das folhas da Morus nigra L. através do bioensaio Allium cepa. Research, Society and Development, 9(4), 1–16. doi: 10.33448/rsd-v9i4.2968.
Saxena, M., Saxena, J., Nema, R., Singh, D., & Gupta, A. (2013). Phytochemistry of medicinal plants. Journal of Pharmacognosy and Phytochemistry, 1(6), 168–182. doi: 10.1007/978-1-4614-3912-7_4.
Silva, A. C. O., & Lima, R. A. (2016). Identificação das classes de metabólitos secundários no extrato etanólico dos frutos e folhas de Eugenia uniflora L. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, 20 (1), 381-388. doi: 105902/2236117019537.
Yadav, S., & Agarwal, M. (2011). Effect of Nigella sativa on the estrous cycle and ovarian activity in albino rats Sudha. Pharmacologyonline, 3, 997–1006. Recuperado em 02 de junho de 2020, de https://pharmacologyonline.silae.it/files/archives/2011/vol3/106.yadav.pdf.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.