Conhecimento e atitude sobre a saúde bucal materno-infantil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6969Palavras-chave:
Gestantes; Saúde bucal; Criança; Odontopediatria.Resumo
O objetivo do presente trabalho foi analisar os conhecimentos e atitudes de gestantes da cidade de Natal/RN, sobre sua saúde bucal durante a gestação e sobre os cuidados à saúde bucal que se deve ter com o bebê. No período de outubro de 2013 até março de 2014, foi aplicado um questionário adaptado para gestantes, com idade entre 18 e 39 anos, de 04 Unidades de Saúde da família, informações sobre a escolaridade materna, aspectos básicos dos cuidados do pré-natal, bem como dos cuidados com a saúde oral e, por último, aspectos acerca dos cuidados odontológicos para com os bebês. Os dados foram analisados pelo teste X2 com nível de significância de 5%, dos testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. Foi utilizada ainda a frequência absoluta e percentual para descrição das variáveis socioeconômicas e demográficas. Nesse estudo, prevaleceram mães com doze ou mais anos de estudo (40%). Foi verificado que a maioria (93,8 %) apresentou uma renda familiar menor ou igual a três salários mínimos e que quando foi realizada a pesquisa 84,6% já tinham realizado 06 ou mais consultas pré-natais. As gestantes não direcionaram o conhecimento da saúde bucal, à importância dada à visita ao dentista durante a gravidez, considerando que dentre as que têm 12 anos ou mais de estudo, em sua maioria (15,4%), não sabiam desta capacidade (p˂0,5). As mulheres que passaram por orientações sobre a amamentação, sobre a importância no aleitamento materno, e sobre hábitos bucais como o uso de chupeta ou sucção digital são prejudiciais (p˂0,5). Considerando os cuidados que relataram adotar com a saúde bucal e a do bebê, conclui-se que as gestantes não demostraram preocupação com os cuidados à saúde bucal, evidenciado pela falta de conhecimento.
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