O cérebro que aprende: uma experiência com práticas de leitura nos primeiros anos de escolarização

Autores

  • Silvana Costabeber Guerino Universidade Franciscana
  • Janaína Pereira Pretto Carlesso Universidade Franciscana

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v8i3.849

Palavras-chave:

Aprendizagem; Desenvolvimento cognitivo; Leitura.

Resumo

O objetivo do presente artigo é apresentar os resultados de uma pesquisa que visou verificar se os projetos de incentivo à leitura no cotidiano escolar podem contribuir de maneira importante no desempenho de estudantes nos primeiros anos de escolaridade. A pesquisa realizada é um estudo de caso. A amostra foi composta por 16 alunos de uma turma de quinto ano do Ensino Fundamental I de uma escola pública. A coleta de dados foi realizada no ano de 2017, sendo feita a aplicação dos testes da Avaliação Diagnóstica do Projeto Avalia-BH e observações de práticas de leitura na sala de aula. O incentivo de práticas de leitura contribuiu de forma importante para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes não somente em língua portuguesa, mas também em ciências e na matemática. Portanto, para que o ensino promova significados importantes para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes, sugere-se aos professores e gestores dos Anos Iniciais que invistam em práticas de leitura aliadas a ação pedagógica no contexto escolar.

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Publicado

01/01/2019

Como Citar

GUERINO, S. C.; CARLESSO, J. P. P. O cérebro que aprende: uma experiência com práticas de leitura nos primeiros anos de escolarização. Research, Society and Development, [S. l.], v. 8, n. 3, p. e3683849, 2019. DOI: 10.33448/rsd-v8i3.849. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/849. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais