Saúde oral e incidência de infecção nosocomial e mortalidade em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca eletiva
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14658Palavras-chave:
Cirurgia Torácica; Saúde Bucal; Infecção hospitalar.Resumo
Objetivo: Analisar a relação de doença bucal com o risco de desenvolvimento de pneumonia hospitalar, mediastinite, endocardite, infecção de sítio cirúrgico e óbito hospitalar em pacientes submetidos a cirurgias cardíacas eletivas. Avaliar quais fatores de risco estariam relacionados ao risco de infecção hospitalar e morte pós cirurgias cardíacas. Metodologia: Foi um estudo analítico, observacional, prospectivo, realizado no período de Janeiro a Dezembro de 2018. Foram incluídos 46 pacientes candidatos à cirurgia cardíaca eletiva e avaliados quanto ao tipo de doença cardíaca, o tipo de cirurgia, co-morbidades associadas, idade, classificação NYHA, IMC, dias de internação em UTI, avaliação da saúde bucal, ocorrência de infecção e óbito hospitalar. A análise foi feita através de análise de frequências absoluta e relativa, estimativa de odds ratio, teste de qui-quadrado e teste de Mann-Whitney. Resultados: Dos 46 pacientes analisados, 11 (23,9%) deles tiverem infecções hospitalares e 4 (8,7%) foram a óbito, não houve diferença estatisticamente significativa das variáveis estudadas com a ocorrência de infecção ou óbito hospitalar. A heterogeneidade dos achados na avaliação bucal que variou desde de pacientes edêntulos com próteses parciais ou totais, desdentados parciais com próteses ou sem próteses e graus variados de doença bucal que variou de gengivites, periodontites até abscessos. As próteses apresentavam graus variados de conservação e higiene. Esta grande variabilidade de achados pode ter implicado não significância estatística das variáveis Conclusão: Não houve diferença estatística na ocorrência de pneumonia hospitalar, mediastinite, endocardite, infecção de sítio cirúrgico e óbito hospitalar segundo a condição de saúde bucal dos pacientes.
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