O Índice de Adiposidade Central (IAC) é uma alternativa para avaliação de atletas femininas de Karatê de alto rendimento durante a pandemia de COVID-19?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18475

Palavras-chave:

COVID-19; Artes Marciais; Composição Corporal; Ciências da Nutrição.

Resumo

O presente estudo teve como objetivo investigar a aplicabilidade e a acurácia do Índice de Adiposidade Central (IAC), como alternativa para avaliação da composição corporal de atletas do sexo feminino de alto nível competitivo de artes marciais (karatê), mediante o distanciamento imposto na vigência da pandemia da COVID 19 e racionalização na obtenção de medidas antropométricas. Foram avaliadas 15 atletas ranqueadas do Projeto Karatê São Paulo Olímpico (KSPO) da Federação Paulista de Karatê (FPK). Os dados coletados foram: massa corporal, estatura, dobras cutâneas e perímetro do quadril; para obtenção do percentual de gordura (%GC) e cálculo do índice de massa corporal (IMC) e de adiposidade central (IAC). Para análise estatística e obtenção do coeficiente de correlação utilizou-se o programa de R (2020). Constatou-se uma correlação positiva forte (r=093) entre IAC e %GC. Este estudo é o primeiro a encontrar uma alternativa para a avaliação da composição corporal de atletas femininas de artes marciais (karatê), para emprego no acompanhamento da avaliação da composição corporal durante a pandemia pela COVID -19. Ainda como perspectiva, seria importante aplicar este e outro índices em outras modalidades esportivas de combate, tanto em atletas do sexo feminino como masculino.

Referências

ACSM (Americam College of Sports Medicine) (2016). Nutrition and athletic performance. Medicine and Science in Sports and Exercise, 43(3), 543-568.

Ahmetov, I. I. et al. (2020). Team sport players, power and combat athletes are at high genetic risk for COVID-19 severity. Journal of Sport and Health Science, 9(5), 430–431.

Amusa, L. & Onyewadume, I. (2001). Anthropometry, body composition and somatotypes of Botswana national karate players: a descriptive study. Acta Kines Univ Tart. 6(1), 7-14.

Bagni, U. V. et al. (2021). Anthropometric assessment in ambulatory nutrition amid the COVID-19 pandemic: Possibilities for the remote and in-person care. Clinical Nutrition ESPEN, 41(1), 186-192.

Bergman, R. N. et al. (2011). A better index of body adiposity. Obesity, 19(5), 1083–1089.

Burdukiewicz, A. et al. (2016). Morphological optimization of female combat sports athletes as seen by the anthropologists. Anthropological Review, 79 (2), 201–210.

Cartilha de orientação para assistência nutricional não presencial do CRN3 (2020). Assistência, avaliação e diagnóstico nutricional não presencial durante a pandemia do novo coronavírus.

Chaahène, H. et al. (2012). Physical and Physiological Profile of Elite Karate Athletes. Sports Medicine, 42(10), 829-843.

Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) (2020). Resolução CFN nº 660 de 21 de agosto de 2020. Suspende até o dia 28 de fevereiro de 2021 o disposto no artigo 36 da Resolução CFN nº 599, de 25 de fevereiro de 2018, que aprova o Código de Ética e de Conduta dos Nutricionistas.

DeGroot MH. Probability and statistics. 2nd ed. Addison-Wesley Pub. Co; 1986.

Esco, M. R. (2013). The accuracy of the body adiposity index for predicting body fat percentage in collegiate female athletes. Journal of Strength Conditioning Research, 27(6), 1679-83.

Herrera-Valenzuela, T. et al. (2020). Effect of the COVID-19 quarantine on body mass among combat sports athletes. Nutrición Hospitalaria, 37(6):1186-1189.

Jackson, A. S.; Pollock, M. L. & Ward, A. (1980) Generalized equations for predicting body density of women. Medicine and Science in Sports and Exercise, 12(3), 175-182.

Kasper, A. M. et al. (2021). Come Back Skinfolds, All Is Forgiven: A Narrative Review of the Efficacy of Common Body Composition Methods in Applied Sports Practice. Nutrients, 13(4), 1075- 1094.

Marconi, M. A. & Lakatos, E.M. (2001) Metodologia do trabalho científico. 6a. edição. Atlas: São Paulo.

Organização Mundial de Saúde (OMS) (2004). Obesidade: prevenindo e controlando a epidemia global. São Paulo: Roca, 256p.

Parikh, R. M. et al. (2007). Index of central obesity: a novel parameter. Medical Hypotheses, 68(6), 1272–1275.

R Core Team. R (2020). A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. Available at: https://www.R-project.org/.

Ramíreza, R. & Gonzálezb, K. (2015). Body adiposity index in Colombian elite athletes: A comparison between the body mass index and Other. Revista Colombiana de Cardiología. 22(1), 22-26.

Rossi L. (2019). Avaliação da composição corporal de atletas do sexo feminino do Projeto São Paulo Olímpico da Federação Paulista de Karatê. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, 13(79), 373-377.

Rossi, L. & Freiberg, C. K. (2012). Prevalence of high coronary risk by the conicity index in economically active individuals in São Paulo. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, 27(2), 106-111.

Rossi, L. & Poltronieri, F. (2019). Tratado de Nutrição e Dietoterapia. Guanabara-Koogan: Rio de Janeiro, 1112p.

Rossi, L. & Tirapegui, J. (2007). Avaliacao antropometrica de atletas de Karate. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 15(3), 39-46.

Rossi, L. (2019). Avaliação da composição corporal de atletas do sexo feminino do Projeto São Paulo Olímpico da Federação Paulista de Karatê. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, 13(7), 373-377.

Rossi, L. (2021). Basal metabolic rate for high-performance female karate athletes. Nutrición Hospitalaria, 38(3), 563-567.

Rossi, L., Tirapegui, J. & Castro, I. A. (2004). Restrição moderada de energia e dieta hiperprotéica promovem redução ponderal em atletas de elite do Karatê. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 12(2), 69-73.

Santos, D. A. et al. (2015). Utility of novel body indices in predicting fat mass in elite athletes. Nutrition, 31 (7-8), 948–954.

Segheto, W. et al. (2018). Fatores associados e índice de adiposidade corporal (IAC) em adultos: estudo de base populacional. Ciência Saúde Coletiva, 23(3), 773-783.

Teshima, K. et al. (2002). Nutrient intake of highly competitive male and female collegiate karate players. Journal of Physiological Anthropology and Applied Human Science, 21(4), 204-211.

Downloads

Publicado

07/08/2021

Como Citar

ROSSI, L. O Índice de Adiposidade Central (IAC) é uma alternativa para avaliação de atletas femininas de Karatê de alto rendimento durante a pandemia de COVID-19?. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 10, p. e147101018475, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i10.18475. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/18475. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde