Leprosy in the State of Pará: spatial and temporal patterns made visible by the analysis of epidemiological indicators from 2004 to 2018
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19699Keywords:
Leprosy; Neglected diseases; Spatial analysis; Health indicator; Applications of epidemiology.Abstract
This study aimed to analyze the impact of epidemiological indicators on leprosy control in the state of Pará, between the years 2004 and 2018. This is a cross-sectional study of time series, population-based, with secondary data collected from the Information System of Notifiable Diseases of the Ministry of Health. The analysis of the temporal evolution of the endemicity of the disease in the State territory was systematized. The linear trend of selected indicators was worked through Microsoft Excel® 2016, and the geospatial information was worked by QGis 2.18 software. We analyzed 57,504 new notified cases of leprosy in the state of Pará, among which 60.13% (p<0.0001) corresponded to the male gender and 56.42% had incomplete elementary education. The spatial distribution of the leprosy detection rates, in the general population, in each of the 144 municipalities agglutinated by five-year periods, indicated a regressive evolution of the endemicity of about 2/3 of the territorial area from "very hyper-endemicity" in the first period (2004 to 2008) to hyper-endemicity in the last period (2014 to 2018). The heterogeneity of the population coverage of the Family Health Strategy made evident the difficulty of developing disease control measures in the context of Primary Health Care.
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