Entre resistencias, avances y retrocesos: una visión socio-histórica de las comunidades quilombola en Brasil y en la región cariri de cearense

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.20087

Palabras clave:

Comunidades quilombolas; Ceará; Región Cariri; Quilombo sítio Arruda.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo discutir o concebir el quilombo en una perspectiva histórica y teórica a través de una revisión de la literatura sobre o tema. Como objeto de investigación, la delimitación del consejo comunal quilombola está vinculada desde su origen en el territorio africano, su inserción en la realidad brasileña y, en este sentido, con un acercamiento no estatal a Ceará y, más específicamente, a la región. do Cariri Cearense, dirigido a una comunidad quilombola específica, o Sítio Arruda. Observamos que en su constitución africana, o quilombo, es una institución social revolucionaria. Sin embargo, los quilombos en Brasil se fueron distanciando del modelo africano, construyendo sus propios trajes. El concepto de quilombo se convirtió en sinónimo de gente negra y debe entenderse como un marco de resistencia y organización. A partir de la década de 1970, también se desarrollaron o fortalecieron dos movimientos sociales negros. Este fenómeno, provocado por los cambios derivados de la Constitución de 1988, será el resultado de la restauración del territorio o territorio de las comunidades negras. En el estado de Ceará persistía una falsa idea de la ausencia de dos negros. Sin embargo, durante la década de 1980 se inició un proceso de “descubrimiento” de grupos negros, evidenciando la presencia quilombola y no el Estado y la constitución del movimiento negro. Finalmente, a partir de la constitución de la identidad de la comunidad quilombola de Sítio Arruda, vemos que la migración a la región Cariri de Ceará debe ser considerada un factor importante en la formación y consolidación del contexto quilombola local.

Biografía del autor/a

Tayronne de Almeida Rodrigues, Universidade Federal do Cariri

Mestrando em Desenvolvimento Regional Sustentável pela Universidade Federal do Cariri (Proder/UFCA), na Linha de Pesquisa Saúde, Estado e Sociedade. É graduado em Filosofia e especialista em Docência do Ensino Superior.

Francisca Laudeci Martins Souza, Universidade Regional do Cariri

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cariri (1991), mestrado em Economia Rural pela Universidade Federal do Ceará (1999) e doutorado em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2010). Atualmente é Professora do Mestrado em Desenvolvimento Regional Sustentável da Universidade Federal do Cariri - Proder/UFCA e professora Associada do Departamento de Economia da Universidade Regional do Cariri - URCA.

Zuleide Fernandes de Queiroz, Universidade Regional do Cariri

Possui Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (1986), Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (1992) e Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (2003) e Pós - Doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2014).

Cicera Nunes, Universidade Regional do Cariri

Doutora em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (2010). É Mestre em Educação Brasileira também pela Universidade Federal do Ceará (2007). Pedagoga e Especialista em Arte-Educação pela Universidade Regional do Cariri (2003). Realizou estágio de pós-doutoramento no Programa de Pós-Graduação em Museologia da Universidade Federal da Bahia - UFBA (2020/2021).

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Publicado

10/09/2021

Cómo citar

RODRIGUES, T. de A.; SOUZA, F. L. M. .; QUEIROZ, Z. F. de; NUNES, C. Entre resistencias, avances y retrocesos: una visión socio-histórica de las comunidades quilombola en Brasil y en la región cariri de cearense. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 11, p. e551101120087, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i11.20087. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/20087. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales