O processo de inculturação durante o proselitismo protestante indígena: um estudo de caso de evangelismo na aldeia Sateré-Mawé
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.21761Palavras-chave:
Inculturação; Evangelismo; Missiologia; Sateré-Mawé.Resumo
Este artigo tem como objetivo investigar uma possível conciliação entre a cultura indígena em um processo de inculturação durante o proselitismo cristão-protestante. Identificando os principais princípios a serem observados pelos índios Sateré-Mawé em sua cultura, através de uma pesquisa de campo nas aldeias próximas ao munícipio de Maués, foi possível estabelecer qual o nível de adaptação que estes vivenciaram, ao migrar sua forma de vida para o cristianismo. A metodologia aplicada foi a de pesquisa descritiva apresentando os resultados obtidos em uma abordagem qualitativa. Essas metodologias possibilitaram o registro a análise de dados, através da aplicação de questionários e entrevistas feitas in loco. Os resultados das análises serão utilizados para apontar uma nova forma de evangelização desses povos em geral. Estabeleceu-se por meio do diagrama de causa e efeito “Ishikawa” o ciclo de planejamento, execução, verificação e ação, que facilitou a observação, coleta de dados e análise das informações obtidas, para que fosse proposto um novo modelo de ação.
Referências
Baines, S. G. (1997). Uma tradição indígena no contexto de grandes projetos: os Waimiri-Atroari. Anuário Antropológico. Tempo Brasileiro.
Botelho, J. B & Weigel, V. A. C.M (2011). Comunidade Sateré-Mauwé Y’Apyrehyt: ritual e saúde na periferia urbana de Manaus (pp 723-744). In: História, Ciências, Saúde.
Castro, E. V. (2000). O Papel da Religião no sistema social dos Povos Indígenas. Caderno 5, FONAPER.
DICIO. (2020). Dicionário Online de Português. 7Graus. https://www.dicio.com.br/trabalho/.
Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Editora Artes Médicas
Filho, E. G. S. (2015). Projetos Desenvolvimentistas na Amazônia e a resitência dos Waimiri-Atroari (1964-2014). Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus.
Google Earth-Mapas (2020). Reservas Sateré-Mauwé. https://earth.google.com.
IBGE. (2020). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/am/manaus/pesquisa/23/22107.
Koche, J. C. (2011). Fundamentos de metodologia científica. Petrópolis: Vozes. http://www.brunovivas.com/wp-content/uploads/sites/10/2018/07/K %C3%B6che-Jos%C3%A9-Carlos0D0AFundamentos-de-metodologia-cient%C3%ADfica-_-teoria-da0D0Aci%C3%AAncia-e-inicia%C3%A7%C3%A3o-%C3%A0-pesquisa.pdfhttps://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1
Lakatos E. M. & Lakatos M. (2003). Fundamentos de Metodologia. Atlas.
Lakatos E. M. & Lakatos M. (2005). Fundamentos de Metodologia. (6a ed.), Atlas.
Lorenz, S. S. (1992). Sateré-Mawé: os filhos do guaraná. Centro de Trabalho Indigenista.
Ludke, M. & Andre, M. E. D. A. (2013). Pesquisas em educação: uma abordagem qualitativa. E.P.U.
Machado, S.S (2012). Gestão da Qualidade. Inhumas: IFG; Universidade Federal de Santa Maria.
Oliveira, D. M. (2012). Por uma Teologia Índia Cristã. In: Congresso Internacional Da Faculdade Est, 1., São Leopoldo. Anais do Congresso Internacional da Faculdade EST. EST, (pp 1066-1080).
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.
Pieper, F. (2018). Aspectos históricos e epistemológicos da Ciência da Religião no Brasil: Um estudo de caso. Numen: revista de estudos e pesquisa da religião, Juiz de Fora, v. 21, n2(pp 232-291)
Povos Indígenas no brasil (2020). Quadro Geral dos Povos. https://pib.socioambiental.org/pt/P%C3%A1gina_principal.
Povos Indígenas no Brasil (2020). Sateré-Mauwé. https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Sater%C3%A9_Maw%C3%A9#Nome
Yin, R. K. (2015). O estudo de caso. Bookman
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Marcelo Guedes da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
