Sociospace overview of rural family producers in the mid-region of Parnaíba in Piauí
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22727Keywords:
Hydrographic basin; Socioeconomics; Family farming.Abstract
Family farming is characterized by the insertion of small family producers in agricultural units, who establish different cultures, on small properties of land, using rudimentary technology and family labor, allocating their production for self-consumption. From this perspective, the goal was to represent the environmental and socioeconomic aspects of rural family producers in the mid-region of Parnaíba in Piauí, so that such information could serve as a subsidy in decision-making in the rural space. The research was conducted in four rural locations, through semi-structured interviews, totaling 44 informants, and the collected data were analyzed using the mixed approach method. It was found that the interviewed farmers are mostly male (39 individuals), of adult age (54.54%) and of low education (54.54%). In terms of family income, earnings from agriculture do not reach a minimum wage for 47.72% of the participants. Among the factors associated with the rural exodus, the following can be highlighted: search for improvements in living conditions, water scarcity and the advancement of agribusiness, especially in the upper river course. It was inferred that low education directly reflects on the monthly income perceived by rural family farmers, which consequently has an impact on the infrastructure of their production site, on the mechanisms of land use and management, as well as on the income of the products obtained, thus denoting strong correlation between socioenvironmental variables and the mode of agricultural development performed by the small rural producer.
References
Alves, E., Souza, G. S., & Santana, C. A. M. (2016). Pobreza e sustentabilidade. Revista de Política Agrícola, (4), 63-81.
Barbosa, T. C. S. B., Freitas, W. N., Dias, I. M., Brito, J. A. L., Costa, N. M. G. B., & Sousa, M. F. S. (2020). Perfil socioeconômico e ambiental de agricultores familiares em um assentamento rural no estado do Piauí. Brazilian Journal of Development, 6(6), 41856-41865.
Batista, W. F. M., Santos, K. P. P., Figueiredo, L. S. & Barros, R. F. M. (2016). Sociedade e cultura: o caso da comunidade rural Novo Nilo. Espacios, 37(3), 1-12.
Bittencourt, D. M. C. (2020). Estratégias para a agricultura familiar: visão de futuro rumo à inovação. Embrapa.
Carneiro, M. J. (1999). Agricultores familiares e pluriatividade: tipologias e políticas. In: Costa, L.F.C, Moreira, R.J. & Bruno, R. (Org.). Mundo rural e tempo presente (pp. 325- 344). Rio de Janeiro: Mauad.
Carvalho, A. P. & Rodrigues, M. A. N. (2015). Percepção ambiental de moradores no entorno do açude Soledade no estado da Paraíba. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, 19(3), 25-35.
Creswell, J. W. (2007). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Artmed.
FAO/INCRA (1996). Perfil da agricultura familiar no Brasil: dossiê estatístico. FAO/INCRA.
Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas.
Godoy, C. M. T. & Wizniewsky, J. G. (2013). O papel da pluriatividade no fortalecimento da agricultura familiar do município de Santa Rosa/RS. Desafio Online, 1(3), 1-16.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2006). Censo agropecuário 2006: agricultura familiar, primeiros resultados. https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?id=750&view=detalhes
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017). Censo Agropecuário. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/agricultura-e-pecuaria/21814-2017-censo-agropecuario.html?=&t=o-que-e
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020). Cidades. https://cidades.ibge.gov.br/
IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (2010). Publicações. https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_ alphacontent§ion=31&category=271&Itemid=357&limitstart=20
Joseph, L. A. & Rossetto, O. C. (2021). Perfil socioeconômico dos agricultores familiares do Distrito pantaneiro de Mimoso, município de Santo Antônio de Leverger-MT. Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros Seção Três Lagoas, 1(33), 82-105.
Lima, L. B., Melo, A. F. & Barbosa, D. R. S (2021). O território quilombola, em comunidades no interior do nordeste do Brasil: caracterização socioeconômica e estrutural preliminar. Research, Society and Development, 10(13), 1-12.
Lopes, E. S. A. & Costa, J. E. (2009). Territórios rurais e agricultura familiar no Nordeste. EDUFS.
Macêdo, E. M., Batista, M. L. P., Figueiredo, L. S. & Barros, R. F. M. (2020). Elementos sociais, econômicos e culturais constitutivos de uma comunidade quilombola no nordeste do Brasil. Research, Society and Development, 9(11), 1-28.
Martin, G. J. (1995). Ethnobotany: a conservation manual. Chapman & Hall.
Medina, G. (2018). Agricultura familiar em Goiás: lições para o assessoramento técnico. UFG.
Melo, S. A. B. X., Silva, F. S. & Melo, A. X. (2017). Aspectos socioeconômico dos agricultores familiares extrativistas do Cumbaru no município de Poconé - Pantanal Mato-Grossense. Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, 8(1), 62-73.
Minatel, J. F. & Bonganha, C. A. (2015). Agronegócios: a importância do cooperativismo e da agricultura familiar. Empreendedorismo, Gestão e Negócios, 4(4), 247-259.
Navarro, Z. (2010). A agricultura familiar no Brasil: entre a política e as transformações da vida econômica. In: Gasques, J.G., Vieira Filho, J.E. & Navarro, Z. (Org.). A agricultura brasileira: desempenho, desafios e perspectivas (pp. 185-209). Brasília: IPEA.
Oliveira, A. U. (2006). A Amazônia e a nova geografia da produção da soja. Terra livre, 1(26), 13-43.
Peixoto, S. E. (1998). A pesquisa e a agricultura familiar. Revista Bahia Agrícola, 2(3), 50-56.
Pinto Filho, J. L. O., Gonçalves, G. L. & Lunes, A. R. S. (2019). Caracterização socioeconômica e ambiental da população das comunidades rurais da Chapada do Apodi/RN. Geosul, 34(71), 687-712.
Schneider, S. (2003). Teoria social, agricultura familiar e pluriatividade. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 18(51), 99-121.
Silva, J. R. & Jesus, P. (2010). Os desafios do novo rural e as perspectivas da agricultura familiar no Brasil. In: (Anais). Congresso Norte e Nordeste de Pesquisa e Inovação, Maceió: Anais... Maceió, Instituto Federal de Alagoas, 1-12.
Silva, R. N. (2013). Pluriatividade na agricultura familiar tradicional do estado de Mato Grosso. Dissertação de Mestrado, Universidade Católica Dom Bosco, MS, Brasil.
Silva, A. J. (2016). Agricultura familiar e a desterritorialização/desterritorialização/reterritorialização provocada pelo agronegócio no cerrado piauiense: hibridismo sociocultural marginal em Uruçuí. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Piauí, PI, Brasil.
Silva, R. M. A., Aquino, J. R., Costa, F. B. & Nunes, E. M. (2020). Características produtivas e socioambientais da agricultura familiar no Semiárido brasileiro: evidências a partir do Censo Agropecuário de 2017. Sociedade e ambiente no Semiárido: controvérsias e abordagens, (55), 314-338.
Silva, A. J. (2021). Os desafios da agricultura familiar do cerrado piauiense. Revista da Academia de Ciências do Piauí, 2(2), 171-190.
Sousa, S. K. A., Negrão, H. P. M., Cunha, L. S. C., Fernandes, T. F. S., Mercês, J. K. R., Pereira, W. C., Nascimento, E. B. N., Galdino, M. S. S. & Silva, A. C. R. (2020). Socioeconomic profile of cassava flour producers: a study on Vila de Igarapé-Açu, Capitão Poço, Pará, Brazil. Communications in plants Sciences, 10, 27-31.
Souza, F. M. (2012). Caracterização socioeconômica e ambiental de produtos florestais não madeireiros de famílias agroextrativistas em quatro municípios de Goiás. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, DF, Brasil.
Valadares, A. A., Ferreira, B., Lambais, G. B. R., Martins, L. R. & Galiza, M. (2016). Os significados da permanência no campo: vozes da juventude rural organizada. In: Silva, E.R. A. & Botelho, R. U. (Orgs.). Dimensões da experiência juvenil brasileira e novos desafios às políticas públicas (pp. 59-94). Brasília: Ipea.
Wanderley, M. N. B. (2013). Juventude rural: vida no campo e projetos para o futuro. EDUFPE.
Welch, C. & Fernandes, B. M. (2008). Agricultura e mercado: campesinato e agronegócio da laranja nos EUA e Brasil. In: Paulilo, E.T. & Fabrini, J.E. (Orgs.). Campesinato e territórios em disputa (pp. 161-190). São Paulo: Expressão Popular.
Zachow, M. & Plein, C. (2018). A gestão como característica da agricultura familiar. Brazilian Journal of Development, 4(6), 3318-3334.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Karen Veloso Ribeiro; Emanuel Lindemberg Silva Albuquerque; Roseli Farias Melo de Barros
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1) Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
2) Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work.