Fortalecimento de vínculo entre o binômio mãe-filho nas unidades de terapia intensiva neonatal: revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.23760

Palavras-chave:

Unidade de tratamento intensivo neonatal; Método canguru; Relações mãe-filho.

Resumo

O Método Canguru é um modelo que visa a atenção humanizada reunindo estratégias de intervenção a nível biopsicossocial que tenha um ambiente que favoreça o cuidado neonatal. Esse método promove a participação dos pais e da família nos cuidados neonatais. Um dos pontos das estratégias é o contato pele a pele, que começa de forma precoce e crescente desde o toque evoluindo até a posição canguru. O objetivo deste trabalho é discutir como acontece o fortalecimento do vínculo materno-infantil por meio do método canguru nas unidades de terapia intensiva neonatal. O principal resultado da pesquisa é na demonstração que o contato pele a pele entre mãe e filho permite o desenvolvimento de uma relação sincronizada, que gera momentos de vínculo e apego, inclusive no ambiente complexo da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Concluiu-se que a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal atua como ambiente de estresse para os pais e os neonatos, e que interfere no estabelecimento do vínculo mãe-bebê. Nesse sentido, é crucial que os profissionais de saúde incorporem a família nos cuidados ao recém-nascidos, e possibilitem a realização do Método Canguru, onde através do contato pele a pele, ocorre o fortalecimento e promoção do vínculo afetivo entre o binômio mãe-filho.

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Publicado

13/05/2022

Como Citar

OLIVEIRA, M. V. de .; CARVALHO, V. F. de F. de .; BELFORT, J. A. .; SILVA, E. K. P. C. .; TOURINHO, Érika F. .; QUEIROZ, P. dos S. S. .; LIMA, K. V. M. .; LIMA JÚNIOR, F. A. . Fortalecimento de vínculo entre o binômio mãe-filho nas unidades de terapia intensiva neonatal: revisão integrativa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 6, p. e57411423760, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i6.23760. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/23760. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde