Residual da adubação fosfatada e efeito da inoculação com Azospirillum brasilense em milho verão consorciado com gramínea em região de cerrado
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26134Palavras-chave:
Zea mays; Capim; Consórcio; Palhada; Sistema de plantio direto.Resumo
A crescente necessidade de ter sistemas de produção agrícolas sustentáveis, faz com que o agronegócio busque estratégias para atender o aumento da demanda por matérias-primas animais e vegetais, impulsionando o maior uso da terra. O trabalho teve como objetivoavaliar o efeito residual da adubação fosfatada sobre o crescimento e produtividade do milho com e sem inoculação de A. brasilense e da produção de massa seca do capim-marandu em consórcio. O experimento foi desenvolvido em área exprimental pertencente à FE/UNESP, em Selvíria, MS. O solo foi classificado como Latossolo Vermelho distrófico típico argiloso. Os experimentos de consórcio de milho com U. brizantha cv. Marandu (capim-marandu) foram desenvolvidos nas safras de 2013/14 e 2015/16. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial 5 x 2. Avaliou-se o efeito residual de níveis de adubação fosfatada (0; 30; 60; 120 e 240 kg ha-1 de P2O5), aplicados a lanço na semeadura da aveia preta em junho de 2013, com ou sem a inoculação das sementes de milho com A. brasilense. De acordo com os resultados obtidos, a inoculação das sementes de milho por A. brasilense e a adubação fosfatada residual não resultaram em efeitos positivos sobre o crescimento, componentes da produção e produtividade de grãos de milho consorciado com capim-marandu. Por sua vez, o capim-marandu foi beneficiado pela inoculação, nas sementes de milho, produzindo maior massa de parte aérea em áreas inoculadas com A. brasilense.
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