Panorama of Maternal Mortality in Brazil for Direct Obstetric Causes

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28753

Keywords:

Maternal mortality; Epidemiology; Direct obstetric cause; Puerperium.

Abstract

The maternal mortality is considered a global health problem and can be classified in two ways: indirect and direct causes. Both occur in the pregnancy-puerperal period. In addition, the objective of this study was to evaluate the panorama of maternal mortality due to direct obstetric causes in Brazil, during the last five years. It is an ecological study, with a descriptive objective and quantitative approach. The data collection took place through the Informatics Department of the Brazilian Unified Health System (DATASUS) during the period between March and April 2021, through the analysis of the following variables: deaths occurred in women between 10 and 49 years old, in the period of pregnancy, at the time of delivery or in the puerperium, related to abortion, hypertensive disorder, hemorrhage and puerperal infection, in the period between 2016 and 2020. The maternal deaths that happened in Brazil, most of them are due to direct obstetric causes. On the Southeast and Northeast had the highest rates, the first being more prevalent among abortion, hemorrhage and puerperal infection and the second among hypertensive disorders. Observed a decline in the number of maternal mortality rate due to direct obstetric causes during in the studied years, through adherence to the projects presented by the Ministry of Health. It is necessary to implement new strategies and raise mothers' awareness about the gestational and puerperal period.

Author Biographies

Keyla Bessa Pinto, Universidade Tiradentes

Enfermeira

Lara Thaíssa Pereira Cruz Chagas, Universidade Tiradentes

Enfermeira

Larissa Alexandra, Universidade Tiradentes

Enfermeira

Douglas dos Santos, Universidade Tiradentes

  nursing student

Marcia Karina Lima Dantas, Universidade Tiradentes

Enfermeira

Marília Santos Figueiredo, Universidade Tiradentes

Enfermeira

References

Anvisa. (2017). Medidas de Prevenção e Critérios Diagnósticos de Infecções Puerperais em Parto Vaginal e Cirurgia Cesariana/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. https://www.segurancadopaciente.com.br/wp- content/uploads/2018/02/Caderno_8_Anvisa.pdf.

Bacelar, E. B., et al. (2017). Fatores associados à Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação em puérperas adolescentes e adultas jovens da Região Nordeste do Brasil: análise múltipla em modelos hierárquicos. Rev Bras Saúde Mater Infant., 17 (4), 683-691.

Bittencourt, S. D. A., et al. (2021). Atenção ao parto e nascimento em Maternidades/da Rede Cegonha/Brasil: avaliação do grau de implantação das ações. Ciência & Saúde Coletiva, 26 (3), 801-821.

Bracamonte, P., et al. (2018). Características clínicas y fisiológicas del síndrome de Hellp. Biomédica, 29 (2).

Brandão, A. M., et al. (2019). Cateterização profilática de artérias uterinas com oclusão temporária do fluxo sanguíneo em pacientes de alto risco para hemorragia puerperal: é uma técnica segura? J Vasc Bras., Ed. 18: São Paulo.

Brasil. (2018). Apice On - Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia. O projeto. https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/apice/o-projeto/.

Brasil, Ministério da Saúde (2011). Rede Cegonha. Brasília, DF: Ministério da Saúde. Adotada em 2011. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/rede_cegonha.pdf.

Brasil, Ministério da Saúde (2012). Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Conselho Nacional de Saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde. Adotada em 2012. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html.

Brasil, Ministério da Saúde (2019a). Secretaria de Vigilância em Saúde. Uma análise da situação de saúde com enfoque nas doenças imunopreveníveis. Brasília, DF: Ministério da Saúde. https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/dezembro/05/Saude-Brasil-2019- imunizacao.pdf.

Brasil, Ministério da Saúde (2019b). Principais Questões sobre Sepse em Pacientes Obstéricas. Brasília, DF: Ministério da Saúde. https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/principais-questoes-sobre-sepse-em- pacientes-obstetricas/.

Brasil, Ministério da Saúde (2020). Secretária de Vigilância em saúde. Boletim Epidemiológico. Brasília, DF: Ministério da Saúde. https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2020/06/Boletim- epidemiologico-SVS-20-aa.pdf.

Brasil, Ministério da Saúde (2021). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna. Brasília, DF: Ministério da Saúde. http://svs.aids.gov.br/dantps/centrais-de-conteudos/paineis-de- monitoramento/mortalidade/materna/.

Carvalho, P. I., et al. (2020). Perfil sociodemográfico e assistencial da morte materna em Recife, 2006-2017: estudo descritivo. Epidemiol Serv Saúde, 29 (1).

Costa, M. F. L., & Barreto, S. M. (2003). Tipos de estudo epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiol Serv Saúde, 12 (4), 194.

Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). (2021). Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Brasília- DF: DATASUS. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinasc/cnv/nvuf.def.

Eufrasio, et al. (2018). Brazilian regional differences and factors associated with the prevalence of cesarean sections. Fisioterapia em Movimento.

Freitas-Junior, RAO (2020). Mortalidade materna evitável enquanto injustiça social. Rev Bras Saúde Mater Infant., 20 (2), 615-622.

IBGE. (2019). Conheça o Brasil – População EDUCAÇÃO. IBGE. https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18317-educacao.html.

IBGE. (2017). Panorama. IBGE. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/panorama.

ILAS. Instituto Latino-Americano de Sepse (2018). Implementação do Protocolo de sepse. https://www.ilas.org.br/assets/arquivos/ferramentas/protocolo-de- tratamento.pdf.

Jacob, L. M. S., et al. (2020). Socioeconomic, demographic and obstetric profile of pregnant women with Hypertensive Syndrome in a public maternity. Rev Gaúcha Enferm., 41, https://www.scielo.br/pdf/rgenf/v41/1983-1447-rgenf-41- e20190180.pdf.

Lima, L., et al. (2016). Análise dos fatores intervenientes da mortalidade materna. Enfermagem Obstétrica. Ed. 25, 3.

Maswime, S., & Buchmann, E. (2017). A systematic review of maternal near miss and mortality due to postpartum hemorrhage. Int J Gynecol Obstet., 137 (1), 1-7.

Mousa, H. A., et al. (2014). Treatment for primary postpartum haemorrhage. Cochrane database of systematic reviews, (2).

OMS (Organização Mundial da Saúde) (2014a). Recomendações da OMS para a prevenção e tratamento da hemorragia pós-parto. http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/75411/9789248548505_por.pdf?ua=1.

OMS (Organização Mundial da Saúde) (2014b). Recomendações da OMS para a prevenção e tratamento da pré-eclâmpsia e eclampsia. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/44703/9789248548338_por.pdf?ua=1.

OMS (Organização Mundial da Saúde) (2015). As recomendações da OMS para a prevenção e o tratamento de infecções maternas no período periparto. www.who.int/about/licensing/copyright_form/en/index.html.

OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) (2018a). Folha informativa - Mortalidade materna. https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5741:folha- informativa-mortalidade-materna&Itemid=820.

OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) (2018b). Manual de Orientação para o curso de prevenção ao manejo obstétrico da hemorragia: Zero Morte Materna por Hemorragia. https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/34880/9788579671258- por.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) (2020). Objetivos de Desenvolvimento Saudável. https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5849:objetivos- de-desenvolvimento-sustentavel&Itemid=875.

Pícole, R. P.; Cazola, L. .H O., & Lemos, E. F. (2017). Mortalidade materna segundo raça/cor, em Mato Grosso do Sul, Brasil, de 2010 a 2015. Rev Bras Saúde Mater Infant., 17 (4), 739-747.

Prado, D. S. et al. (2017). Practices and obstetric interventions in women from a state in the Northeast of Brazil. Rev Assoc Med Bras., 63 (12), 1039-1048. https://www.scielo.br/pdf/ramb/v63n12/0104-4230-ramb-63-12- 1039.pdf.

Rodrigues, A. J., et al. (2011). Metodologia Científica. Grupo Tiradentes. (4a ed.), 54.

Rodrigues, A. R. M.; Cavalcante, A. E. S., & Viana, A. B. (2019). Mortalidade materna no Brasil entre 2006-2017: análise temporal. Rev TEP., 1 (1), 3-9.

Ruas, C. A. M., et al. (2020). Profile and spatial distribuition on maternal mortality. Rev Bras Saúde Mater Infant., 20 (2), 385-396.

Santos, T. T. S.; Alves, G. N., & Pinto, K. B. (2019). Aborto provocado: a vulnerabilidade das mulheres diante da violência sexual. 2º Congresso Internacional de Enfermagem - CIE/13° Jornada de Enfermagem da Unit (JEU).

Silva, A. L. A. S., et al. (2016). Assistência ao parto: uma situação crítica ainda não superada. 1999- 2003. Rev Bras Saúde Mater Infant., 16 (2), 139-148.

Souza, J. P. (2015). A mortalidade materna e os novos objetivos de desenvolvimento sustentável (2016–2030). Rev Bras Ginecol Obstet., 37 (12), 549-51.

WHO (World Health Organization) (2021). Aborttion. WHO. https://www.who.int/health-topics/abortion#tab=tab_3.

WHO (World Health Organization) (2015). Trends in maternal mortality: 1990 to 2015: estimates by WHO, UNICEF, UNFPA, World Bank Group and the United Nations Population Division. Geneva. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/194254/9789241565141_eng.pdf;jsessionid= E972195C78EDC679DA92547489BA42DC?sequence=1.

Published

24/04/2022

How to Cite

PINTO, K. B.; CHAGAS, L. T. P. C. .; ALEXANDRA, L. .; DOS SANTOS, D.; DANTAS, M. K. L.; FIGUEIREDO, M. S. Panorama of Maternal Mortality in Brazil for Direct Obstetric Causes. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 6, p. e17111628753, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i6.28753. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/28753. Acesso em: 20 apr. 2024.

Issue

Section

Health Sciences