Trend and epidemiological profile of congenital anomalies in newborns in São Paulo (2000 to 2019)

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29045

Keywords:

Congenital abnormalities; Newborn; Risk factors; Health Information Systems; Time series studies.

Abstract

The aim of this study was to describe the trend and profile of epidemiological congenital anomalies (CA) in newborns in the State of São Paulo, from 2000 to 2019 and to analyze possible factors associated with the disease. Ecological time series study, using data from Live Births Information System (SINASC). Congenital anomalies and Live births number were extracted from SINASC to calculate incidence. Linear regression models were estimated for number of births with anomalies and for incidence of anomalies, on the basis of year. To analyze the associations of CA with the characteristics of the mother, prenatal/delivery and newborn, the chi-square test was used. Test significance level of 5%. In the analyzed period 12.364.643 births occurred in the state of São Paulo, of which 119.746 showed congenital anomalies (incidence of 0.97%, or 9.7 cases per 1,000 live births). A significant increase in the incidence of congenital anomalies (per 1,000 live births) was observed in the State of São Paulo in 2000 (5.72) and 2019 (12.54). There was an association of CA with maternal variables (age ≥40 years, schooling ≥12 years, mothers without a partner). Related to prenatal care/delivery (none and 1-3 prenatal consultations, duration of preterm pregnancy < 37 weeks, triple deliveries or more and operative); newborns (male, black, brown and yellow race/color, low birth weight <2,500g, and Apgar score from 0 to 3 in the 1st-5th). It is necessary to know the tendency and distribution of congenital anomalies for better targeting of Public Policies related to the binomial.

References

Andrade, A. M., Ramalho, A. A., Opitz, S. P., Martins, F. A., & Koifman, J. R. (2017). Anomalias congênitas em nascidos vivos. Rev Bras Promoç Saúde, 30(3). 10.5020/18061230.2017.6309

Brasil. Ministério da Saúde. (2017). Prevalência de anomalias congênitas no Brasil, 2006 a 2017. Brasília: Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_brasil_2019_analise_situacao.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. (2019). Como nascem os brasileiros: captação e prevalência das anomalias congênitas. Brasília: Ministério da Saúde. http://plataforma.saude.gov.br/anomalias-congenitas/Saude-Brasil-2018-capitulo-01.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. (2021). Anomalias congênitas no Brasil, 2010 a 2019: análise de um grupo prioritário para a vigilância ao nascimento. Boletim Epidemiológico, 52. https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/boletins-epidemiologicos/edicoes/2021/boletim_epidemiologico_svs_6_anomalias.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. (2021). Orientações integradas de vigilância e atenção à saúde no âmbito da emergência de saúde pública de importância nacional: procedimentos para o monitoramento das alterações no crescimento e desenvolvimento a partir da gestação até a primeira infância, relacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infeciosas dentro da capacidade operacional do SUS. Brasília: Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_integradas_vigilancia_atencao_emergencia_saude_publica.pdf

Cosme, H. W., Lima, L. S., & Barbosa, L. G. (2017). Prevalência de anomalias congênitas e fatores associados em recém-nascidos do município de São Paulo no período de 2010 a 2014. Revista Paul. Pediatria, 35(1). 10.1590/1984-0462/;2017;35;1;00002

Da Silva, J. H., Terças, A. C. P., Pinheiro, L. C. B., França, G. V. A., Atanaka, L., & Schüler-Faccini, L. (2018). Perfil das anomalias congênitas em nascidos vivos de Tangará da Serra, Mato Grosso, 2006-2016. Epidemiol. Serv. Saude, 27(3):e2018008. 10.5123/S1679-49742018000300017

De Paula, G. B., Barros, B. A., Carpini, S., Tincani, B. J., Mazzola, T. N., Guaragna, M. S. & Piveta, C. S. C. et al. (2016). 408 Cases of Genital Ambiguity Followed by Single Multidisciplinary Team during 23 Years: Etiologic Diagnosis and Sex of Rearing. International Journal of Endocrinology, 10.1155/2016/4963574

Ekwochi, U., Asinobi, I. N., Osuorah, D. C. I., Ndu, I. K., Ifediora, C., Amadi, O. F., & Mba, G. S. (2018). Pattern of Congenital Anomalies in Newborn: A 4-Year Surveillance of Newborns Delivered in a Tertiary Healthcare Facility in the South-East Nigeria. Journal of Tropical Pediatrics,64:304–311. 10.1093/tropej/fmx067

Freitas, L. C. S., Nunes, A. A., Meneguci, J., do Nascimento Neto, G. C., & Castro, S. S. (2021). Associação de anomalias congênitas em nascidos vivos com seus perfis obstétrico-neonatal e sociodemográfico. Texto & Contexto Enfermagem, 30:e20200256. 10.1590/1980-265X-TCE-2020-0256

Garcia, L. P. (2018). Epidemia do vírus zika e microcefalia no Brasil: emergência, evolução e enfrentamento. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8282/1/td_2368.pdf

Gedamu, S., Sendo, E. G., Daba, W. (2021). Congenital Anomalies and Associated Factors among Newborns in Bishoftu General Hospital, Oromia, Ethiopia: A Retrospective Study. Journal of Environmental and Public Health. doi:10.1155/2021/2426891

Gonçalves, M. K. S., Cardoso, M. D., Lima, R. A. F., De Oliveira, C. M., & Bonfim, C. V. (2021). Prevalência e fatores associados às malformações congênitas em nascidos vivos. Acta Paul Enferm., 34:eape00852. 10.37689/actaape/2021ao00852

Guimarães, A. L. S., Barbosa, C. C., de Oliveira, C. M., Maia, L. T. S., & Bonfim, C. V. (2019). Análise das malformações congênitas a partir do relacionamento das bases de dados de nascidos vivos e óbitos infantis. Rev. Bras. Saude Mater. Infant.,19(4): 925-933. 10.1590/1806-93042019000400010

Kurdi, A. M., Majeed-Saidan, M. A., Rakaf, M. S. A., AlHashem, A. M., Botto, L. D., Baaqeel, H. S., & Ammari, A. N. (2019). Congenital anomalies and associated risk factors in a Saudi population: a cohort study from pregnancy to age 2 years. BMJ Open,9: e026351. doi:10.1136/bmjopen-2018-026351

Lima-Costa, M. F. & Barreto, S. M. (2003). Tipos de estudos epidemiológicos: Conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiol. Serv. Saúde, 12(4):189-201. 49742003000400003

Luz, G. S., Karam, S. M., & Dumith, S. C. (2019). Anomalias congênitas no estado do Rio Grande do Sul: análise de série temporal. Rev Bras Epidemiol., 22:e190040. 10.1590/1980-549720190040

Martins, A. C. P., Alves, J. M., Rocha, J. F. D., Mendes, D. C., Caldeira, A. P., & Vieira, M. A. (2019). Perfil epidemiológico dos recém-nascidos com anomalias congênitas em microrregiões do norte do estado de Minas Gerais, Brasil. Temas em Saúde, 19(5):279-298. https://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2019/10/19516.pdf

Mendes, I. C., Jesuino, R. S. A., Pinheiro, D. D. S., & Rebelo, A. C. S. (2018). Anomalias congênitas e suas principais causas evitáveis: uma revisão. Rev Med Minas Gerais, 28:e-1977. 10.5935/2238-3182.20180011

Muniz, N.F., Spigolon, D.N., de Melo, W.A., Costa, M. A. R., & Nunes, A.A. (2021). Fatores relacionados à mortalidade infantil por anomalias congênitas, Paraná, Brasil 2010-2019. Research, Society and Development, 10 (10): e58101018421.10.33448/rsd-v10i10.18421

Paixão, E. S., Rodrigues, M. S., Cardim, L. L., Oliveira, J. F., Chatarina, L. C., Costa, M. C. N. & Barreto, M. L. et al. (2019). Impact evaluation of Zika epidemic on congenital anomalies registration in Brazil: An interrupted time series analysis. PLoS Negl Trop Dis.,13(9): e0007721. doi:10.1371/journal. pntd.0007721

Pedraza, D. F. (2012). Qualidade do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC): análise crítica da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 17(10), 2729-2737. https://www.scielo.br/j/csc/a/JdcH5qb6C4Zd6p9YdmSppVK/?lang=pt

Pinto Junior, E. P., da Luz, L. A., Guimarães, M. A. P., Tavares, L. T., Brito, T. R. S., & Souza, G. D. F. (2017). Prevalência e fatores associados às anomalias congênitas em recém-nascidos. Rev Bras Promoç Saúde,30(3). 10.5020/18061230.2017.6467

R Core Team. (2021). R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Áustria.

Reis, L. C., Barbian, M. H., Cardoso-dos-Santos, A. C., Silva, E. V. L., Boquett, J. A., & Schuler-Faccini, L. (2021). Prevalências ao nascimento de anomalias congênitas entre nascidos vivos no estado do Maranhão de 2001 a 2016: análise temporal e espacial. (2021). Rev Bras Epidemiol., 24:e210020. Supl.1. 10.1590/1980-549720210020.supl.1

Trevilato, G. C., Riquinho, D. L., Mesquita, M. O., Rosset, I., Augusto, L. G. S., & Nunes, L. N. (2022). Anomalias congênitas na perspectiva dos determinantes sociais da saúde. Cad. Saúde Pública,38(1):e00037021. doi:10.1590/0102-311X00037021

Vanassi, B. M., Parma, G. C., Magalhães, V. S., dos Santos, A. C. C., & Iser, B. P. M. (2022). Anomalias congênitas em Santa Catarina: distribuição e tendências no período de 2010–2018. Rev Paul Pediatr.,40: e2020331. 10.1590/1984-0462/2022/40/2020331

World Health Organization. (2014). Birth defects surveillance: a manual for programme managers. WHO. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/110223/9789241548724_eng.pdf;jsessionid=52B268DF858C2D51E5B01A7BAF784C12?sequence=1

World Health Organization. (2020). Congenital anomalies. WHO. https://bit.ly/3uphr0q

Published

22/04/2022

How to Cite

QUIRINO, I. C. P.; FONSECA, M. R. C. C. da . Trend and epidemiological profile of congenital anomalies in newborns in São Paulo (2000 to 2019). Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 6, p. e12211629045, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i6.29045. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/29045. Acesso em: 20 apr. 2024.

Issue

Section

Health Sciences