A importância da fisioterapia na anorgasmia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31047Palavras-chave:
Sexualidade; Disfunção sexual; Fisioterapia.Resumo
Introdução: A disfunção sexual feminina acontece quando a mulher não consegue concretizar ou tenha qualquer desarranjo relacionado ao desejo sexual, excitabilidade, orgasmo ou dor sexual. A anorgasmia é uma situação clínica, que acomete principalmente mulheres e tem origem por diversas causas, podendo estar relacionada à traumas, alterações físicas ou fisiológicas. Nos últimos anos houve maior incidência de mulheres com disfunções sexuais, e neste âmbito, surge a fisioterapia como um avanço relacionado ao tratamento e principal alternativa eficaz para mulheres que apresentam essas disfunções. Objetivo: Proporcionar o embasamento científico para fundamentar os melhores tratamentos fisioterapêuticos para mulheres com anorgasmia, visto que as técnicas fisioterápicas utilizadas são relativamente recentes no tratamento de mulheres com essa disfunção. Metodologia: Trata-se de um levantamento bibliográfico sobre o papel da fisioterapia no tratamento da disfunção sexual feminina. Considerações finais: O tratamento para mulheres acontece com ou sem parceiros. O ato de se “tocar”, conhecer seu corpo e entender como tudo funciona já faz parte do tratamento, e o apoio do parceiro e acompanhamento psicológico traz mais coragem para as mulheres enfrentar este momento. Atualmente existem diversas técnicas fisioterapêuticas que promovem a melhora das disfunções sexuais, elas devem ser aliadas à conscientização das mulheres e de seus companheiros. Além disso, os fisioterapeutas devem ter embasamento científico na abordagem ao tratamento e permanecer em constante atualizações, demonstrando a eficácia dos tratamentos e responsabilidade na adequação das terapêuticas instituídas de acordo com as principais queixas informadas por cada mulher.
Referências
Abdo, C. H. N; Fleury, H. J (2006). Aspectos diagnósticos e terapêuticos das disfunções sexuais femininas. Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo), v. 33, p. 162-167, 2006.
American Psychiatric Association (2014). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (5ª Ed.) Porto Alegre: Artmed.
Campanari, C. S. de O; Sales, C. M (2021). Atuação Fisioterapêutica nas Disfunções Sexuais Femininas. Repositório FAEMA, 2021.
Coffito. 2011. Resolução n° 401/2011 – Disciplina a Especialidade Profissional De Fisioterapia Na Saúde Da Mulher e dá Outras Providências. https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=3164
Cortes, H. M. et al (2021). Sexualidade e Religiosidade: uma revisão integrativa de literatura. Research, Society and Development, v. 10, n. 2, p. e37910212540-e37910212540, 2021.
Della Mea, C. P; Riva, F (2015). Expressões da sexualidade feminina no transtorno de personalidade borderline. Aletheia, v. 46, p. 103-119, 2015.
Ferreira A.L. C. G et al (2007). Disfunç-ões sexuais femininas. Femina, v. 35, n. 11, p. 689-95, 2007.
Fleury-Teixeira, E; Meneghel, S N (2015). (Ed.). Dicionário Feminino da Infâmia: acolhimento e diagnóstico de mulheres em situação de violência. SciELO-Editora FIOCRUZ, 2015.
Gil, A. C. (2017). Pós-Graduação-Metodologia-Como Elaborar Projetos de Pesquisa-Cap 2
Lara, L. A. da S. et al. (2008) Abordagem das disfunções sexuais femininas. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 30, n. 6, p. 312-321, 2008.
Marques, P. F. et al (2022). Sexualidade Feminina e Movimentação Corporal: Um relado de experiência. Revista Baiana de Enfermagem, v. 36, 2022.
Mendonça, C. R. de; Amaral, W. N (2011). do. Tratamento fisioterapêutico das disfunções sexuais femininas-Revisão de literatura. Femina, v. 39, n. 3, p.141, 2011.
Milanese, C. V. S (2020). As influências do feminismo na sexualidade das mulheres brasileiras. Estudos em Sexualidade Volume 2, p. 90, 2020.
Najafabady, M. T.; Salmani, Z.; Abedi, P (2011). Prevalence and related factors for anorgasmia among reproductive aged women in Hesarak, Iran. Clinics, v. 66, p. 83-86, 2011.
Nagamine, B. P.; Dantas, R. da S; Silva, K.C.C da (2021). A importância do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico na saúde da mulher. Research, Society and Development, v. 10, n. 2, p. 4-10, 2021.
Pavanwlo, D.D; Dreher, D. Z (2021). Fisioterapia na anorgasmia feminina: uma revisão integrativa. In: Congresso Internacional em Saúde. 2021.
Piassarolli, V. P et al (2010). Treinamento dos músculos do assoalho pélvico nas disfunções sexuais femininas. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 32, p. 234-240, 2010.
Prates, S. L (2021). Costa et al. Abordagem fisioterapêutica nas disfunções sexuais femininas: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, v. 10, n. 14, p. e407101422484-e407101422484, 2021.
Souza, L, et al (2020). Fisioterapia na Disfunção Sexual da Mulher: revisão sistemática. Revista Científica FUNVIC, v. 5, n. 2, 2020
Stein, S.R. et al (2018). Entendimento da fisioterapia pélvica como opção de tratamento para as disfunções do assoalho pélvico por profissionais de saúde da rede pública. Revista de Ciências Médicas, v. 27, n. 2, p. 65-72, 2018
Wolpe R., Toriy A.M, Silva F.P da, Zomkowski K, Sperandio FF (2002). Atuação da fisioterapia nas disfunções sexuais femininas: uma revisão sistemática. Acta Fisiátr. [Internet]. 9 de junho de 2015; 22(2):87-92.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Klyvia Rodrigues de Sousa; Suely Amorim Barreira; Karla Camila Correia da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.