Salud pública para personas transexuales, travestis y transgénero: revisión bibliométrica de publicaciones globales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.34013

Palabras clave:

Personas transgénero; Travestismo; Atención primaria de salud; Salud pública.

Resumen

El objetivo de este estudio fue identificar la producción científica mundial sobre transexuales, travestis y personas transgénero, en relación con el volumen de publicaciones, su dinámica temporal y los países de publicación. Se trata de una revisión bibliométrica con recolección de datos realizada entre abril y julio de 2022, mediante consulta de las bases de datos bibliográficas Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud, MEDLINE vía PubMed y la Biblioteca Virtual en Salud. Se incluyeron un total de 923 publicaciones, de las cuales el 57,10% se publicaron en revistas de los Estados Unidos de América, el 20,91% en Inglaterra y el 7,48% en Brasil. Hubo un aumento en la frecuencia de publicaciones a nivel mundial en el período de 2010 a 2016, con una variación porcentual anual de 58,2% (IC 95%: 40,8 - 77,8), y, en el período final de la serie histórica de 2016 a 2021 de 19,9% por año (IC 95%: 2,8 - 39,9). Las publicaciones se han vuelto más heterogéneas entre las diversas áreas del conocimiento científico y, aunque las grandes áreas de la salud tienen mayor relevancia en la cantidad de publicaciones, existe una mayor diversidad de estudios en el ámbito académico. Así, se podrán formular y aplicar nuevas políticas públicas para profundizar las acciones de salud en Brasil y en el mundo, así como nuevas estrategias de debate social y ampliación de temas en investigación científica.

Citas

Arán, M., Murta, D., & Lionço, T. (2009). Transexualidade e saúde pública no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 14(4), 1141-1149. https://doi.org/10.1590/S1413-81232009000400020

Branch, S. M. A. (2017). Joinpoint Regression Program. Program SR, Institute NC.

Brasil. (2015). Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Transexualidade e travestilidade na saúde. Brasília. https://direito.mppr.mp.br/arquivos/File/TransexualidadeTravestilidadeSaude.pdf

Brasil (2013). Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (BR). Relatório sobre violência homofóbica no Brasil: ano de 2012. Brasília.

Brasil. (2013). Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais/Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Brasília: (1ª. ed.,) 1. Reimp. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_lesbicas_gays.pdf

Brasil. (2013). Portaria nº 2.803, de 19 de novembro de 2013. Redefine e amplia o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União 2013; 19 nov.

Brasil. (2008). Portaria nº 1.707, de 18 de agosto de 2008 (Revogada pela PRT GM/MS nº 2803 de 19.11.2013). Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Processo Transexualizador, a ser implantado nas unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Diário Oficial da União 2008; 14 out.

Campos, A. L. O., Cerqueira, A. B. F., Sousa, B. C., Santos, D. L., Moura, E. L., Costa, E. R. F., Carmo Filho, G. C., & Silva, A. C. B. (2020). Doctor-Patient Relationship: the challenges in including transgender and transgender people in the SUS. Research, Society and Development, 9(12), e27791210973. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.10973

Carvalho Pereira, L. B., & Chazan, A. C. S. (2019). O Acesso das Pessoas Transexuais e Travestis à Atenção Primária à Saúde: uma revisão integrativa. Revista Brasileira De Medicina De Família E Comunidade, 14(41), 1795. https://doi.org/10.5712/rbmfc14(41)1795

Cruvinel, C., Lemos, D. S., Mello, V. H. E., Monteiro, J. C., & Orfão, N. H. (2021). Trans and diverse gender population: access to health services in Brazil. Research, Society and Development, 10(10), e439101019069. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.19069

Depret, D., Neto, M., Acioli, S., Cabral, I. E., Caravaca-Morera, J., & Rafael, R. M. R. (2020). Acesso de travestis e mulheres transexuais a serviços de Atenção Primária à Saúde: revisão integrativa de literatura. Research, Society and Development, 9(10), e2149108595. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8595

Marques Filho, E. G., Figueirêdo, L. S., Holanda, J. S., Martins, J. G. B., Moura, V. R. L., Sousa, E. A., Lima, H. L. B. P. (2020). Direito à saúde de pessoas trans e travestis: uma analogia das políticas públicas do Brasil e Argentina. Research, Society and Development, 9(9), 610997796. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7796

Martinez-Beneito, M. A., García-Donato, G., & Salmerón, D. (2011). Bayesian joinpoint regression model with unknown number of break-points. Annals of Applied Statistics, 5(3), 2150-2168. https://doi.org/10.1214/11-AOAS471

Merhi, T. E. T. C. (2021). Transexualidade na atenção primária de saúde: um relato de experiência em uma unidade de uma cidade em Goiás. Brazilian Journal of Development, 7(1), 7074-7082. https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-479

Oliveira, I., & Romanini, M. (2020). (Re)escrevendo roteiros (in)visíveis: a trajetória de mulheres transgênero nas políticas públicas de saúde. Saúde e Sociedade, 29(1), e170961. https://doi.org/10.1590/S0104-12902020170961

Rocon, P. C., Wandekoken, K. D., Barros, M. E. B., Duarte, M. J. O., & Sodré, F. (2020). Acesso à saúde pela população trans no Brasil: nas entrelinhas da revisão integrativa. Trabalho, Educação e Saúde, 18(1), e0023469. https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00234.7

Rodrigues, N. G., Silva, C. H., & Araujo, I. S. (2019). Visibilidade de pessoas trans na produção científica brasileira. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, 13(3), 658-670. https://doi.org/10.29397/reciis.v13i3.1723

Santos, C. M. C., Pimenta, C. A. M., & Nobre, M. R. C. (2007). A estratégia PICO para a construção da pergunta de pesquisa e busca de evidências. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 15(3), 508-5 11. https://doi.org/10.1590/S0104-11692007000300023

Schwend, S. (2020). A. Trans health care from a depathologization and human rights perspective. Public Health Reviews, 41(3). https://doi.org/10.1186/s40985-020-0118-y

Souza, J. F. J., Lacerda, T. F., Manchola, C., & Garrafa, V. (2013). O Processo Transexualizador no SUS - implicações bioéticas. Revista Brasileira de Bioética, 9(1-4), 34-53. https://doi.org/10.26512/rbb.v9i1-4.7755

Publicado

02/09/2022

Cómo citar

BERNARDES, V. H. .; SOUZA, L. A. F. de .; SANTOS, I. L. dos .; OLIVEIRA, R. E. M. de .; MELO, L. P. de .; BARAGATTI, D. Y. .; CABRAL, E. R. de M. .; BASTOS, T. F. de; MELO, M. C. de . Salud pública para personas transexuales, travestis y transgénero: revisión bibliométrica de publicaciones globales. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 11, p. e552111134013, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i11.34013. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/34013. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Revisiones