Proporção de casos novos diagnosticados com grau 2 de incapacidade física na população com hanseníase do Estado do Pará, Brasil, no período de 2016 a 2020

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.35399

Palavras-chave:

Hanseníase; Saúde coletiva; Epidemiologia.

Resumo

Objetivo: Verificar as taxas de detecção de casos novos de hanseníase no Estado do Pará. Metodologia: Estudo quantitativo, retrospectivo, descritivo-exploratório. Resultados e discussão: 11.687 casos novos de hanseníase foram notificados no Estado do Pará, no período de 2016 a 2020. A correlação entre a alta densidade de casos e a distribuição dos graus de incapacidade física pode indicar ineficiência da vigilância epidemiológica, uma vez que foi distribuída de forma diferenciada pelas 12 Regiões de Integração do Pará. Considerações finais: Pode-se concluir por esse estudo que as incapacidades físicas representam um desafio para o Programa Nacional de Controle da Hanseníase (PNCH) e em todos os níveis de atenção, no Estado do Pará.

Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde (2017). Guia prático sobre a Hanseníase. Brasília, 2017. https//:www.saude.gov.br/hanseníase.

Brasil. Ministério da Saúde. (2009). Portaria Conjunta nº 125, de 26 de março de 2009. Define ações de controle da hanseníase. Anexo III. Formulário para avaliação do grau de incapacidade física. Diário Oficial da União. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/2009/poc0125_26_03_2009.html

Brasil. Ministério da saúde. (2016). Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública: manual técnico-operacional. http://portal.saude.pe.gov.br/sites/portal.saude.pe.gov.br/files/diretrizes_para_._eliminacao_hanseniase_-_manual_-_3fev16_isbn_nucom_final_2.pdf

Costa, T. N. M., Pereira, C. C., de Freitas, E. V., Viana, I. M., Neto, G. I. L., de Souza, L. C., & Mendes, Y. B. (2022). Hanseníase em adultos na região metropolitana de Belém: análise da classificação do grau de incapacidade física e operacional. Research, Society and Development, 11(2), e43911225976-e43911225976. https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/25976/22731.

de Andrade Goiabeira, Y. N. L., Rolim, I. L. T. P., de Aquino, D. M. C., dos Santos, L. H., Lima, A. B. S., & da Silva Soeiro, V. M. (2018). Programa de controle da hanseníase em capital hiperendêmica: uma avaliação operacional. Revista Baiana de Enfermagem‏. https://periodicos.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/25144

Elesbão, I., & Liska, G. R. (2017). Testes de aderência aplicados no ajustamento da distribuição normal às notas médias de duas turmas. Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, 9(1). https://periodicos.unipampa.edu.br/index.php/SIEPE/article/view/85870/9975.

Gonçalves, N. V., Alcântara, R. C. C., Sousa Júnior, A. D. S., Pereira, A. L. R. R., Miranda, C. D. S. C., Oliveira, J. S. D. S., & Palácios, V. R. D. C. M. (2018). A hanseníase em um distrito administrativo de Belém, estado do Pará, Brasil: relações entre território, socioeconomia e política pública em saúde, 2007-2013. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 9(2), 21-30. http://dx.doi.org/10.5123/s2176-62232018000200003.

Hespanhol, M. C. L., Domingues, S. M., & Uchôa-Figueiredo, L. D. R. (2021). O diagnóstico tardio na perspectiva do itinerário terapêutico: grau 2 de incapacidade física na hanseníase. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 25. https://www.scielo.br/j/icse/a/QtNvjHfTP4Ry5q74xRqPgkM/?lang=pt&format=html

Lages, D. dos S., Kerr, B. M., Bueno, I. de C., Niitsuma, E. N. A., Vidal, S. L., Reis, G. C. S., Carvalho, T. A. C., & Lana, F. C. F. (2022). Avaliação do Grau de Incapacidade Física Por Hanseníase em Minas Gerais. Epitaya E-Books, 1(12), 151-160. https://doi.org/10.47879/ed.ep.2022557p151

Palácios, V. R. C. M., et al. (2013). Hanseníase e gravidez no Estado do Pará: uma perspectiva epidemiológica. Rev.Soc.Bras.Med.Trop, 46(4), 453-460. https://doi.org/10.1590/0037/-8682-0019-2013.

Ribeiro, M. D. A., Silva, J. C. A., & Oliveira, S. B. (2018). Estudo epidemiológico da hanseníase no Brasil: reflexão sobre as metas de eliminação. Revista Panamericana de Salud Pública, 42, e42. https://www.scielosp.org/article/rpsp/2018.v42/e42/.

Souza, C. D. F. D., Medronho, R. D. A., Santos, F. G. B., Magalhães, M. D. A. F. M., & Luna, C. F. (2020). Modelagem espacial da hanseníase no estado da Bahia, Brasil, (2001-2015) e determinantes sociais da saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 25(8), 2915-2926. Recuperado em: https://www.scielo.br/pdf/csc/v25n8/1413-8123-csc-25-08-2915.pdf.

Silva, J. S. R. D., Palmeira, I. P., Sá, A. M. M., Nogueira, L. M. V., & Ferreira, A. M. R. (2018). Fatores sociodemográficos associados ao grau de incapacidade física na hanseníase. Revista Cuidarte, 9(3), 2338-2348. http://www.scielo.org.co/scielo.php?pid=S221609732018000302338&script=sci_arttext&tlng=pt

Downloads

Publicado

21/10/2022

Como Citar

DERGAN , M. R. A. .; GONÇALVES, N. V. .; SOUSA JÚNIOR , A. da S. .; REZENDE, M. A. C. de .; CARNEIRO, D. M. M. .; PALÁCIOS, V. R. da C. M. Proporção de casos novos diagnosticados com grau 2 de incapacidade física na população com hanseníase do Estado do Pará, Brasil, no período de 2016 a 2020. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 14, p. e114111435399, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i14.35399. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/35399. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

v. 11 n. 14

Seção

Ciências da Saúde

Licença

Copyright (c) 2022 Marcela Raíssa Asevedo Dergan ; Nelson Veiga Gonçalves; Alcinês da Silva Sousa Júnior ; Manoel Antônio Costa de Rezende; Danielle Maria Martins Carneiro; Vera Regina da Cunha Menezes Palácios

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.