Correlación espacial y tendencia temporal de las hospitalizaciones por aborto en Brasil y regiones, 2012 a 2021

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36729

Palabras clave:

Estudios de Series Temporales; Análisis Espacial; Aborto; Hospitalización.

Resumen

Objetivo: Analizar temporal y espacialmente las internaciones por aborto en Brasil y regiones de 2012 a 2021. Metodología: Estudio ecológico, con datos del Sistema de Información Hospitalaria (SIH/DATASUS) sobre internaciones por aborto en Brasil y regiones de 2012 a 2021. Hospital Se calcularon las tasas de admisión (HIT) y las tasas bayesianas empíricas espaciales (TBEE). Los TIH se utilizaron para el análisis de tendencias temporales realizado a través de JoinPoint. Para el modelo espacial se utilizaron los TBEE, a través del Índice de Moran (MI). Resultados: La tendencia temporal del aborto por “otros embarazos que terminan en aborto” fue decreciente con Variación Porcentual Anual – APV de -0.7%, el abierto espontáneo también fue decreciente con -3.9% y el aborto por razones médicas tuvo una tasa de crecimiento de 2.5% por año. El Norte fue la única región que mostró un aumento de aborto por otros embarazos, con 2,6% por año, mientras que por razones médicas el aumento fue de 8,9%. La región Sudeste mostró predominio de reducción con -2,7% (otros embarazos) y -4,5% (espontáneos) y Sur con -2,9% (espontáneos) y -3,9% (motivos médicos). En el análisis espacial se identificó una autocorrelación inversa entre el IDH y el RPC y el TBEE de hospitalización. Las regiones Sur y Sudeste mostraron predominio de municipios con índices bajos y alto IDH y RPC, mientras que Norte y Nordeste presentaron índices altos con bajo IDH y RPC. Conclusión: La tendencia temporal fue diversa. El crecimiento se observó en el aborto por razones médicas, principalmente en el Norte, Nordeste y Medio Oeste. El Sudeste y el Sur mostraron una reducción. Hubo una correlación inversa entre el IDH y RPC de los municipios con el TBEE.

Citas

Barini, R., Couto, E., Mota, M. M., Santos, C. T. M. dos, Leiber, S. R., & Batista, S. C. (2000). Fatores Associados ao Aborto Espontâneo Recorrente. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 22(1), 217–223. https://doi.org/10.1590/S0100-72032000000400005

Batista, R. Q., Koch, D. F., Bispo, A. M. de S., Luciano, T. V., & Velten, A. P. C. (2016). Descrição das internações por aborto no estado do Espírito Santo, Brasil. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, 18(2), Art. 2.

Benjamini, Y., & Hochberg, Y. (1995). Controlling the False Discovery Rate: A Practical and Powerful Approach to Multiple Testing. Journal of the Royal Statistical Society: Series B (Methodological), 57(1), 289–300. https://doi.org/10.1111/j.2517-6161.1995.tb02031.x

Bonassa, R. T., Rosa, M. I., Madeira, K., & Simões, P. W. (2015). Caracterização de casos de internação por abortos complicados na macrorregião Sul Catarinense. Arquivos Catarinenses de Medicina, 44(3), Art. 3.

Resolução No 510, de 07 de abril de 2016, (2016) (testimony of Brasil & Conselho Nacional de Saúde), Diário Oficial da União. http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf

Brasil & Secretaria de Atenção à Saúde. (2007). Manual técnico do Sistema de Informação Hospitalar. Ministério da Saúde.

Câmara, G., Carvalho, M. S., Cruz, O. G., & Correa, V. (2004). Análise de Dados de Área. Em Análise Espacial de Dados Geográficos (1o ed, p. 44). EMBRAPA.

Cardoso, B. B., Vieira, F. M. dos S. B., & Saraceni, V. (2020). Aborto no Brasil: O que dizem os dados oficiais? Cadernos de Saúde Pública, 36. https://doi.org/10.1590/01002-311X00188718

Carvalho, A. X. Y. de, Silva, G. D. M. da, Almeida Júnior, G. R. de, & Albuquerque, P. H. M. de. (2012). Taxas bayesianas para o mapeamento de homicídios nos municípios brasileiros. Cadernos de Saúde Pública, 28, 1249–1262. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2012000700004

Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). (2018). Uma mulher morre a cada 2 dias por aborto inseguro, diz Ministério da Saúde. Cofen – Conselho Federal de Enfermagem. http://www.cofen.gov.br/uma-mulher-morre-a-cada-2-dias-por-causa-do-aborto-inseguro-diz-ministerio-da-saude_64714.html

Domingues, R. M. S. M., Fonseca, S. C., Leal, M. do C., Aquino, E. M. L., & Menezes, G. M. S. (2020). Aborto inseguro no Brasil: Revisão sistemática da produção científica, 2008-2018. Cadernos de Saúde Pública, 36. https://doi.org/10.1590/0102-311X00190418

Fonseca, S. C., Domingues, R. M. S. M., Leal, M. do C., Aquino, E. M. L., & Menezes, G. M. S. (2020). Aborto legal no Brasil: Revisão sistemática da produção científica, 2008-2018. Cadernos de Saúde Pública, 36. https://doi.org/10.1590/0102-311X00189718

Freitas, S. N. B. F. N. B., Rufino, A. C., & Madeiro, A. P. (2020). Tendência das internações hospitalares por complicações de aborto no Brasil, 2000-2015 | Revista Eletrônica Acervo Saúde. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 12(10), 1–8.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Censo demográfico. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/se/aracaju/panorama

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2013). Projeção da População do Brasil por sexo e idade: 2000-2060. IBGE. https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_populacao/2013/default_tab.shtm

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019). PNAD Contínua—Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/educacao/17270-pnad-continua.html?edicao=28203&t=resultados

Kim, H. J., Fay, M. P., Feuer, E. J., & Midthune, D. N. (2000). Permutation tests for joinpoint regression with applications to cancer rates. Statistics in Medicine, 19(3), 335–351. https://doi.org/10.1002/(sici)1097-0258(20000215)19:3<335::aid-sim336>3.0.co;2-z

Li, H. Z., & Du, L. B. (2020). [Application of Joinpoint regression model in cancer epidemiological time trend analysis]. Zhonghua Yu Fang Yi Xue Za Zhi [Chinese Journal of Preventive Medicine], 54(8), 908–912. https://doi.org/10.3760/cma.j.cn112150-20200616-00889

Lima-Costa, M. F., & Barreto, S. M. (2003). Tipos de estudos epidemiológicos: Conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 12(4). https://doi.org/10.5123/S1679-49742003000400003

Luzardo, A. J. R., Castañeda Filho, R. M., & Rubim, I. B. (2017). Análise Espacial Exploratória Com O Emprego Do Índice De Moran. GEOgraphia, 19(40), 161. https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2017.v19i40.a13807

Menezes, G. M. S., Aquino, E. M. L., Fonseca, S. C., & Domingues, R. M. S. M. (2020). Aborto e saúde no Brasil: Desafios para a pesquisa sobre o tema em um contexto de ilegalidade. Cadernos de Saúde Pública, 36, e00197918. https://doi.org/10.1590/0102-311x00197918

Oliveira, M. T. S., Oliveira, C. N. T., Marques, L. M., Souza, C. L., & Oliveira, M. V. (2020). Fatores associados ao aborto espontâneo: Uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 20, 361–372. https://doi.org/10.1590/1806-93042020000200003

QGIS. (2022). QGIS: Um Sistema de Informação Geográfica livre e aberto. https://qgis.org/pt_BR/site/

Ribeiro, C. L., Albuquerque, F. de O., & Souza, A. R. de. (2017). Internações por aborto espontâneo: um retrato de sua ocorrência em Fortaleza. Enfermagem em Foco, 8(1), Art. 1. https://doi.org/10.21675/2357-707X.2017.v8.n1.584

Rojas, R. F., Rojas, P. F. B., Silva, F. C. da, & Damm, M. B. (2021). Prevalência e fatores associados ao aborto em um hospital público da Grande Florianópolis [Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), UNISUL]. https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/17401

Silva, M. C. B. da, Knauth, D. R., Borges, R. B., Nunes, L. N., & Giugliani, C. (2021). Análise dos registros de atendimentos de mulheres que realizaram aborto previsto em lei em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 37. https://doi.org/10.1590/0102-311X00282920

Surveillance Research Program. (2022). JoinPoint Regression Program. (4.9.0.1) [Statistical Methodology and Applications Branch].

Uliana, M. D., Marin, D. F. D., Silva, M. B. da, Giugliani, C., & Iser, B. P. M. (2022). Internações por aborto no Brasil, 2008-2018: Estudo ecológico de série temporal. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 31. https://doi.org/10.1590/S1679-49742022000100017

Publicado

02/11/2022

Cómo citar

GOIS, M. S. A.; NOGUEIRA, M. de P. . Correlación espacial y tendencia temporal de las hospitalizaciones por aborto en Brasil y regiones, 2012 a 2021. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 14, p. e460111436729, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i14.36729. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36729. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud