Influence of grandmothers on the care of newborn in Angola

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i11.43808

Keywords:

Grandparents; Newborn; Postpartum women; Health professionals; Intergenerationality.

Abstract

Newborn care practices vary depending on cultural traditions within communities. These practices are essentially promoted by the figure of the grandmother, who takes an active part in care. This article aimed to analyze the influence of grandmothers on newborn care, according to the testimonies of postpartum women. And it corresponds to a descriptive study, exploratory, comparative and cross-sectional study, with qualitative methodology, carried out in Angola, with a non-probabilistic convenience sample, consisting of 40 Angolan mothers of newborns. There was a high presence and influence of grandmothers in care, marked by the transmission of knowledge rooted in their culture and beliefs, adopting care behaviors that are sometimes not recommended, as is the case of applying homemade solutions to the umbilical stump, which cause infections. Despite the ineffectiveness of these practices and the damage to the newborn's health being scientifically proven, in many cases they continue to be the first choice in umbilical stump care. The results reveal the importance of implementing measures by the Ministry of Health of Angola, in order to reinforce and guide the intervention of health professionals, allowing the approach and inclusion of grandmothers in the promotion of health education, through culturally competent care, as recommended by the WHO, improving the quality of neonatal health in Angola.

References

Referências

Alves, F. (2015). Racionalidades Leigas e Produção Local de Saberes em Saúde. In Carapinheiro, G., Correia, T. (orgs), Novos Temas da Saúde, Novas Questões Sociais, Lisboa: Editora Mundos Sociais, 113-128. Disponível:https://www.researchgate.net/publication/332848976_Racionalidades_Leigas_e_Producao_Local_de_Saberes_em_Saude/link/5cd01aa592851c4eab86533a/download. [10 de julho de 2023].

Amado, J. (Coord.) (2017). Manual de Investigação Qualitativa (3ª ed.). Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.

Azambuja, R. M. M., Ramos, N., & Ramos, M. C. P. (2023). Avós e Culturas: Relacionamentos e vivências intergeracionais em tempo de pandemia COVID-19. Research, Society and Development, 12(3), e27312340631. https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40631.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo Edições 70.

Bragato, A., Garcia, L., Camargo, C., Paula, F., Malaquias, B., & Elias, H. (2023) Avós cuidadores de netos: análise do perfil e intensidade dos cuidados Cogitare Enferm. v28:e79812.

Carlo, A., & Travers, P. (2016) Mortalidade Materna e Neonatal: hora de agir. Jornal de Pediatria, Rio de janeiro. 92(6), 543-545. https://www.scielo.br/j/jped/a/xK965RhR3tCBWKc9BSYmLWR/?lang=pt&format=pdf

Carvalho, V., Markus, J., Abaggae, K., Giraldi, S., & Campos, T. (2015). Consenso de cuidado com a pele do recém-nascido. Sociedade Brasileira de Pediatria. http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/flipping-book/consenso-cuidados pele/cuidados-com-a-pele/assets/downloads/publication.pdf

Collière M. F. (2003). Cuidar.... a primeira arte da vida. Lusociência.

Creswell, J. W. (2018). Research Design: Qualitative, Quantitative, and Mixed Methods Approaches.: SAGE Publications.

Laverack, G. (2004). Promoção de saúde. Poder e Empoderamento. Lusodidacta.

Leininger, M., & Mcfarland,R. (2006). Culture care diversity and universality: a worldwide nursing theory. (2a ed.). Jones and Bartlett publishers.

Linhares, E. (2010). Influência intergeracional familiar no cuidado do coto umbilical do recém-nascido e interfaces com os cuidados profissionais. (Dissertação de Mestrado, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, para obtenção do grau de Mestre em Enfermagem e Saúde). Jequié/Ba: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Departamento de Saúde. Disponível em:http://www2.uesb.br/ppg/ppges/wp-content/uploads/2017/03/Eliane-Linhares DissertaC3A7C3A3o_UESB-20101.pdf

Linhares, E., Dias, J., Santos, M., Boery, R., Santos, N., & Marta, F. (2019). Memória coletiva de cuidado ao coto umbilical: uma experiência educativa. Reben. Revista de Enfermagem Brasileira. 72(3), 376-80. http://www.scielo.br/pdf/reben/v72s3/pt_0034-7167-reben-72-s3-0360.pdf

Linhares, E., Marta, F., Dias, J., & Santos, M. (2017). Influência geracional familiar no banho do recém-nascido e prevenção de onfalites. Revista de Enfermagem UFPE. Recife. 11(11), 4678-86. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/download/231209/25214

Linhares, L., Silva, L., Rodrigues, V., & Araújo, R. (2012). Influência intergeracional no cuidado do coto umbilical do recém-nascido. Texto Contexto Enfermagem. Florianópolis. 21(4), 828-836. http://www.scielo.br/pdf/tce/v21n4/13.pdf

Loureiro, I., & Miranda, N. (2010). Promover a saúde. Dos fundamentos à acção. Edições Almedina.

Lowdermilk, D. & Perry, S. (2009). O Cuidado em Enfermagem Materna. (7a ed). Lusodidacta.

MINSA (Ministério da Saúde de Angola). (2012). Plano nacional de desenvolvimento sanitário2012-2025. Mais e melhor saúde. (2). República de Angola. Luanda: Ministério da Saúde de Angola.

Miranda, B., Marostica, C., & Matão, L. (2015). Influência do fator cultural no processo de cuidado puerperal. Revista Eletrônica Gestão & Saúde. 3(6), 2444-2459. https://www.researchgate.net/publication/317405192_Influencia_do_fator_cultural_no_processo_de_cuidado_puerperal/link/5a709c0f0f7e9ba2e1caffc7/download .

Monteiro, I. & Ramos, N. (2020). O papel dos avós hindus no bem-estar e saúde dos netos. Actas do 13º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde. Melhorar o bem-estar global através da psicologia da saúde. Covilhã: Faculdade de Ciências da Saúde.

Moscovici, S. (2001). Psychologie Sociale des relations à autrui. Nathan.

Oliveira, A., Moreira, C., Machado, C., Neto, J., & Machado, M. (2006). Crendices e práticas populares: influência na assistência de enfermagem prestada à criança no programa saúde da família. Revista Brasileira em Promoção da Saúde.: Brasil. 19(1), 11-18. https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/955.

Pinto, E. (2005). Perfil epidemiológico, clínico e fatores associados ao óbito em crianças internadas no hospital pediátrico de referência de angola: um estudo transversal. (Dissertação de Mestrado, apresentada no Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira, para obtenção do grau de mestre em Saúde Materno Infantil). Recife: Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira. http://www.imip.org.br/site/ARQUIVOS_ANEXO/Elisabete_de_Ata%C3%ADde_e_Pinto,,20061206.pdf

Ramos, N. (2004a). Psicologia Clínica da Saúde. Universidade Aberta.

Ramos, N. (2004b). A família nos cuidados à criança e na socialização precoce em Portugal e no Brasil. Uma abordagem intercultural e comparativa. In Desafios de comparação. Família, mulheres e género em Portugal e no Brasil. Oeiras: Celta Editora, pp-149-190.

Ramos, N. (2005). Relações e solidariedades intergeracionais na família: dos avós aos netos. Revista Portuguesa de Pedagogia. 39(1),195-216. http://hdl.handle.net/10400.2/7419

Ramos, N. (2008). Família, Cultura e Relações Intergeracionais. In R. Reis (Org.), Actas do Congresso Solidariedade Intergeracional (pp. 315-329). CEMRI, Univ. Aberta, 12-15 de Janeiro 2005. http://hdl.handle.net/10400.2/9982

Ramos, N. (2012). Família e maternidade em contexto migratório e intercultural. In: Ramos, N., Mendes, E., Silva, A., & Porfírio, J. (2012). Família, Educação e Desenvolvimento no séc. XXI: Olhares Interdisciplinares. Instituto Politécnico de Portalegre - Escola Superior de Educação. Disponível em: https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/9495/1/Ramos.%20N.%202012%20Familia%2c%20maternidade%20e%20migração.pdf

Ramos, N. (2013). Relationships and Intergenerational Solidarities – Social, educational and health challenges. In A. Oliveira (Coord), Promoting conscious and active learning and aging: How to face current and future challenges? (pp. 129-145). Imprensa da Universidade de Coimbra https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/5817/1/CEMRI_Natalia_Ramos_E-book_Promoting...._2013.pdf

Ramos, N. (2014). Avós e netos através da(s) imagem(s) e das culturas. In N. Ramos, M. Marujo, & A. Baptista, A voz dos avós: migração, memória e património cultural (2ª ed., pp. 33-56). Gráfica de Coimbra. http://hdl.handle.net/10400.2/5816

Ramos, N. (2016). Mães e famílias entre culturas: saúde, desenvolvimento e cuidados interculturais. In Rocha, M., Ramos, N., Santos, S., Costa, M. D. (org.). Seguridade Social, Interculturalidades e Desigualdades na Contemporaneidade. Natal: EDUFRN, 229-269. https://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/6381

Ramos, N. (2017). Família, solidariedade e relações intergeracionais e de género: avós e netos na contemporaneidade. Cap.12. In. Pais, avós e relacionamentos intergeracionais na família contemporânea. 5. Coleção estudos sobre família.

Ramos, N., Tavares, E. (2020). Cuidados de mães Angolanas ao recém-nascido: Abordagem Intercultural. In H. Pereira, S. Monteiro, G. Esgalhado, A. Cunha, I. Leal (Ed.), Atas 13º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde - Melhorar o Bem-Estar Global através da Psicologia da Saúde. UBI, Covilhã, 30 janeiro a 1 de Fevereiro, 2020. Lisboa, ISPA, 313- 322. http://hdl.handle.net/10400.2/9190

Ribeiro, A., & Zucolotto, M. (2015). Avós cuidadoras e seus netos: uma reflexão sobre as configurações familiares. Disciplinarum Scientia. Série: Ciências Humanas.16(1):27-41. https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumCH/article/view/1838

Ribeiro, M., Brandão, M. (2011). A produção científica da enfermagem sobre coto umbilical. Revista Interdisciplinar NOVAFAPI, (4)3, 54-59. Disponível em: https://revistainterdisciplinar.uninovafapi.edu.br/revistainterdisciplinar/v4n3/revisao/rev3_v4n3..pdf

Ribeiro, O., Matos, M., Santos, M., & Lopes, J. (2009). Multiculturalidade- Perspectivas de Enfermagem: Contributos para Melhor Cuidar. Lusociência

Rodrigues, J. P. V. (2013). Os avós na família e sociedade contemporânea: uma abordagem intergeracional e intercultural. Universidade Aberta, Tese de Doutoramento em Psicologia, 491 p. http://hdl.handle.net/10400.2/3426

Sequeira, M. (2014) Avós e Netos: Uma Relação Intergeracional na Perspetiva dos Avós – Uma realidade na Freguesia de Alpalhão. Tese de Mestrado em Gerontologia Social, apresentada na Escola Superior de Educação de Portalegre, IPP.

Silva, C., Dantas, J., Souza, F., Silva, R., Lopes, T., & Carvalho, J. (2015). Sentimentos vivenciados por puérperas na realização do primeiro banho do recém‐nascido no alojamento conjunto. Revista o Mundo da Saúde. São Paulo. Brasil. 93(3), 267-286. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/mundo_saude_artigos/Sentimento_vivenciado_%20puerperas.pdf

Simão, R., & Gallo, P. (2013). Mortes infantis em Cabinda, Angola: desafio para as políticas públicas de saúde. Revista Brasileira Epidemiologia. 16(4), 826-837. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v16n4/pt_1415-790X-rbepid-16-04-00826.pdf

Sopa, M. (2009). Representações e práticas da maternidade em contexto multicultural e migratório. (Dissertação de Mestrado, apresentada na Universidade Aberta, para obtenção do grau de Comunicação em Saúde). https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/1343/1/Representações%20e%20Práticas%20da%20Maternidade%20em%20Contexto%20Multicu.pdf

Stanhope, L., & Lancaster, J. (2011). Enfermagem de Saúde Pública. Cuidados de saúde na comunidade centrados na população. Lusodidacta.

Tomey, M., & Alligood, R. (2004). Teóricas de Enfermagem e a sua Obra, Modelos e Teorias de Enfermagem. (5a ed.). Lusociência. Edições Técnicas e Científicas, Lda.

UNICEF (2008). Situação mundial da infância. Sobrevivência infantil. http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/unicef_sowc/sit_mund_inf_2008_sobrevivencia.pdf

UNIGME (United Nations Interagency Group for Child Mortality Estimation). (2018). Levels & Trends in Child Mortality: Report 2018, Estimates developed by the United Nations Interagency Group for Child Mortality Estimation. United Nations Children’s Fund, New York.Disponível:https://www.un.org/en/development/desa/population/publications/mortality/child-mortality-report-2018.asp

WHO (2000). General Guidelines for Methodologies on Research and Evaluation of Traditional Medicine. Geneva: World Health Organization. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/66783/WHO_EDM_TRM_2000.1.pdf?sequence=1

WHO (2006). Pregnancy, Childbirth, Postpartum and Newborn Care: A guide for essential practice. Geneva: World Health Organization. https://apps.who.int/iris/handle/10665/249580

Wong, D. (1999). Enfermagem pediátrica. Elementos Essenciais à Intervenção Efetiva. (5a ed.). Guanabara Koogan S.A.

Zanatta, A, & Motta, C. (2007) Saberes e práticas de mães no cuidado à criança de zero a seis meses. Revista Gaúcha Enfermagem. 28(4), 556-63. https://seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/3152/1725

Published

31/10/2023

How to Cite

TAVARES, E. A. O. .; RAMOS, M. N. P. . Influence of grandmothers on the care of newborn in Angola. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 11, p. e97121143808, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i11.43808. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/43808. Acesso em: 24 dec. 2024.

Issue

Section

Health Sciences