Perfil clínico e epidemiológico dos doadores de sangue do Hemocentro Regional de Montes Claros, Sudeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i12.47747Palavras-chave:
Doação de Sangue; Doadores de Sangue; Epidemiologia; Saúde Pública; Brasil.Resumo
Objetivo: Este estudo visa analisar os perfis clínico e epidemiológico dos candidatos à doação de sangue no Norte de Minas Gerais, Brasil, de 2019 a 2022. Métodos: Busca retrospectiva dos perfis clínico e epidemiológico nos dados dos doadores do Centro de Hemoterapia de Montes Claros de janeiro de 2019 a dezembro de 2022. As variáveis clínicas e epidemiológicas foram avaliadas utilizando um banco de dados de hemoterapia. Resultados: Dos 81.195 candidatos à doação, a maioria era do sexo feminino, maiores de 29 anos, doadores de repetição e doações de reposição. Desses, 18,96% foram considerados inaptos, sendo a maioria do sexo feminino, maiores de 29 anos, doadores de repetição e com doações de reposição. Dentre as causas, destacam-se: comportamento de risco para DST, anemia, hipertensão e Doença de Chagas. Mulheres tiveram mais anemia, hipotensão e Doença de Chagas, enquanto homens apresentaram mais risco para DST, hipertensão, alcoolismo e drogas. Entre os aptos, 2,43% apresentaram inaptidão sorológica, destacando-se hepatite B, sífilis e hepatite C. Conclusão: A frequência de doadoras e doadores de repetição em Montes Claros foi maior que a nacional, com disparidades de inaptidão entre gêneros e possível maior prevalência de sífilis e Doença de Chagas na população local.
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